Fojo
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Em Fão,junto à margem esquerda do rio Cávado,há um homem de mil artes,que escreve nas paredes do seu tasco o que lhe vai na alma.É o Sérgio.
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facebook.com"Palavras a um amigo no Dia do Pai!" Que queres que te diga?! Não adianta algo te dizer!... Que a vida morre a cada segundo? E tu não o queres entender? Que tu achas que sou um bandido? Que sou um velho vagabundo que não soube viver? Minhas palavras são mudas para o mundo! Tu não me queres ouvir! Tu querias que eu fosse como tu, no fundo! Um parasita!Um homem sempre na conveniência! Um domesticado sem poder fugir E da vida esquecer a sua essência! É o que tu fazes!A ti mesmo! Enganar-te! Decidiste que à tua idade há coisas que não se fazem!... Que os teus vinte anos já se foram e depois de casar-te, De consumires o suco carnal que a todos aprazem, Dos filhos crescerem e os netos chegarem, A vida é só contar histórias e ser avô! Não te mintas! Ganha coragem!Os anos não jazem! Os anos são todos teus!E os sonhos também! Não é porque passaste no tempo E a sociedade exige a prova de seres alguém! Sem dares conta,morres a todo o momento! E passas ao lado de seres feliz! Eu fujo disso!Eu tento ser eu! Viver a vida foi o que sempre quis! Mas como explicar a um cérebro como o teu? Sim,arrasto-me!Mas o dinheiro não me define! Meu amigo!Dava-te anos da minha vida para entenderes! Mesmo que a minha vida amanhã se termine, E as minhas palavras esqueceres, Ganha coragem!Vive o que sentes! Não sejas um homem só num corpo! E é só a ti que mentes! E quando deres por ela,já és um homem morto! Sê tu!A vida é tão curta! Para perder tempo com pormenores! Se a sociedade a tua vida furta, Ralha! E diz-lhe a ela que tem males maiores! Que queres que te diga?! Não adianta algo te dizer!... Só tenho esta frase amiga! Que diz:Não te esqueças de viver! Mónica Cardoso Sérgio do Fôjo Betânia Cardoso 19/03/2018
Tinha tanta pena,tanta pena de ti! Ó gaivota empurrada pelos ventos! Eu tinha tanta pena de ti, Quando apenas num bafejo descobri Que os ventos nunca te fizeram mal! Só com as rajadas de ventania, Nos dias de forte temporal, Mas que alegria!Ó gaivota!Mas que bailado! És feliz a planar No céu da cidade nublado! E da minha rústica janela Sei que conheces o nome, O nome de cada rua dela! Mas que beleza a chuva a cair E eu ver-te sempre a dançar ... Sem medo das nuvens a fugir, Sem medo da ronha do mar, A declamar poemas,poemas à cidade! Esposende já cheia de frio! Por um xaile cinzento coberto, E tu, gaivota,na avenida do nosso rio A cantar o fado de bico aberto! Leva-me contigo!Só por um instante! Nas tuas asas de liberdade! Não quero ter medo também do tempo e seria só o bastante Se daí de cima,uma só vez, eu pudesse ver a cidade! Perco a pena,ó gaivota,e aquela mágoa Ao ver o teu bailado com a tempestade! Quando as nuvens choram gotas de água E o vento corre em toda a cidade! Nessas tuas asas desenvoltas, Nas altas colinas do céu de Esposende, Desenharia seu nome nas nuvens perdidas e soltas Para que toda a gente deste nome sempre se lembre! Nunca vi dança tão bela Com a melodia das notas do piano do mar Ó gaivota, da minha rústica janela Nunca páres em Esposende de planar! Mónica Cardoso Sérgio do Fôjo Betânia Cardoso "Gaivota" 18/03/2018
Ó Meu Velhinho! Com o rosto já tão enrugado! De cabelo cinzento grisalho! Cada ruga um pergaminho Onde o tempo riscou cada atalho! Teus passos já não precisam de destino Nem de hora marcada! Só de sentir o vento libertino E o fresco orvalho que acorda a madrugada! Até a tua Rosa dos Ventos Revogou o ponto do Norte! Só requer o canto das trovas dos tempos E de um coração que resista e seja forte! Bem sabes,que só lá para Setembro As coisas mudam da noite para o dia! Já cheira a Inverno, se bem me lembro! Mas a Terra veste-se da mais pura poesia! Ó Meu Velhinho! Canta o fado da verdade! A voz mesmo roufenha para o Fá e o Sol Concede o sentimento da saudade Num timbre de guitarra num Mi Bemol! Não tenhas medo das rugas da vida! Que atire uma pedra quem não as tem! São as rugas que nos dão a medida De que nesta vida não somos ninguém! Sonha, canta e anda por aí fora! E o mundo que se contente! Não se pode agradar sempre a toda a hora O coração de toda a essa gente! Se o destino é mudo Depois da morte bater à porta, Vive a vida!Não fingas também ser surdo Mudo e surdo é só p'ra gente que já está morta! E se já não tens a força dos anos, A quem interessa isso agora? Que ninguém se esqueça que somos só humanos E o cemitério é a nossa última demora! Ó Meu Velhinho! Com o rosto já tão enrugado! De cabelo cinzento grisalho! Cada ruga um pergaminho Onde o tempo riscou cada atalho! Teus passos já não precisam de destino Nem de hora marcada! Só de sentir o vento libertino E o fresco orvalho que acorda a madrugada! Mónica Cardoso Sérgio do Fôjo Betânia Cardoso 26/02/2018 "Ó Meu Velhinho"
Não! Eu não guardei a saudade Em mim!Em canto algum! Só dei passos de verdade! Sem remorso nenhum! Para quando a morte chegar Poder partir!Sem dizer adeus! A quem eu quis amar! E ficar só nos olhos teus A sombra do meu caminhar! Não! Eu não esqueci as horas! Onde a noite não tinha medo! E me abraçavas sem demoras Para fazeres de mim o teu brinquedo! Onde eu entrava no jogo, E a vida era só tudo isso! Um beijo!Uma bola de fogo! Onde nossas almas,num breve esquisso, Juravam amores para a vida! Eu mentia! E tu,ainda mais me amavas!? E num brinde de farsa doída, Numa orgia!Só de palavras! Fingíamos,finalmente, os dois! Que nosso amor era eterno! Mas a noite acabava, e depois, Descobriamos que era uma paixão de Inverno! Não! Não era o frio e o vento Que nos juntavam tanto assim! Era,certamente, a alma e o perfume do tempo, Que te queria tanto,tanto junto a mim! Não! Eu não guardei a saudade! Chorei! Chorei por ser sincero... Perdoa-me!Perdoa-me meu grito de liberdade! Mas nunca! Nunca na vida te direi que te quero! Mónica Cardoso Cardoso Sérgio do Fôjo Betânia Cardoso 10/02/2018 "Foge Saudade"
ESTAMOS CONSIGO!SENHOR ARLINDO CONSOLADO MARQUES!A sua LUTA também é a NOSSA LUTA! Se de ti sou feito, E corres todo o meu corpo, Do mundo és o vital peito! Sem ti,tudo permaneceria morto! Se teu apelido é mar,rio,lago ou oceano, Chuva,cascata,gota ou fonte, Seja qual fôr o nome que inspira o ser humano, Só um é válido em todo o horizonte! A Água é o Sangue da Terra! Mónica Cardoso Cardoso Sérgio do Fôjo Betânia Cardoso 19/01/2018 "A Água"
O meu Pai é o Sérgio! Sim esse!Esse que você chama de tolo!Esse que anda quase sempre com as camisolas de lã bordadas com feitios do mar!Esse que anda com camisa a pescador! Sim,é esse!Que tem uma gravata de rede de algodão e que anda de capa amarela a dizer Capitão Pirata! _É esse o seu pai? _Sim,já lhe disse,meu senhor, que esse é o meu Pai! Um riso desconcertante desenha-se no canto da boca do humilde homem,que não sabe quem o Sérgio é,e pensa que é mais um tolo! Até se espelha uma grimaça no meu rosto por tanto pasmo e decidi responder-lhe: _Mas esse,o Tolo,o senhor não sabe,mas vou contar-lhe algumas coisas,outras ficam para mais tarde: _Esse Tolo, pagou os primeiros postes que iluminaram a Senhora da Bonança, em Fão; _Esse Tolo, construíu,á força de suas mãos e de sua inteligência um barzinho chamado Fôjo que levou o nome de Fão além fronteiras do nosso País; _Esse Tolo,colocou mais de mil patos e gansos no Rio Cávado,respondendo a tribunal por isso, e, hoje, são atracção turística e fazem parte do património ecológico do Concelho de Esposende; _Esse Tolo,em quinze dias,imaginou, programou e realizou a Primeira e Segunda Festa dos Pescadores do Concelho de Esposende; _Esse Tolo, foi o primeiro a pescar,comprar e vender enguia no Concelho de Esposende, com que nossos bisavós, avós e filhos ganhavam o pão de cada dia; _Esse Tolo;no Natal,quando tinha dinheiro,levava a consoada a casa dos pescadores pobres; _Esse Tolo,respondeu no tribunal,por desobstruir a rampa junto aos Bombeiros de Fão,que um esperto decidiu bloquear com mecos em cimento; _Esse Tolo, fez várias homenagens a homens e mulheres de valôr do Concelho de Esposende; _Esse Tolo,gritava para não poluírem o rio; _Esse Tolo,está mais vivo que vivos-mortos que usufruem do seu saber e usurpam letras e músicas de fados, de cantigas e marchas que ele mesmo criou com a sua guitarra; _Esse Tolo,recebeu sempre os pobres e os ricos em pé de igualdade no seu bar; _Esse Tolo,é o que escreve "A Água é o Sangue da Terra "; _Esse Tolo,é aquele que os Artistas fotografam, pintam, visitam e falam dele nos livros; _Esse Tolo, dormia dentro de um gavetão,coberto com palha,quando ao mundo veio; _Esse Tolo,não precisa que o julguem, pelos vistos,existe o julgamento de Deus; _Esse Tolo É o SÉRGIO DO FÔJO,no qual nós temos ORGULHO, com um copo e mais um copo e outro copo!E, mais tarde, conto-lhe outras lutas do Tolo! Tenho dito! Mónica Cardoso Cardoso Betânia Cardoso 01/02/2018 "Tudo isto é Sérgio do Fôjo "
Era festa em praia-mar! Lá vinha o povo de toda a aldeia! Até o rio p'ra ajudar Só chegava com a maré cheia! Calafate e comandante, Construtor e marinheiro, Junto à ponte a jusante Era festa no Estaleiro! A hora era solene e majestosa! Navios de alto bordo e de muitos palmos, Elevavam o nome da Terra de Fão,orgulhosa! Na tradição de rezas e de velhos salmos! Ancoretes plantados à frente da proa, As cavadas já feitas no rio, À força de braços de gente boa, A sirgar, Bota-Abaixo,Bota-Abaixo o navio! Estacas e ferros espetados na areia, À ajuda do molinete e do cabrestante, Cabos puxados deslizavam pela carreira O navio até à barra mais a jusante! Vagando nas águas do Boa Hora, Nascido a montante, no Cortinhal, O estaleiro navegou mais tarde,outrora, Para antes e junto à ponte monumental! Os Borda, Sinaré,Linhares e Ferreira, Não se livram da fama e da glória! No Estaleiro da Terra Fangueira Deixaram marcos para sempre na sua História! O Rosa,o Palmira, o Pimpão! O Joaquina,o Destemido,o Graciosa, O São Paio, Rio Cávado, o União, Tricana,o Magano, a terra aclamava vaidosa, Os saberes dos Estaleiros de Fão! E tantos mais comtemplados na partida! Iate,navio,chalupa, lugre, veleiro, patacho! Copo d'Água na romaria da despedida! Viva!Gritava o povo no Bota-Abaixo! Mónica Cardoso Cardoso Sérgio do Fôjo Betânia Cardoso 29/01/2018 "Estaleiros de Fão "
Ó Fão, mesmo que o tempo Me leve para onde eu não sei, Não te esqueças que nem o sopro do vento, Levará as marcas de que só a ti amei! Vem gaivota,pousar nos juncais, Como carícia solta da minha alma... Na terra que eu amei mais, E conheço como a flôr da minha palma! Vem, ó rio, por aí fora, Lavar seus pés descalços. Eu já não posso,estou indo embora... Já só escuto murmúrios dos seus percalços! Ó búzio, das areias lavadas pelo mar, Canta comigo o choro do meu destino! Se o meu coração não pára de sangrar, A culpa é da lei do céu divino! Se as lágrimas emudecem a minha voz, E mudas tornam as lembranças das tuas vielas, É porque meus passos rumam para a foz E morreis comigo ,e eu morro com elas! Quando a chuva cair,é a saudade! É o choro das mágoas do meu coração! Por abandonar,o único amor de verdade, Junto ao cais,o meu cantinho Fão! Quero contigo cantar mais uma vêz! Na noite clara onde sempre vivi, A ferida que Deus me fêz, Ao contar ao mundo que morri! Quero ,num grito, confessar, Ao brilho da lua cheia, Que somente a ti,Fão,vou amar! Mesmo coberto pelo lençol da tua areia! Mónica Cardoso Sérgio do Fôjo Betânia Cardoso 27/01/2018 "Adeus ao meu Amôr"
Que pena oblitera a essência do âmago de um ser Que num fogo contudente de brasa intensa de amarume, Desempossa a seiva intrínseca do amar viver E sua própria existência seja causa do seu único queixume? Que grito de consonância com o incomensurável vazio! Que alma cingida de abutres famintos de tortura! Altruísta desmedido do seu lado sombrio, Mentor signatário do que seu destino endura! Num credo de penitência a teu filho amado, Querias perecer sem o crepúsculo do opinar humano! Na teimosia que um saber astuto e atilado Poderia regir ainda o decorrer de mais um ano! Nem a inteligência e nem o deus da sabedoria, Portanto filiados ao poder de adágios e aforismos! Poderão seja e um qual saber um dia! Resumir o sentido da nossa existência a meros agnoticismos! Mas amei-te na desenvoltada e enferma procura Do teu eu ,num apaixonado, fogoso e cálido deserto! Numa busca incessante de amor ardente e de raiva ímpeta de ventura! E hoje choro por nunca mais te ter por perto! Mónica Cardoso Cardoso Sérgio do Fôjo Betânia Cardoso 25/01/2018 "João"
Bem haja,Dona Amélia Infanta! Aos olhos do povo a lagrimejar, As viúvas de nó na garganta! De coraçoēs funestos pelo vigor do mar! Aos corpos à tona ou de homens perdidos! Às rezas e às chagas fraternas! De vultos nunca às mães rendidos! Às crianças desprovidas de efígies paternas! Resignadas a barra aguentar! No profundo ente,sofridos! Tudo por culpa da força do mar! Enfim,decretaste às gentes do Condado, Num Abril chuvoso e de temporal, Implantar na Costa Negra do reinado, Os Reais Socorros a Náufragos em Portugal! Proeminente na Terra de Esposende, Ao rio Cávado sobranceiro, De vigia, para quem se lembre! Pronto ao socorro, faça sol,chuva ou nevoeiro! Ao alarme da sirene no ar, Homens no horizonte da morte! Quantas vezes ,Artur Miquelino foi arrebatar, Destinos já rendidos a essa fraca sorte! Artur Miquelino, Mestre Marinheiro! Lobo, do rio e do mar guardião! Dias e noites perdidas, atento ao companheiro! Vigiava a fúria do mar,lá de cima do torreão! Se a hora era de desgraça! Balançava o barco pela rampa do cais! Sem temor, desafiando o tempo de ameaça! Trocando sua vida pela vida dos demais! Honra a ti,Artur Miquelino! Quando o mar era Adamastôr, Bravo, na fúria do destino! Socorrias a vida do pescadôr! Honra a ti,Infanta Amélia,Nossa Magestade! Depois de todas as bravuras do mar, Teres a coragem de em Esposende, hoje cidade, Os Reais Socorros a Náufragos implantar! Mónica Cardoso Cardoso Sérgio do Fôjo Betânia Cardoso 23/01/2018 "Reais Socorros a Náufragos "
Adeus ao amor da minha vida! Não me dou por rendido, Mas já sinto a hora da despedida, A hora do adeus,ó FÃO querido! Não quero deixar mais um dia, O beijo da triste esperança, Me convencer e com cobardia, Acreditar que posso,de novo,ser criança! Vou-me com sede de tudo! Sem conhecer todo o canto do teu mar sobre a areia, Vou-me num eco brusco, surdo e mudo, Ao cair da noite,à lua cheia! Das coisas que de ti amei, Levo comigo a fragância do vento, A voz das vielas que pisei, Quando me arrastava nas horas do tempo! Vou-te deixar e perder o meu cais! Ó FÃO, não me posso prender! À vida de quem eu gosto mais! Porque o meu destino é morrer! Sabes que vou,e na minha loucura, De ti nada quero,e tudo me falta! Passarei sempre as noites à tua procura! Sentado nos Cavalos,na pedra mais alta! Na hora que não sei,fica comigo! Num aconchego, num gesto de amor! Ó FÃO, com ternura de um amigo, Ama-me igual p'rá onde eu fôr...Môr! Mónica Cardoso Cardoso Sérgio do Fôjo Betânia Cardoso 20/01/2018 " A Partida"
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MUITOS PARABÉNS a este bino!! 🎉🎉🎉 Aquele que tem sempre que mandar a boca e enterrar um gajo. 😂👀 Mas que se pode sempre contar com ele! 😘 vamos á francesinha? Pagas tu que perdeste no fifa. 👀🙊
Só porque já morro de saudades tuas e porque simplesmente adorei o facto de ter encontrado esta foto e todas as recordações que vieram com ela! My number one 💕
I'm a good girl but i wanna be bad for you! 2014 @mrfilipesantos . . #portuguesegirls#photoshoot#model#fashion#fashionlovers#citygirls#alternative#vscocam#vscogirls#vsco#fashionista#minimal#alternativegirls#ootd#instamoment#makeuplover#style#dresstoimpress#autumn#photography#like4like#casualchic#kikomilano#visitesposende#oldbutgold#chanellipstick#chanel#nickiminaj#meekmill#badgirlsgoeverywhere
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#fojo #fao
Míticas 🔙🍻 #arrebentacomtudo
A minha sorte grande 🍀💞
About last night 💃🏼🎉
"Gosto de arroz , porque o arroz também gosta de água " -Fojo
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