Restaurante Adega Monhé
Description
Com uma forte aposta na comida mestiça reinventando sabores tradicionais procuramos oferecer aos nossos clientes uma experiência gastronómica única. Um beijo no coração dos sabores.
Entro neste espaço que se faz e se desfaz em ondas de prazer, porque se faz nas mãos do mestre e se desfaz em mim, em múltiplas sensações.
A mão do mestre está sempre presente. Primeiro, na receção personalizada. O calor invade-me, vindo do coração que se abre no abraço do Luís, ou no sorriso discreto e cúmplice da Fátima. Depois o outro calor, do forno onde se engendram promessas, ou do fogão onde se tecem compromissos, com rigorosos tempos de cozedura, acerto nas combinações dos ingredientes e a apurada sensibilidade requerida pelos condimentos e temperos.
Fico indeciso entre a muamba e a muqueca, vacilo no sabor a mar a que o peixe me conduz, no atum vermelho que marinou uma semana à minha espera, na enguia de escabeche para entrada, na perca que me quer perder ou no pampo assado que nunca mais esqueço. Oscilo, hesitante, entre o cozido no pão, que traz hordas de comensais de toda a parte do país e a pizza de lampreia, que consagrou o mestre para além das nossas fronteiras. Desisto e não insisto. Pouso a ementa. Diz-me, simplesmente, que me vai servir um caril ou um picante ou seja lá o que for e, enquanto aguardo, deslizo entre as histórias que me conta e partilho do que tem, neste modo único, singular, que é ser, simultaneamente, africano, europeu e asiático. Aqui, tudo é meu e nada me pertence. Acato e disfruto. As cores do por do sol, os aromas do oriente, os odores e as melodias do sul, as texturas femininas, as sonoridades da negritude, alertam-me os sentidos e demoram-me nos sabores.
Alimento a ilusão de ter direito, um dia, à mão-de-chocolate. Como Ana Moura, Carminho, Nei Matogrosso, Gabriel o Pensador, Simone ou Manuel de Oliveira, Kurt Westergaard, Salmon Rusdhie, Shirin Ebadi, entre tantos outros, que já partilharam este espaço e se imortalizam na parede dos prazeres, com a indelével marca da sua mão, texturada a chocolate. Precisava de saber cantar, filmar, escrever, caricaturar ou ser nobel da paz. Resigno-me a olhar e a estar ali, no local da sua passagem, usufruindo dos prazeres que lhe foram concedidos e do calor humano que é ter o Luís por amigo.
Aguardo e disfruto. Disfruto e usufruo. Usufruo e partilho. Partilho e deleito-me.
Depois volto a casa. Levo o corpo saciado e a alma cheia. E um beijo no coração dos sabores.
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