Que voltem para a casa
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Que Voltem Para a Casa somos a associaçom de familiares e amig@s d@s pres@s independentistas galeg@s, pola defesa dos seus dereitos, contra a dispersom penitenciaria
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facebook.comAcidente de trânsito de amizades do preso galego Eduardo Vigo
as consecuencias da dispersion: mais unha vez un accidente nas estradas, nos centos de km que todalas semanas fan as familias e amigos. Desta volta foron as amizades de Edu, por sorte non temos que lamentar danos maiores. a dispersión é tortura!! http://www.diarioliberdade.org/galiza/repressom-e-direitos-humanos/61206-acidente-de-tr%C3%A2nsito-de-amizades-do-preso-galego-eduardo-vigo.html
naiz: - Los familiares del preso Iñaki Bilbao sufren un accidente cuando regresaban de una visita
Desde Que voltem para a casa, queremos manifestar a nossa solidariedade com os familiares accidentados, os segundos em menos de um mes, e denunciar umha vez mais as prácticas ilegais e inhumanas practicadas polo estado espanhol em materia penitenciaria (ao igual que em muitas outras materias). A politica de dispersom é cruel, inhumana e ilegal, e se ceba especialmente com as familias, condenadas de facto a realiçar cada semana viagens de centos e incluso miles de kilometros, o que conleva um gasto económico inmenso e o perigo que suponhem as carreteiras em longas en cansas viagens, accidentes e incluso a morte no asfalto. Por se nom fose pouco a cadeia, para os presos e presas isto acrecenta a preocupaçom polos seus, que junto com o desarraigo que supom estar a centos de kilometros da sua morada, engade umha nova condena a pessoa presa, e que as veces deriba em depresons e altos niveis de estres. Deixade de jogar com a nossa gente. Basta ja de dispersom. Que voltem para a casa!
Cd Descarregavel: Dakidarría “Utopías emerXentes” – Que voltem para a casa
Para estrenar a nossa Loja Solidaria, vos ofrecemos umha novidade, a posibilidade de descarregar-vos a reediçom 100% em galego do CD de Dakidarría "Utopías emerXentes" em formato Mp3 de alta qualidade http://quevoltem.org/?product=1219 Para os e as que prefirem ter os discos nas maos, tambem podedes mercar o CD fisico http://quevoltem.org/?product=cd-dakidarria-utopias-emerxentes Lembrade que tudo o recadado na loja de quevoltem.org vai destinhado integramente a fins solidarios com as presas e presos independentistas galegos
Loja solidaria – Que voltem para a casa
Desde Que voltem para a casa, vimos de abrir na nossa web umha Loja Online. Dia a dia, trabalhamos para defender os direitos e liberdades dos nossos presos e presas, mais para isto precissamos financiarnos, para poder ajudar as familias e aos proprios presos, e luitar contra um sistema injusto e inhumano que condena a nossa gente mais aló do establecido legalmente a sufrir a tortura da dispersom, o isolamento e os maus tratos continuados. Em QVPC temos moi claro que o próximo ou a próxima em voltar a sofrer a exceiçom dum julgamento politico pode ser qualquera de nós, qualquera de vós, qualquera que se atreva a alçar a voz contra de um sistema injusto e insolidario, e é por isso que precissamos da solidariedade de todas e todos, pois a solidariedade é a melhor ferramenta que temos para resistir a um regime que nos condena a viver sem direitos.
" Cheguei a casa tras mais de 24 horas atravesando o estado espanhol para poder brindar apoio os companheir@s pres@s e dinme conta de que a nosa terra é fascinante pois nos otorga persoas dignas de lembrar. Gracinhas companheiros por compartir ese autobus de solidaridad" Pichel
" Após a X marcha as cadeias, sendo esta a segunda a que acudo, gustariame resaltar a importancia deste exercicio solidario, no que o independentismo galego mostra o seu apoio ás presas políticas do país. E non esquecer a importancia que ten a marcha ao crear un sentimento de compañerismo entre todas as persoas da Galiza que asistimos, inxectando así novos ánimos para seguir loitando." André Iglesias
El càstig social de la dispersió penitenciària
Artigo do jornal catalám "La directa" sob a dispersom penitenciária, do que que tivemos o prazer de participar com a entrevista que fizerom a Patricia Cordo, umha das nossas porta-vozes.
"Pensaba quedarme na casa um mes mais sem arriscar a defender os direitos das persoas que vivem no povo, mais alguns decatamonos de estamos tam asfixiad@s que por intres o temor tem o sentido de cocerse lentamente na auga que paresce estar a ferver no inferno millonario dos engaiolad@s e precariçad@s. A repression é unico caminho eficaz para que uns poucos vivam em paz, muitos a miseria do desemprego e outras nas cadeias dispersas. Viajo por amor as terras e o nosso valor da humildade" Manu Sam Joam
nos vindouros días partilharemos breves reflexons que as participantes da X marcha as cadeias querem partilhar com todas vós.
Que voltem para a casa
CRÓNICA DA X MARCHA ÀS CADEIAS :) Mais um ano, e já vam dez, dúzias de solidários e solidárias partiam de distintos pontos da Galiza aos Centros Penitenciários onde mantenhem afastadas, baixo a ilegal política da dispersom penitenciária, às presas independentistas galegas. 2894 quilómetros percorridos entre a Coluna Norte e a Coluna Sul, quilómetros de distáncia, mas tamém de solidariedade, emoçom e carinho; quilómetros que com a Marcha percorremos cada ano, sendo conscientes do que supom estar tantas horas dentro dum autocarro, dos perigos da estrada (acentuados nesta época do ano), do frio, do escasso espaço do que dispos para te acomodares... mas sabendo também que dentro desses autocarros vas encontrar gente solidária, disposta a ceder-che o seu abrigo se tiveres frio, a conversar se nom conseguires dormir, ou a partilhar o sande se tiveres fame... e sabendo também que, a pesar de todas as incomodidades, na viagem de volta nom vai ser o frio nem o cansaço a sensaçom que tenhas, mas a calor e a energia que se cria nestas viagens de luita e solidariedade. Na coluna Sul a solidariedade fijo-se presente desde o ponto de partida: devido a umha confusom com as datas, algumhas das solidárias que tinham previsto assitir à Marcha nom contavam com sair na noite da sexta-feira, mas na do sábado. Assi que, ante a chamada de aviso de que estávamos a chegar às súas paradas para @s recolhermos, muitas delas nom o duvidárom e acudírom sem ter tempo para preparar nada. Já nos autocarros, o resto das pessoas que viajavam, ao se decatarem da situaçom, nom duvidárom em compartilhar todo o necessário para ninguém ter falta de nada. Entre conversas, sonecas e brincadeiras transcorrérom as viagens das colunas Norte e Sul, sem outros incidentes que a neve, a chuva ou o frio. Quando a Coluna Norte chegou a Dueñas, já havia alguém a esperar por ela, e desta vez nom eram fardados... Um solidário basco (Izar Gorri, obrigadas!! ;) ), que estava ao corrente da Marcha, "achegou-se" até Palencia a receber às companheiras e apoiar-nos tamém com a sua presença e os seus berros em Dueñas, Villanubla e Mansilla. Ainda que a Guardia Civil identificou a todas as pessoas que viajavam no autocarro (também aos condutores), solidário tamém foi o recebimento que @s companheir@s do coletivo "Cuarto Grado", Pucela (identificadas também pola Guardia Civil) lhes dérom às companheiras da Coluna Norte. Aguardavam por elas às portas da prisom de Villanubla com um caldo, tal e como já figeram no ano passado. Obrigadas mais umha vez desde Que Voltem Para a Casa! A Coluna Sul tivo um recebimento menos agradável à súa chegada à prisom de Zuera, em Saragoça. Depois de 12 horas de autocarro, a Guardia Civil identificou a todas as pessoas que viajavam no autocarro e revisárom, umha por umha, cada faixa e cada saca da porta-bagages. Depois de nos ameaçar com que se escuitavam petardos ou viam bengalas nos denunciariam, deixárom que seguíssemos o nosso caminho até a porta da prisom. Umha vez juntas as colunas em Mansilla de las Mulas (León), ainda que com menos tempo do esperado, solidárias dum e doutro autocarro aproveitárom para se saudarem e falarem um pouco entre apertas, sorrisos e beijos. Depois, partimos cara a prisom onde se encontra Maria, à que puidemos ver e escuitar de novo, erguendo o punho por trás dos barras, e fazendo ondear umha bandeira galega. Tal e como aconteceu no ano passado, foi esse o momento mais emotivo da marcha, o que dotou dum sentido concreto e tangível os milheiros de quilómetros percorridos. Tras berrar contra a dispersom e as políticas de excepçom às que som submetidas as nossas companheiras, e fazer soar gaitas e tamboris (obrigadas, músic@s solidárias que nos acompanhastes!) emprendimos caminho de volta, cansas, mas reconfortadas e com muita força para seguir trabalhando e luitando sem trégua. Porque estamos seguras de que só com a força desta solidariedade vamos derrubar os seus muros. Que só se nos mantivermos firmes e unidas nesta luta vamos trazê-las de volta para a casa. E sabemos que o vamos conseguir.
X Marcha às Cadeias
Fotos realizadas na X Ediçom da Marcha às Cadeias (15 e 16 de Janeiro de 2016)
Photos from Que voltem para a casa's post
ja nos autocarros de volta apòs de juntar-nos as duas columnas en Mansilla e ver a Maria berrando, erguendo o punho e ondeando a bandeira da patria desde a súa cela. A vossa dignidade, o nosso orgulho!