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Congregação das Oblatas do Divino Coração

Largo de Santa Maria, 13, Beja, Portugal
Religious Organization

Description

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A Congregação das Oblatas do Divino Coração nasce no coração do Alentejo e tem como referência evangélica a concretização das Bem-aventuranças, mostrando desse modo o Rosto de Deus em Jesus Cristo. A Congregação das Oblatas do Divino Coração nasce no coração do Alentejo e tem como referência evangélica a concretização das Bem-aventuranças, mostrando desse modo o Rosto de Deus em Jesus Cristo.
José do Patrocínio Dias, Bispo de Beja, a mesma coragem que mostrou na batalha de la Lys, mostrou ao chegar ao Alentejo, uma Diocese sem Bispo há muitos anos.

Em 5 de Fevereiro de 1922, o “Bispo da Caridade”, como vinha a ser conhecido no Alentejo, começa a sua acção pastoral na Diocese. “É isto o que vos mando: que vos ameis uns aos outros.” Jo. 15, 17. Sabedoria Evangélica, inteligência perspicaz, coração generoso e alma missionária de grande Bispo.
Foi como água caída sobre terra árida e sequiosa, que um longo estio calcinou e quase esterilizou.

Era necessário que D. José tivesse o coração e a energia de S. Paulo: “É preciso que ELE reine”.
Em 15 de Maio de 1926 desafia um grupo de Jovens a viverem em pequenas comunidades o Evangelho “Se queres ser perfeito, vai, vende o que tens; vem e segue-Me” Mt 19,21. Foi este o apelo que Jesus lançou e que alguém um dia ousou escutar e responder…e nasce no Alentejo a Congregação das Oblatas do Divino Coração. Imprime-lhe um carácter essencialmente Humano e Evangelizador. “A messe é grande mas os trabalhadores são poucos” Lc.10,2. O pequeno Grão de mostarda lançado à terra começa a crescer. Árvore de seiva missionária, de que Beja tanto precisava.

Por Vielas tortuosas, de pedras muito gastas pelo perpassar das gerações, as Oblatas correm apressadamente até encontrarem a velha aldraba da esburacada porta dum casebre rústico. Mora ali um dos seus pobres, velho e doente. Num saco vão alimentos, remédios, tabaco e rebuçados, e até um pequeno catecismo que ajuda a rezar o Pai Nosso…e o pão-nosso de cada dia…

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O DESCANSO É UM DEVER O descanso não é só um direito. Em termos bíblicos é mesmo um dever porque, em rigor, o descanso faz parte da criação. No relato mítico da criação, Deus descansa no sétimo dia porque o número sete simboliza a perfeição, a obra acabada... Nesse dia Deus olhou para tudo, viu que tudo era bom e foi assim que a criação ficou completa. Portanto, qualquer trabalho só termina com o descanso para a sua contemplação e a satisfação por essa obra ter sido feito e existir. Isso pode acontecer todos os dias no exercício da nossa profissão. Mas o número sete, significando a perfeição significa também a totalidade. Porém a totalidade, a plenitude, só existe em Deus. Por isso, para nós e toda a natureza a criação é permanente, é uma evolução contínua de criatividade e aperfeiçoamento. Enquanto cristãos devemos ter, em relação ao descanso, uma atitude exemplar: apoiar o direito de todas as pessoas e todos os povos ao descanso e praticar esse direito como um dever. O dever de não trabalhar nesse dia, um dia para o gratuito, que é avaliado não por um valor monetário mas pelo valor que tem para a vida. Um dia para contemplar a natureza que é de Deus porque não é feita por mãos humanas, e contemplar a natureza que é criação humana. Avaliar a sua beleza e a sua bondade, convivermos nela sem atribuir um preço ao tempo porque o tempo é de Deus e não deve ser comercializado. O que tem um preço é o trabalho que se faz enquanto o tempo decorre. Mas sendo o trabalho um acto criador, descansar é ter tempo para se ser feliz na contemplação do que foi criado. Isso tanto pode ser um objecto como um objectivo do bom desempenho profissional. (Frei Matias, op)

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CORAÇÃO DE JESUS Contemplar o Coração de Jesus é contemplar a sua própria pessoa; é no fundo contemplar o amor de Deus que se revela em Cristo, porque Deus é amor (1Jo 4,8). Um amor que se manifesta na doação da própria vida para fazer a vontade do Pai. Um amor que se faz Eucaristia. Contemplar o Coração de Jesus é adorar a Cristo eucarístico. Por isso, somos convidados a esta vida de interioridade, de intimidade ao Coração de Jesus na Eucaristia, valorizando a Santa Missa e a adoração eucarística tendo-os como ponto fundante de nossa espiritualidade. Ser do coração de Jesus é reproduzir este Divino Coração de uma maneira especial e distinta, segundo as nossas possibilidades e como a graça nos inspira: um Coração que ama, que se imola e não deixa jamais de se doar.

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"Rainha do Céu, alegrai-Vos, Aleluia! Porque Aquele que mereceste trazer no vosso seio, Aleluia! Ressuscitou como disse, Aleluia! Rogai por nós a Deus, Aleluia!"

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Exulta de alegria a multidão dos Anjos, Exultem as assembleias celestes, Ressoem hinos de glória Para anunciar o triunfo de tão grande Rei Rejubile também a terra, Inundada por tão grande claridade, Porque a luz de Cristo, o Rei eterno, Dissipa as trevas de todo o mundo. (Liturgia das Horas)

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Que ninguém lamente a sua pobreza, porque o Reino Chegou para todos; Que ninguém chore as suas faltas, porque o perdão brotou do túmulo; Que ninguém receie a morte, porque a morte do salvador dela anos libertou; Aquele que a morte tinha agarrado destruiu-a, Aquele que desceu aos infernos despojou-os São João Crisóstomo

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… “ é em tua casa que quero celebrar a Páscoa com os meus discípulos.” Mateus 26,18

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«A fé mostra-nos o Deus que entregou o seu Filho por nós e assim gera em nós a certeza vitoriosa de que isto é mesmo verdade: Deus é amor! (...) A fé, que toma consciência do amor de Deus revelado no coração trespassado de Jesus na cruz, suscita por sua vez o amor. Aquele amor divino é a luz – fundamentalmente, a única - que ilumina incessantemente um mundo às escuras e nos dá a coragem de viver e agir». Tudo isto nos faz compreender como o procedimento principal que distingue os cristãos é precisamente «o amor fundado sobre a fé e por ela plasmado». (Papa Bento XVI)

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