Bombeiros Voluntários de Valença
Description
Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Valença
Fundada a 27 de julho de 1919 Fundada em 1919, a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Valença tem como missões a protecção e socorro de toda a comunidade Valenciana, assim como o apoio aos concelhos vizinhos.
Formada por perto de 60 elementos no quadro activo, rege-se por valores como espírito de equipa, camaradagem, disciplina e sobretudo, a melhor formação possível dos seus elementos.
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facebook.comASSOCIAÇÕES HUMANITÁRIAS DE BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS “PROFISSIONAIS NA ACÇÃO, VOLUNTÁRIOS POR OPÇÃO” Pelas razões mais tristes, tem-se tornado habitual, anualmente, durante o verão falar de fogos florestais e nos meses seguintes esquecer tudo para no ano seguinte se voltar ao mesmo assunto e recalcar acontecimentos, numa demonstração de falta de aprendizagem que muito fere a sensibilidade e o esforço dos bombeiros que em cada ocorrência vão dando o melhor de si, na protecção e socorro das comunidades de onde irmanam como resposta à impossibilidade dos cidadãos em responderem a problemas de tão grande dimensão que apenas a acção colectiva de um Corpo de Bombeiros é capaz. O regime jurídico das Associações Humanitárias de Bombeiros, bem como as regras da sua associação em federações e confederação, está definido na Lei nº 32/2007, de 13 de agosto. Apenas podem ser associações humanitárias de bombeiros as que tenham por objecto social principal a protecção de pessoas e bens, designadamente socorro de feridos, doentes, náufragos, e a extinção de incêndios, detendo e mantendo activo, para o efeito, um corpo de bombeiros. Prosseguem fins de interesse geral em cooperação com a Administração central, e, é-lhe atribuído o estatuto de utilidade pública administrativa, tendo como universo de actuação, a totalidade da população do território da sua área de intervenção, independentemente da condição de associado, ou não, que cada cidadão possa ter. A associação é uma organização, ou pessoa colectiva composta de pessoas singulares (indivíduos) e/ou colectivas (grupos) unidas em torno de um objectivo comum, sem ter por fim o lucro. Etimologicamente a palavra associação advém do latim associare, formado a partir do termo socius, que quer dizer companheiro. O voluntariado demarca as associações humanitárias de bombeiros dos grupos primários, como a família, bem como das organizações estatais de carácter coercivo. A cooperação distingue as associações das sociedades comerciais, com fins lucrativos e que se movimentam numa pura lógica de mercado. Para que haja participação é necessária motivação, isto é, comportamentos visando um objectivo. Mas para que estes tenham carácter colectivo a solução tem de exceder as capacidades individuais, obrigando, para construir respostas, a esforços conjuntos e articulado em torno de objectivos comuns. A integração da componente humanitária, isto é, daquele que busca promover o bem-estar dos indivíduos, da humanidade, assente na crença ética, que esse bem-estar só poderá ser alcançado quando o ser humano conseguir amar, auxiliar e respeitar o próximo, consubstancia-se no objecto social da associação, ou seja proteger pessoas e bens. O termo "Bombeiro", que está intimamente ligado às bombas, um dos equipamentos que as Corporações consideraram da maior utilidade, surgiu, pela primeira vez, em Lisboa, no ano de 1734. A união de pessoas físicas é essencial e predominante numa associação. A pessoa humana é a pedra angular da pessoa colectiva associação. Para existir uma associação tem de haver uma união, um grupo de pessoas reunidas num espírito ou interesse comum de grupo, apesar de, as organizações também servirem frequentemente interesses puramente pessoais ou individuais. Contudo, as suas características e função primárias são fazer avançar os interesses comuns a grupos de indivíduos. Dum modo geral ninguém está interessado em que a sua influência seja determinante para o outro, mas sim que esta influência, este determinar do outro, reverta sobre si próprio. Outro elemento fundamental, caracterizador da associação humanitária de bombeiros, é o fim não lucrativo. É claro que uma associação pelo fim altruístico que desenvolve nunca terá em vista o lucro, aqui entendido como a distribuição dos resultados, pelos associados. Todavia, as associações podem apresentar saldo positivo no fim de cada exercício económico. O fim não lucrativo, não limita a realização de actividades lucrativas. O lucro é que deve ser redireccionado para benefício da população residente no território onde a associação desenvolve a sua actividade. Apenas nas Regiões Autónomas dos Açores e Madeira, o número de Corpos de Bombeiros é inferior ao número de concelhos, sendo que na média nacional há 1,52 Corpos de Bombeiros por concelho. É muito significativo observar que dos 470 Corpos de Bombeiros existentes em Portugal, 435 (92,5%) são voluntários, isto é, detidos por Associações Humanitárias de Bombeiros. Os restantes 7,5% dividem-se em dois grupos: Bombeiros Privativos 9 no total (1,9%) e Corpos de Bombeiros pertencentes a Municípios, nas suas diferentes formas: municipais, regimento, batalhão ou companhia de sapadores - 26 (5,6%). O financiamento das Associações Humanitárias é proveniente de Receitas próprias (património, legados, etc.), transporte de doentes, Protocolo INEM (Posto PEM e Reserva), apoios da população (peditórios e donativos), apoio das Autarquias através de protocolos e subsídios, e, ainda apoios do Estado através da Lei de Financiamento das AHB (Lei 94/2015, de 13/08). Para melhor se percepcionar o valor do voluntariado na protecção e socorro apresentamos alguns números sumariamente. Os 26 Corpos de Bombeiros profissionais (5,6%) custam ao estado 70 M€. Os 435 Corpos de Bombeiros Voluntários (92,5%) recebem do estado apenas 25,7M€. Para que também se fixe, no Distrito de Viana do Castelo, os cerca de 600 Voluntário no Quadro Activo dos 11 Corpos de Bombeiros Voluntários prestam cerca de 100 000 horas de trabalho voluntário. No Distrito de Viana do Castelo, temos apenas 1 Corpo de Bombeiros Municipais, em Viana do Castelo. São vastas e diversificadas as áreas de actuação dos Corpos de Bombeiros, sem distinção de voluntários ou profissionais: • Combate a incêndios florestais; • Combate a incêndios urbanos; • Combate a incêndios industriais; • Combate a incêndio em aeródromos; • Resgate em grande ângulo; • Emergência médica pré-hospitalar; • Salvamento aquático ou afogamentos; • Desencarceramento em acidentes rodoviários e ferroviários; • Intervenção em incidentes eléctricos; • Intervenção em incidentes hidráulicos; • Intervenção em incidentes com matérias perigosas; • Intervenção em incidentes com redes de gás; • Corte de árvores em risco iminente de queda; • Captura de animais correndo ou oferecendo risco; • Resgate de corpos ou bens submersos; • Prevenção contra incêndio e pânico. Para tão vasto campo de actuação, é necessária formação. Nos Bombeiros ela começa bem cedo na escola de ingresso. Os candidatos a Bombeiros com idade entre os 16 e os 45 anos começam por frequentar 250 horas de formação, distribuídas em seis módulos: 1. Introdução ao Serviço de Bombeiros; 2. Equipamento Manobras e Veículos; 3. Operações de Extinção de Incêndios Urbanos e Industriais; 4. Operações de Extinção de Incêndios Florestais; 5. Tripulante de Ambulância de Transporte ou Técnicas de Socorrismo; 6. Técnicas de Salvamento e desencarceramento. Ao longo de toda a carreira têm que frequentar formação de aperfeiçoamento nas diversas áreas de actuação, e, para progredirem na carreira de bombeiro têm de frequentar formação de progressão. Em diversos momentos a validação dos conhecimentos e das competências adquiridas é feita com a prestação de provas públicas certificadas pela Escola Nacional de Bombeiros. A partir do momento que o bombeiro entra ao serviço fica obrigado a fazer pelo menos 40 de formação/instrução anualmente. Da mesma forma que os bombeiros, os elementos do Quadro de Comando estão sujeitos à frequência e obtenção de aproveitamento de formação específica para o exercício das funções de comandamento. Em suma, as Associações Humanitárias de Bombeiros Voluntários são organização que existem para deter e manter em funcionamento de um Corpo de Bombeiros que mais não é do que um estrutura operacional composta por técnicos de protecção e socorro altamente preparados e treinados para as missões que legalmente se estão atribuídas, é independente do estatuto profissional de cada um. Ser bombeiro profissionalmente competente, nada tem a ver com ser voluntário ou profissional. Todos estão altamente preparados, uns fazem da protecção e socorro a sua profissão, outros transformam-na numa dádiva de tempo generosamente disponibilizada para apoiar os seus concidadãos. Assim, aparenta-se infundada qualquer preocupação que se prenda com a qualidade dos bombeiros, não se podendo dizer o mesmo da quantidade. As maiores exigências e prontidão exigem, cada vez mais uma disponibilidade que é incompatível com o voluntariado em exclusividade. Por isso, com a entrada em vigor da lei enquadradora das Associações Humanitárias, os Corpos de Bombeiros passaram a ser mistos, isto é, a poderem ter bombeiros voluntários e bombeiros profissionais. Assim se abriu caminho à instalação de Equipas de Intervenção Permanente (EIP) de que já existem 5 exemplos no nosso Distrito (Ponte de Lima 2, Arcos de Valdevez, Ponte da Barca e Monção), aguardando-se que com o tempo os restantes autarcas se disponibilizem a apoiar este tipo de organização da protecção e socorro. Sim, porque a responsabilidade da segurança em cada concelho é em primeira instância da responsabilidade da Câmara Municipal. O Presidente da Câmara Municipal é o responsável máximo da Proteção Civil no seu concelho. O modelo misto procura qualificar a resposta acolhendo o voluntariado como a forma central do seu funcionamento. Caso se pretenda profissionalizar a protecção e socorro será necessário colocar centenas de milhões de euros à disposição dos Corpos de Bombeiros o que nos parece que o país não está em condições de fazer. Por tudo o que foi dito facilmente se conclui que a condição de profissional ou de voluntário, nada determina ou limita, na responsabilidade do serviço prestado. Os bombeiros estão tecnicamente preparados e treinados, e, como em todas as actividades há os melhores e os piores. Em Viana do Castelo os cidadãos podem estar descansados as Associações Humanitárias e os seus Corpos de Bombeiros através da Federação de Bombeiros do Distrito de Viana do Castelo, em articulação coma a Escola Nacional de Bombeiros e a Autoridade Nacional de protecção Civil, tudo têm feito para melhorar a formação dos voluntários inovando até na forma como essa formação é concretizada. Veja-se o exemplo que damos ao país quando este ano apresentamos escola de ingresso na carreira de bombeiro de âmbito Distrital, com diversas turmas, tornando a formação mais interessante e permitindo que os estagiários, logo na formação, já comecem a conhecer a realidade do nosso território. Luís Brandão Coelho
Bom dia, Realiza-se hoje, pelas 09h30, um exercicio/simulacro, em conjunto com o INEM, relativamente à temática de Salvamento e Desencarceramento. Neste exercício, com o apoio da empresa Vianas, os operacionais poderão utilizar material de desencarceramento independente, que demonstra a constante evolução dos materiais e técnicas que o mundo dos bombeiros tem vindo a sofrer. O exercicio realiza-se na freguesia de São Pedro da Torre, na Zona Industrial. Contamos com a presença de todos! #bvvalenca #treinarparasalvar #bvv1608 #vsat01 #lucas #vianas
Já podem visitar o presépio no nosso quartel.
Boa noite! É dever do nosso Corpo de Bombeiros, avisar a população do seguinte: "Após nova avaliação das condições meteorológicas, o Governo voltou a prorrogar o período crítico de incêndio, tendo em conta «a provável ausência de precipitação significativa». Devido a este e outros motivos relevantes foi prorrogado até 23 DE NOVEMBRO o período crítico no âmbito do Sistema de Defesa da Floresta contra Incêndios (…) por força das circunstâncias meteorológicas excecionais" Durante o período crítico de incêndios, nos espaços florestais ou agrícolas, é PROIBIDO: • fumar, fazer lume ou fogueiras; • fazer queimas ou queimadas; • lançar foguetes e balões de mecha acesa; • fumigar ou desinfestar apiários, salvo se os fumigadores estiverem equipados com dispositivos de retenção de faúlhas; • fazer circular tratores, máquinas e veículos de transporte pesados que não possuam extintor, sistema de retenção de fagulhas ou faíscas e tapa chamas nos tubos de escape ou chaminés." PORTUGAL SEM FOGOS DEPENDE DE TODOS! #bvvalença
Mais uma vez foi demonstrado o verdadeiro espírito dos nossos BOMBEIROS, recorrer a todos os meios para levar o nome desta instituição o mais longe possível. Como comandante, fico grato pelo vosso empenho e orgulhoso da vossa prestação.
Boa Noite, Realiza-se hoje mais uma edição do Night Urban Trail, uma prova que conjuga a beleza das cidades fronteiriças de Valença (Portugal) e Tuy (Espanha). Este ano, a nossa Associação é representada nesta prova que começa a dar cartas numa modalidade com cada vez mais praticantes! Aos nossos operacionais Luis Alberto Caraux e Luis Ferreira ( Kikas Ferreira ) desejamos uma excelente prova. Provem, uma vez mais, a vossa força, a vossa garra e a vossa perseverança e encham-nos de orgulho como sempre encheram! Boa sorte colegas!!!
Ja falta pouco mais de 24 horas para o grande jogo solidário entre Sport Clube Valenciano e Desportivo de Monção! Este jogo não só conta para o campeonato como também conta para uma grande causa, a dos Bombeiros Voluntários de Valença e Monção! Ao vir apoiar a sua equipa, está a apoiar grandes causas! Contamos consigo!
AVISO À POPULAÇÃO 1. SITUAÇÃO O Instituto Português do Mar e da Atmosfera prevê para os próximos dias a manutenção de um cenário meteorológico caraterizado por tempo seco, com índices muitos baixos de humidade relativa, e vento forte. 2. EFEITOS EXPECTÁVEIS A situação é muito favorável à ocorrência de incêndios rurais que, caso venham a verificar-se, podem evoluir com grande rapidez de propagação e enorme dimensão, uma vez que ainda há grande quantidade de material lenhoso acumulado nos espaços florestais. 3. MEDIDAS PREVENTIVAS O risco descrito exige um cuidado redobrado por parte de todos, nomeadamente a através da adequação dos comportamentos ao uso e fruição do espaço rural, de modo a que se evitem ignições suscetíveis de originar incêndios rurais grandes e facilmente propagáveis. Reiteramos que é PROIBIDO fazer uso do fogo junto a espaços florestais, sendo imperioso que todos os portugueses adequem os seus comportamentos face ao risco existente nessas áreas ao longo dos próximos dias. Assim, recordamos que não é permitido: • Realizar queimadas ou fogueiras; • Utilizar equipamentos de queima e de combustão; • Queimar matos cortados e amontoados ou qualquer tipo de sobrantes de exploração; • Lançar balões com mecha acesa ou qualquer outro tipo de foguetes; • Fumar ou fazer lume de qualquer tipo nos espaços florestais ou vias circundantes; • Proceder à fumigação ou desinfestação de apiários com equipamentos sem dispositivos de retenção de faúlhas. Só a observação rigorosa destes princípios pode garantir a efetiva proteção e defesa da nossa floresta contra incêndios. TOLERÊNCIA ZERO no uso de fogo, pois PORTUGAL SEM FOGOS DEPENDE DE TODOS!