Comunidade Terapêutica S.O.S VIDAS
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facebook.com20 de Julho Passo Um "Admitimos que éramos impotentes perante a nossa adicção, que nossas vidas tinham se tornado incontroláveis ". Passo Um O Primeiro Passo começa com "admitimos", e há uma razão para isso. Existe uma grande força em admitir nossa impotência verbalmente. E quando vamos a uma reunião e fazemos esta admissão, ganhamos mais do que apenas força pessoal. Tornamo-nos membros, parte de um "nós" coletivo que nos permite, juntos, nos recuperar de nossa adicção. Ao nos tornarmos membros de NA, recebemos uma fonte de experiência: a experiência de outros adictos que encontraram um caminho para a recuperação de sua doença. Não precisamos mais tentar resolver o enigma de nossa adicção sozinhos. Quando honestamente admitimos nossa impotência perante a adicção, podemos iniciar a procura de uma maneira melhor de viver. Não estaremos buscando sozinhos – estamos em boa companhia. Só por hoje: Eu iniciarei o dia admitindo minha impotência perante a adicção. Vou lembrar-me de que o Primeiro Passo começa com "admitimos", e saber que nunca vou precisar estar sozinho com minha doença outra vez.
26 de Junho Entregar a vontade própria "Serão menos os medos, e a fé começará a aumentar, à medida que aprendemos o verdadeiro significado da entrega. Já não estamos mais a lutar contra o medo, a raiva, os sentimentos de culpa, a auto piedade ou a depressão." Texto Básico, p. 31 A rendição é o começo de um novo modo de vida. Quando éramos motivados principalmente pela vontade própria, estávamos sempre a ver se tínhamos coberto todas as hipóteses, se tínhamos manipulado determinadas pessoas da forma certa para alcançarmos os nossos fins, se nos tinha faltado algum pormenor importante nos nossos esforços para controlar o mundo. Sentíamos medo, receando que os nossos esquemas falhassem; sentíamos raiva ou autopiedade quando eles falhavam; ou sentíamos culpa quando eles resultavam. Era difícil viver em vontade própria, mas não sabíamos viver de outro modo. A verdade é que a rendição não é sempre fácil. Pelo contrário, a rendição pode ser difícil, especialmente no início. Mesmo assim, é mais fácil confiar em Deus, um Poder capaz de gerir as nossas vidas, do que confiarmos unicamente em nós próprios, com as nossas vidas desgovemadas. E quanto mais entregarmos, mais fáceis as coisas se tornarão. Quando entregamos a nossa vontade e as nossas vidas aos cuidados do nosso Poder Superior, basta-nos cumprir a nossa parte, o mais responsável e conscientemente possível. Podemos então deixar os resultados ao nosso Poder Superior. Ao rendermo-nos, actuando na fé, e vivendo as nossas vidas de acordo com os simples princípios espirituais deste programa, podemos deixar de nos preocupar e começar a viver. Só por hoje: Vou entregar a minha vontade própria. Vou procurar conhecer a vontade de Deus para mim e as forças para realizá-la. Vou deixar os resultados ao cuidado do meu Poder Superior.
25 de Junho Não foi apenas sorte "O processo de vir a acreditar devolve-nos à sanidade. A força para agir vem dessa crença." Texto Básico, p. 29 Vir a acreditar é um processo que radica na experiência pessoal. Cada um de nós tem esta experiência; todos os adictos que recuperam em NA têm uma prova sólida de um Poder benevolente a actuar para o seu bem nas suas vidas. Aqueles de nós que estão hoje em recuperação são, afinal de contas, os afortunados. Há muitos, muitos adictos que morrem da nossa doença sem nunca experimentarem aquilo que nós encontrámos em Narcóticos Anónimos. O processo de vir a acreditar envolve uma boa-vontade para reconhecer os milagres quando eles acontecem. Partilhamos o milagre de estarmos hoje limpos, e cada um de nós tem outros milagres que aguardam apenas o nosso reconhecimento. A quantos desastres de automóvel ou "overdoses", ou outras quase-catástrofes, é que nós sobrevivemos? Conseguimos olhar para trás para as nossas vidas e ver que não foi apenas uma questão de "sorte"? A nossa experiência em recuperação dá-nos também exemplos de um Poder Superior a trabalhar pelo nosso bem. Quando conseguimos olhar para trás, para a evidência de um Poder Superior amantíssimo a actuar para nosso bem, torna-se possível acreditar que este Poder Superior irá continuar a ajudar-nos no futuro. E essa confiança dá-nos a força para seguirmos em frente. Só por hoje: A minha recuperação é mais do que apenas coincidência. A minha força deriva de eu saber que o meu Poder Superior nunca me deixou mal e continuará a guiar-me. Só por hoje funciona na prática e com dedicação...
24 de Junho Tolerância "... lembrando-nos sempre de colocar os princípios acima das personalidades." Décima-segunda Tradição Por vezes é difícil aceitar oS defeitos de carácter dos outros. À medida que juntos vamos recuperando, não só ouvimos os outros falarem nas reuniões, como vemos também a sua atitude em recuperação. Quanto mais vamos conhecendo outros membros, maisficamos a conhecer a forma como vivem as suas vidas. Podemos formar opiniões acerca de como eles "trabalham o seu programa". Poderá haver certos membros que nos desiludem, ou podemoS até chegar ao ponto de dizer, "Se eu praticasse o programa como eles, o mais certo era ir usar." Descobrimos que a tolerância é um princípio que fortalece não só a nossa própria recuperação, como também as nossas próprias relações com indivíduos que sejam uma fonte de irritação para nós. Torna-se mais fácil aceitarmos as fragilidades dos outros quando nos lembramos de que também nós próprios raramente largamos os nossos defeitos de carácter até sentirmos na pele o mal que nos causam. Só por hoje: Vou esforçar-me por aceitar os outros como são. Vou tentar não julgar os outros. Vou concentrar-me nos princípios do amor e da aceitação. Só por hoje funciona na prática e com dedicação.
21 de Junho Novos níveis de honestidade "Temos sido peritos a iludirmo-nos e a racionalizarmos." Texto Básico, p. 32 Quando chegamos à nossa primeira reunião e nos dizem que precisamos de ser honestos, começamos a pensar, "Bom, isso não vai ser assim tão difícil. Basta-me parar de mentir." Para alguns de nós, isso será fácil. Não precisamos mais de mentir aos nossos patrões quando faltamos ao trabalho. Não precisamos mais de mentir às nossas famílias sobre onde estivemos na noite anterior. Ao deixarmos de usar drogas, vemos que há menos motivos para mentir. Alguns de nós poderão ter dificuldades mesmo com este tipo de honestidade, mas pelo menos é simples aprender a não mentir - basta parar, seja qual for a circunstância. Com coragem, prática e determinação, o apoio de outros membros de NA, e a ajuda do nosso Poder Superior, a maioria de nós acaba por conseguir alcançar este tipo de honestidade. Mas a honestidade é mais do que apenas não mentir. O tipo de honestidade que é verdadeiramente indispensável em recuperação é a honestidade própria, que não é nem fácil nem simples de se alcançar. Ao longo da nossa adicção, criámos uma tempestade de ilusões e de racionalização, um rodopio de mentiras no qual a voz calma e serena da honestidade própria não conseguia ser ouvida. Para nos tomarmos honestos connosco, precisamos primeiro de parar de mentirmos a nós próprios. Nas nossas meditações do 11º Passo temos de sossegar a mente. Conseguiremos então, no silêncio que se instala, escutar a verdade. Quando conseguimos sossegar, a honestidade própria estará ao nosso alcance. Só por hoje: Vou estar calmo e sossegado, escutando a voz da verdade dentro de mim. Vou honrar a verdade que descobrir. Só por hoje funciona na prática e com dedicação...
20 de Junho Meditação para iniciados "Para alguns a prece é pedir a ajuda de Deus; a meditação é escutar a resposta de Deus... Quando acalmamos a mente através da meditação, sentimos uma paz interior que nos põe em contacto com o Deus dentro de nós." Texto Básico, p. 53 A muitos de nós disseram, "Tem paciência quando estiveres a aprender a meditar. É preciso prática para se reconhecer aquilo que é preciso 'escutar'." É bom que nos tenham dito isto, ou muitos de nós teriam desistido após a primeira ou segunda semana de meditação. Ao longo das primeiras semanas, é provável que nos tenhamos sentado de manhã, acalmado os pensamentos, e "escutado", como diz o Texto Básico - mas sem "ouvir" nada. Poderão ter passado mais algumas semanas antes de algo realmente acontecer. Mesmo então, aquilo que aconteceu era por vezes dificilmente detectável. Acabávamos as nossas meditações matinais a sentir-nos um pouco melhor connosco próprios, a sentir um pouco mais de empatia por aqueles que íamos encontrando ao longo do dia, e um pouco mais em contado com o nosso Poder Superior. Para a maioria de nós não houve nada de dramático nessa consciencialização - não houve relâmpagos ou trovões. Em vez disso foi algo silencioso, mas com imenso poder. Estávamos a arranjar tempo para colocar os nossos egos e as nossas ideias fora do caminho. Nesse espaço de claridade, estávamos a melhorar o nosso contacto consciente com a fonte da nossa recuperação diária, o Deus da nossa concepção. A meditação era uma coisa nova, e exigia tempo e prática. Mas, como todos os passos, resultava - quando a praticávamos. Só por hoje: Vou praticar "escutar" o conhecimento da vontade de Deus para mim, mesmo que ainda não saiba aquilo que devo "escutar". Sópôr hoje funciona na prática e com dedicação
19 de Junho Um sentido de humor "Descobrimos que quando perdemos a auto-obsessão somos capazes de compreender o que significa ser-se feliz, alegre e livre." Texto Básico, p. 119 As gargalhadas nas nossas reuniões por vezes surpreendem o recém-chegado. Enquanto grupo, apreciamos os efeitos reparadores de uma gargalhada saudável. Mesmo que estejamos com grandes preocupações, a alegria que por vezes inunda as salas de reuniões permite que, por momentos, nos divirtamos com a nossa recuperação. Através do humor, podemos sentir um alívio temporário da nossa obsessão connosco próprios. A vida, tal como ela é, nem sempre constitui um motivo para rir. Mas se conseguirmos manter um sentido de humor, aguentaremos melhor tudo aquilo que possa parecer demasiado. Quantas vezes é que nos deixámos esmagar por acontecimentos que, se levados com um pouco de humor, não são assim tão intoleráveis? Quando nos irritamos com pessoas e coisas, a procura do humor na situação pode pôr as coisas numa perspectiva mais clara. A capacidade de encontrar humor numa situação difícil é um dom a desenvolver. Só por hoje: Vou procurar o humor nas dificuldades. Quando cometer erros, vou procurar uma forma de me rir do humor das minhas imperfeições. Só por hoje funciona na prática e com dedicação
Equipe de missões...
17 de Junho Muralhas "Procurar ajuda fora de nós é o início da luta que irá libertar-nos, destruindo as muralhas que nos aprisionam." Texto Básico, p. 94 Muitos de nós chegaram a NA emocionalmente destroçados. Anos a fio a usar pessoas, e a deixar que elas nos usassem, tiveram o seu efeito na nossa capacidade para confiar em alguém, incluindo em nós próprios. Mas o amor e a aceitação que encontrámos em Narcóticos Anónimos encorajaram-nos a darmos a mão e a aproximarmo-nos dos outros. Quanto mais avançámos em recuperação, mais sentimos o desejo de nos aproximarmos daqueles que amamos. Começámos a ajudar os outros de formas mais profundas e com maior sentido, embora pudéssemos vir a ser magoados. Apesar dos nossos medos de rejeição, decidimos arriscar a revelarmo-nos a nós mesmos, às nossas crenças e às nossas necessidades. Decidimos deitar abaixo as nossas muralhas defensivas. A liberdade que encontrámos tem valido bem o risco envolvido. Sabemos que ainda há trabalho a fazer antes de estarmos completamente livres das barreiras construídas ao longo de anos de adicção activa. Mas, ao darmos a mão a outros adictos e ao deixarmos que eles nos dêem a mão, apesar das nossas fraquezas humanas, viemos a conhecer a nossa grande capacidade para amar e sentir intimidade. Quando nos libertamos das muralhas que nos prendem, os nossos corações contêm grande poder. Só por hoje: Vou deitar abaixo as minhas muralhas pessoais e dar a mão a outros. Vou deixar que o meu coração sinta a liberdade de amar e de ser amado. Só por hoje funciona na prática e com dedicação.
Bom dia.16 de Junho Aceitar a vida "Há algumas coisas que temos de aceitar, outras que podemos modificar. A sabedoria para distinguir umas das outras surge com o crescimento no nosso programa espiritual." Texto Básico, p. 106 É relativamente fácil aceitarmos as coisas de que gostamos - o difícil é aceitarmos aquilo de que não gostamos. Mas refazer o mundo e toda a gente só para agradar os nossos gostos não resolveria nada. Afinal de contas, acharmos que o mundo era culpado de todos os nossos problemas foi a atitude que prolongou o nosso uso - e essa atitude quase que nos matou. Ao praticarmos os passos, começamos a questionar o nosso papel na criação das vidas inaceitáveis que vivemos. Na maioria dos casos descobrimos que aquilo que precisava de ser mudado era a nossa própria atitude e as nossas próprias acções, e não as pessoas, os lugares ou as coisas à nossa volta. Em recuperação, rezamos pela sabedoria para distinguir a diferença entre aquilo que pode e aquilo que não pode ser modificado. Depois, quando vemos a realidade da nossa situação, rezamos pela boa-vontade para nos modificarmos a nós próprios. Só por hoje: Poder Superior, concede-me a sabedoria para ver a diferença entre aquilo que pode ser modificado, e aquilo que eu tenho de aceitar. Ajuda-me a aceitar com gratidão a vida que me foi dada. Só por hoje funciona na prática e com dedicação.