Casa Grande do Seixo
Description
A CASA GRANDE,
De construção setecentista, meados do século XVIII, a Casa Grande do Seixo como é mais conhecida, constitui na povoação em que se insere uma presença marcante de relevante valor arquitetónico, histórico e cultural. A Casa Grande do Seixo apoiada na rua principal da aldeia predomina sobre toda a malha construída como elemento preponderante da vivência rural e religiosa que se mantêm até aos dias de hoje. Inserida numa fértil planície localizada entre a serra da Falgueira a nascente e a serra do Barrocal a poente onde corre a ribeira de Oura, é atravessada por percursos que ligam a belíssimos caminhos rurais de características seculares onde se encontra uma paisagem de pura natureza.
Construtivamente a casa desenvolve-se em sólidas paredes de granito em juntouro com cantaria regular. Os pisos constituídos por estrutura de madeira em vigamentos irregulares sobre os quais assentam a tábua larga corrida. A cobertura também em estrutura de madeira com telhas cerâmica de canal e coberta nos beirais e telha marselha nos vários planos de águas.
Arquitetonicamente implantada em forma quadrangular apresenta um pátio interior sobre o qual a casa se articula e desenvolve. Na parte posterior e contíguo a um caminho, desenvolve-se um conjunto de anexos de características rurais que servem de apoio a atividades agrícolas tais como lagar, adega, armazém e futura sala de provas de vinho.
A casa com um desenho austero tem a fachada principal de arquitetura solarenga, as cornijas bem trabalhadas e fenestrações amplas que lhe conferem um simbolismo maneirista e barroco. O pátio de características transmontanas com varandas envolventes muito soalheiras, ligam no piso superior as várias dependências da casa.
A CAPELA
Como elemento central na composição da casa aparece a capela com acesso ao nível da rua principal, ligação direta à entrada principal da casa e de acesso ao coro pelo interior, permitindo ao povo da aldeia assistir às cerimónias religiosas, e aos seus residentes assistir de uma forma direta e distinta. A capela apresenta alguns vestígios barrocos como por exemplo os pináculos com coruchéu, em fogaréu que estão a dar ênfase às linhas verticais. O frontão está muito bem delimitado por um friso bem trabalhado terminado com uma cruz latina, símbolo religioso marcando as funções religiosas do espaço. O centro do frontão é completado por um janelão ocupado por um pequeno sino que servia para chamar a criadagem, alguns vizinhos do lugar e convidar ao recolhimento do sacrifício, da missa ou a encontros que aí decorriam. A parte inferior da fachada da capela começa por apresentar dois pequenos remates decorativos inspirados nas franjas de cortinados e sanefas, uma flagrante característica e de inovação barroca o que levou os artistas de setecentos a procurar o marmoreado fingido na madeira e a imitação de tecidos na madeira, na pedra ou no estuque. A fachada apresenta um janelão rasgado que protege um pequeno óculo que interrompe o frontão do portal da capela, tipicamente barroco mas bastante sóbrio quase parecendo uma transição entre um frontão renascentista e um frontão barroco, isto é, estamos quase perante um frontão tipo maneirista. O sino que encima o frontão sineiro, tem data de fundição de 1745, com fundição provável na fábrica de sinos de Rocha e Cª, na rua do Heroísmo, no Porto, por semelhança com exemplares recolhidos noutros sítios de outras igrejas da mesma época e na mesma região, foi colocado durante o período de 1750 a 1771.
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facebook.comFeliz Ano Novo para toda a minha família, amigos, clientes e conhecidos. Que o ano 2018 lhes traga muita felicidade e sucesso na nas vossas vidas pessoais e profissionais.
Força Guerreiros da Raia de Vilar de Perdizes, Equipa de Futebol. Parabéns.
Foi uma honra para nós. Obrigado.
Turistas Holandeses a aprender a monda da vinha na Casa Grande do Seixo/Turismo Rural.
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Lamentável! Ligámos no dia 19 (quarta-feira) pelas 21.57h, porque a Encosta da Falgueira localizada a Nascente, estava a arder. Informaram os bombeiros de Vidago que iriam mandar uma equipa para o local. Pelos vistos, já havia informação datada de hora anterior a dizer que a floresta estava a arder. A Casa Grande do Seixo - Turismo Rural, vive e tem a sua atividade turística dependente da floresta a Nascente, que se encontra em chamas, por onde passam trilhos de passeios pedestres para clientes e amigos, nacionais e estrangeiros. Vamos no terceiro dia e é com tristeza que continuamos a aguardar (estamos a escrever às 14.30h e a observar à distância as chamas que continuam a lavrar no mesmo local onde o incêndio começou há três dias) o fim do incêndio que, pelos vistos, nem os bombeiros de Vidago, nem os Bombeiros de Chaves (que estiveram no local), nem a Proteção Civil, parecem querer ou conseguiram extinguir. Este local é dos poucos que ainda preservam a biodiversidade florestal e que deveria ser orgulho e empenho de todos evitar a sua destruição. Pedimos às Entidades responsáveis que atuem e façam o seu trabalho, na área da investigação criminal quer às corporações dos bombeiros de Chaves e Vidago, que combatam o incendio e se empenhem esquecendo as capelinhas da sua área de responsabilidade, esforçando-se para apagar o incêndio que já decorre há 3 dias.