29 de Abril | Dia Mundial da Dança Fragmento de relevo romano representando uma Ménade, século I d.C., mármore, colecção de Frei Manuel do Cenáculo, Museu de Évora.

Exposição Temporária «Agricultores e Pastores da Pré-História – Testemunhos da Região de Sintra» «Agricultores e Pastores da Pré-História – Testemunhos da Região de Sintra» é o nome da recente mostra que está patente no Museu Arqueológico de São Miguel de Odrinhas. Embora não integralmente, boa parte das colecções expostas resultam do trabalho de investigação arqueológica levado a cabo durante largos anos pela própria equipa do Museu. Reúnem-se mais de 500 objectos que testemunham a densa ocupação humana de Sintra durante a Pré-história recente, ou seja, desde meados do 6.º milénio (Neolítico antigo) até finais do 3.º milénio A.C. (Calcolítico final). Parte destes materiais encontraram-se associados a vestígios de faunas domésticas e de sementes cultivadas, cujas cronologias – obtidas por métodos laboratoriais – nos comprovam estarmos perante as mais antigas evidências de comunidades plenamente agro-pastoris até hoje documentadas na fachada atlântica ocidental da Península Ibérica. As numerosas peças exibidas documentam quer as actividades quotidianas vivenciadas nos sítios de habitat – entre os quais assumem especial destaque os do Neolítico antigo de São Pedro de Canaferrim e do Lapiás das Lameiras, bem como o povoado fortificado calcolítico de Olelas –, quer ainda os diversos tipos de práticas funerárias que ocorreram no longo tempo em análise – ilustrados através dos notáveis espólios descobertos na Anta das Pedras da Granja, no Monumento Pré-histórico da Praia das Maçãs e na Tholos da Várzea de Sintra. Alguns dos mais significativos conjuntos são agora apresentados a público pela primeira vez.

Aproveite este sábado e venha conhecer o Museu! Pormenor do Sarcófago etrusco de Arnth Vipinana, Séc. IV a.C.

Lucerna decorada com o deus Helios (deificação do Sol) Lucerna romana do séc. II-III d.C., proveniente de sepultura de inumação da necrópole do Casal do Rebolo, Almargem do Bispo - Sintra. Apresenta o disco decorado com uma representação do busto de Helios visto de frente, com coroa de sete raios e o braço direito erguido segurando um chicote. A orla está decorada com motivos pouco definidos, talvez cachos de uvas ou mesmo pérolas. O chicote remete para uma representação frequente desta divindade, condutora dos cavalos que puxavam o carro da Aurora na sua diurna travessia dos céus. Ainda que as lucernas sejam frequentes entre os objectos depositados nas sepulturas, esta poderá ter um especial significado, considerando-se a associação simbólica entre o Sol e a suposta heroicização astralizada dos mortos. Está patente na exposição «DIIS MANIBVS – Rituais da Morte durante a Romanidade». Venha conhecer!

16.ª Edição do Festival de Teatro de Tema Clássico De 12 a 18 de Maio de 2018 12 de maio (sábado) Terpsichore Dance Company 17h00 – Workshop de Dança Grega Antiga 21h30 – Espectáculo de Dança Grega Antiga «Os Labirintos do Minotauro» 15 de maio (terça-feira), Dia Internacional da Latinidade Grupo de Teatro Thíasos 11h30 – «A Comédia da Cestinha», de Plauto 14h30 – Workshop de Mitologia Clássica 16h30 – Tragédia «As duas faces de Hécuba», adaptação a partir da peça «Hécuba», de Eurípedes 18 de maio (sexta-feira), Dia Internacional dos Museus Grupo 5 Sentidos 21h30 – Comédia «Lisístrata», de Aristófanes As representações decorrerão ao ar livre no espaço Agora. Público-alvo: Público em geral e Escolas. Acesso: 5,00 Euros; mediante marcação; Gratuito para grupos em visita de estudo. Informações e reservas: Tel.: +351 21 960 95 20 E-mail: dbmu.masmo.divulgacao@cm-sintra.pt

Comemoração do Dia Mundial da Criança 1 de Junho, Sexta-feira | «Romano por um dia» | Acesso Gratuito Aprender a brincar! A partir de uma visita às ruínas da villa romana de São Miguel de Odrinhas, as crianças vão entender como se vivia a infância na época romana e encontrar semelhanças e diferenças entre o presente e o passado. Brincar com os mesmos jogos das crianças romanas – pião, ossinhos, nozes e berlinde – saltar à corda, jogar à cabra cega, fazer corridas com cavalinhos de madeira, vestir uma túnica e usar ao pescoço uma bula, serão as actividades propostas. Os participantes serão ainda desafiados a aprender os jogos romanos do Alquerque, do moinho e da tábula. Neste dia tão especial o Museu pretende proporcionar momentos de alegria, emoção, criatividade e partilha. Absolutamente a não perder! Grupos escolares: Das 10h00 às 12h00 e das 14h00 às 16h00 Famílias: Das 16h00 às 17h30 Acesso: Gratuito, mediante marcação (número de participantes limitado). Informações e reservas: Tel.: +351 21 960 95 20 E-mail: dbmu.masmo.divulgacao@cm-sintra.pt

Exposição Temporária «Agricultores e Pastores da Pré-História – Testemunhos da Região de Sintra» «Agricultores e Pastores da Pré-História – Testemunhos da Região de Sintra» é o nome da recente mostra que está patente no Museu Arqueológico de São Miguel de Odrinhas. Embora não integralmente, boa parte das colecções expostas resultam do trabalho de investigação arqueológica levado a cabo durante largos anos pela própria equipa do Museu. Reúnem-se mais de 500 objectos que testemunham a densa ocupação humana de Sintra durante a Pré-história recente, ou seja, desde meados do 6.º milénio (Neolítico antigo) até finais do 3.º milénio A.C. (Calcolítico final). Parte destes materiais encontraram-se associados a vestígios de faunas domésticas e de sementes cultivadas, cujas cronologias – obtidas por métodos laboratoriais – nos comprovam estarmos perante as mais antigas evidências de comunidades plenamente agro-pastoris até hoje documentadas na fachada atlântica ocidental da Península Ibérica. As numerosas peças exibidas documentam quer as actividades quotidianas vivenciadas nos sítios de habitat – entre os quais assumem especial destaque os do Neolítico antigo de São Pedro de Canaferrim e do Lapiás das Lameiras, bem como o povoado fortificado calcolítico de Olelas –, quer ainda os diversos tipos de práticas funerárias que ocorreram no longo tempo em análise – ilustrados através dos notáveis espólios descobertos na Anta das Pedras da Granja, no Monumento Pré-histórico da Praia das Maçãs e na Tholos da Várzea de Sintra. Alguns dos mais significativos conjuntos são agora apresentados a público pela primeira vez.

5 de Maio, Sábado, 21h00 Noites de Orfeu | Danças com História Na noite do próximo dia 5 de Maio, sábado, o Museu será anfitrião de um surpreendente Serão Renascentista. Este evento conta com a colaboração da Associação Danças com História que virá apresentar um repertório de danças e músicas de época. A Colecção Romana do Museu – amplamente estudada pelos principais humanistas do Renascimento Português – servirá de cenário a esta noite especial. Um Serão num ambiente único. Aceite o nosso convite e participe! Funcionamento: Sábado, dia 5 de Maio, às 21h00. Ingresso para a visita: 2,00 Euros; desconto de 50% para munícipes; isenção para crianças até aos 14 anos; mediante reserva. O Café Museu irá associar-se a esta actividade e a partir das 20.00 horas serão servidos doces elaborados a partir do designado «Livro de Cozinha da Infanta D. Maria», códice português datado do século XV. Informações e reservas: Tel.: +351 21 960 95 20 E-mail: dbmu.masmo.divulgacao@cm-sintra.pt

Monumento Funerário de Gaius Licinius Afer Monumento funerário romano, em forma de cipo prismático, datável da transição entre o século I e o século II d.C. Apresenta no topo uma depressão destinada a conter a urna com os restos mortais provenientes da incineração do cadáver. Esta cavidade, denominada sepulcrum, seria coberta com uma imposta ou cornija; um capeamento remataria o túmulo, conferindo ao monumento o aspecto de um grande altar. Apresenta a seguinte inscrição: D(iis) · M(anibus) / G(aius) · LICINIVS / AFER · AN(norum) XXṾ / S(it) · T(ibi) · T(erra) · L(evis) / M(arcus) · LICINIVS · LICINIANVS / AN(norum) · L // Aos deuses Manes. Gaius Licinius Afer, de 25 anos de idade. Que a terra te seja leve! Marcus Licinius Licinianus, de 50 anos de idade. O segundo epitáfio foi certamente gravado num momento posterior ao primeiro, demonstrando uma utilização continuada da sepultura. Ou seja, terá havido uma deposição posterior das cinzas de um outro defunto, provavelmente com ligação familiar ao primeiro, pois ambos apresentam o mesmo gentilício, Licinius. A ausência de informação relativa à filiação e à tribo, atributos de cidadania, sugere-nos que fossem libertos, ou seja, antigos escravos que entretanto receberam a manumissão. Este túmulo encontrava-se aplicado como material de construção na Ermida de S. Miguel de Odrinhas, com a face da inscrição à vista, após ter sido posta a descoberto em 1938 durante um conserto no reboco da parede. Em exposição no Museu.

Tradicionalmente, terá sido no dia 24 de Abril de 1184 a.C. que os gregos entraram em Tróia. Os troianos, julgando que o gigantesco cavalo era uma oferenda, símbolo de rendição, abriram as portas da cidade. Os gregos, escondidos no lendário Cavalo de Tróia, tomaram a cidade, para depois a incendiarem e destruírem. Imagem: Detalhe do Vaso de Mykonos, com uma das mais antigas representações do Cavalo de Tróia, Séc. VIII a.C., Museu Arqueológico de Mykonos, Grécia.

23 de Abril, Dia Mundial do Livro | Petrus Apianus (1495-1552) e Barptholomeus Amantius (1505-1555), Inscriptiones Sacrosanctae Vetustatis, Ingolstadt, 1534 [1.ª edição] Esta é a mais antiga colecção de inscrições romanas publicada, tendo tido enorme influência na Europa erudita do Renascimento. No que se refere especificamente a Portugal e à região de Sintra, tem esta obra especial interesse, pois trata-se do mais antigo livro que noticia com pormenor a primeira descoberta arqueológica feita em Portugal, a qual teve lugar precisamente no litoral sintrense, junto à foz do Rio de Colares, em Agosto de 1505. O Rei D. Manuel, “o Venturoso”, e a sua Corte acorreram de imediato ao local e interessaram-se superlativamente pelo achado – esclarecido exemplo de espontâneo interesse do grande poder político pela História e pela Cultura que então se verificava. Os dados contidos neste velho livro contribuíram em muito para que a equipa do Museu Arqueológico de São Miguel de Odrinhas lograsse redescobrir, há dez anos, o locus sacer consagrado, nas primeiras décadas do Império Romano, ao Sol, à Lua e ao Oceano. O que proporcionou já novos achados espectaculares, como o altar dedicado Soli et Oceano por um notável no exercício do cargo de Procurador da Província da Lusitânia na época do Imperador-Filósofo Marco Aurélio, bem como uma raríssima árula consagrada ao Sol e à Lua por intermédio de uma inscrição poética redigida em grego. É um dos tesouros da Biblioteca do Museu.

Neste Dia Mundial do Livro, aqui fica um convite para conhecer a Biblioteca do Museu, cujo lema é: "Ora, lege, lege, lege, relege, labora et invenies". Ou seja, "Ora, lê, lê, lê, torna a ler, trabalha (o teu espírito) e atingirás (ou alcançarás)". Horário da Biblioteca: De segunda a sexta-feira, das 10.00 às 13.00 e das 14.00 às 17.00.