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O livro "O Menino e o Reino" é um compêndio de 31 reflexões com temática natalina. Durante o mês de Dezembro publicaremos uma delas por dia. Curta e siga nossa página e acrescente nos favoritos para não perder nenhuma publicação!

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BOLETIM - Ano 13 - Edição 48 - 27/11/2016 Ação de Graças O Dia de Ação de Graças surgiu nos Estados Unidos e no Canadá como o dia em que, de modo especial, se agradece a Deus as bênçãos recebidas durante o ano. Originalmente, agradecia-se as boas colheitas que aconteciam no outono. Em 1863, o presidente Abraham Lincoln definiu a quarta quinta-feira do mês de novembro como o dia de celebração de Ação de Graças. Nem sempre é fácil dar graças a Deus. Devemos reconhecer que temos mais facilidade para reclamar, para ver defeitos, para resmungar do que para dar graças. O dia foi terrível, cansativo, cheio de problemas no trabalho... mas foi um dia de vida, não? Então, agradeçamos a Deus por ele. Ovo, de novo? Sim, e ainda bem que há ovos na refeição. Lembremos dos milhares de pessoas que passam fome, seja na África, no Oriente Médio, ou no próprio Brasil. E agradeçamos pelo ovo que comemos. Meus pais são chatos! Eles atrasam minha vida! É? Pode ser mesmo. Mas pense em sua vida sem eles. Pense em tudo que eles fizeram por você e te deram com amor, simplesmente sumindo com eles por um passe de mágica. Pense nos momentos em que você ficou doente e eles cuidaram de você. Pense em como eles te defenderam de perigos, oraram por você. E agradeça a Deus por teus pais. Sim, é mais fácil reclamar do que agradecer. Por isso, o Dia de Ação de Graças é uma celebração que exerce a função simbólica de lembrar-nos que devemos parar de olhar para nós mesmos, para nossos problemas, e olhar para o grande e bondoso Deus que, por nos amar, experimentou a maior e mais profunda dor que um pai pode experimentar – perder seu filho amado. O livro de Salmos, que estudamos por cerca de dois meses, termina com poemas de louvor. Os salmos 146, 148, 149 e 150 iniciam com a palavra “Aleluia”, que significa “louvem a Deus”, e o 147 traz a expressão “Louvai ao Senhor” em sua primeira linha. A mensagem final desse livro maravilhoso e diverso, que trata de tantos temas relativos ao ser humano, como seus relacionamentos, temores, dores, alegrias, desilusões, morte, é: louvem a Deus. Ao final de tudo, vale a pena louvá-lo. Passamos por tristezas? Lembremo-nos da bondade de Deus e creiamos que ainda o louvaremos. Doenças nos atingem? Lembremo-nos de que Jesus carregou nossos pecados e nossas dores sobre si e o louvemos por sua graça. Somos abandonados por amigos e pessoas queridas? Lembremo-nos de que o Espírito Santo, nosso guia, faz morada em nós e louvemos a Deus por viver em nosso coração. Estamos cansados de lutar? Levemos nossos fardos até Jesus e permitamos que ele nos alivie e o louvemos. O Dia de Ação de Graças é um lembrete solene de que nossa vida, mesmo em meio a tribulações e lutas, deve experimentar momentos em que deixamos de olhar para nós mesmos e, pela fé, elevamos nossos olhos para o grande e misericordioso Deus, e o louvamos, e damos graças. Rev. João Leonel.

Dia de Ação de Graças

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"Os céus declaram a glória de Deus; o firmamento proclama a obra das suas mãos" (Salmo 19:1)

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BOLETIM - Ano 13 Edição 37 – 13/11/2016

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BOLETIM - Ano 13 Edição 36 – 06/11/2016 Proteção ou superstição? Sl 91 Bem no início de minha vida cristã, adolescente recém convertido, ainda sem uma igreja fixa, procurei uma profetiza pentecostal para saber como me desenvolver espiritualmente. Recebi um conselho objetivo: “toda manhã leia o Salmo 23, e toda noite, antes de dormir, leia o Sl 91. Fazendo isso, tudo irá bem com tua vida”. Até que tentei seguir o conselho. Com o desenvolvimento de minha vida cristã descobri que as coisas não são tão fáceis assim. Não basta dizer “O Senhor é o meu pastor” pela manhã e “Caiam mil ao teu lado, e dez mil, à tua direita; tu não serás atingido” à noite para que a vida transcorra sem problemas. A vida e a relação com Deus são bem mais complexas. Mas, será que o Sl 91 não nos leva realmente a uma visão supersticiosa da vida cristã e de nosso relacionamento com Deus? Será que suas promessas de segurança não nos lançam a uma confiança cega, descompromissada com Deus e com sua vontade? Não é sem razão que Satanás utilizou os versículos 11 e 12 do salmo para tentar o Senhor Jesus Cristo (Mt 4.6). Dessa forma, procurou fazer com que Jesus se tornasse o centro e Deus o servo. Jesus seria o protagonista e Deus um agente secundário. A vontade seria de Jesus, a Deus caberia socorrê-lo no momento que Jesus decidisse ser o adequado. Esse é o risco que o salmo 91 nos traz. Lermos o salmo fora do contexto de relacionamento com Deus, no qual demonstramos nosso amor e dependência para com Ele, e Deus, por sua vez, age graciosa e poderosamente nos protegendo. Fora desse contexto, qualquer ação que desejemos de Deus será mais superstição do que fé bíblica. Será mais vontade do diabo do que de Deus. Alguém poderá perguntar: Deus promete ou não proteger aqueles que o buscam? A resposta é: sim, promete. Ao mesmo tempo, Deus não aceita uma relação mecânica, na qual ele será obrigado a cuidar de nós, e nós teremos o direito de exigir sua proteção. Pelo contrário, o salmo apresenta as dificuldades da vida, falando dos sustos noturnos (v. 5), de nosso temor de cairmos doentes como tantos outros (v. 7), da angústia que toma conta de nossa vida (v. 15). Frente a tudo isso, precisamos invocar a Deus (v. 15), manifestando nossa fraqueza e limitação ao Pai Celestial. Ele, então, nos socorrerá de forma paternal. Não sem que por vezes experimentemos dores, tensões, sofrimentos. O salmo não promete uma libertação mágica dos problemas. O salmo promete, sim, o cuidado divino às nossas vidas frágeis e mortais. Mas ele pressupõe o reconhecimento, de nossa parte, de que precisamos de Deus e, principalmente, nossa ação de procurá-lo e de invocar seu nome. Fora desse contexto de relacionamento amoroso de busca e de proteção, o salmo alimentará apenas nossa superstição cristã. E, nesse caso, estaremos a um passo de cairmos no laço do passarinheiro. Rev. João Leonel.

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...Tomai e comei... - Coral Ecos de Louvor

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BOLETIM - Ano 13 Edição 35 – 30/10/2016 Reforma, mais do que teologia Amanhã, 31 de outubro, comemoramos 499 anos da Reforma Protestante. Movimento mais do que religioso, por envolver questões ligadas à autonomia da Alemanha diante das ingerências do Vaticano, por ser influenciado pelo Renascimento e Humanismo que mudariam o modo dos ocidentais se verem e verem o mundo, por estar ligado a aspectos políticos que motivaram os príncipes alemães a apoiarem Lutero. Essas questões contribuíram para mover o coração e a mente do monge Martinho Lutero a redigir suas 95 teses. Mais do que isso, o que mais tocou e dirigiu a vida de Lutero em direção à ruptura com Roma foram suas experiências. Ao enfrentar uma tempestade, diante do temor de morrer e do inferno, o jovem Lutero prometeu a Santa Ana que se tornaria monge. Mesmo no mosteiro trazia dentro de si uma alma angustiada. Procurou por meio de serviços, jejuns, confissões, castigos físicos e leitura de místicos apaziguar sua alma. Sem sucesso. Uma viagem a Roma o impactou fortemente. A pompa da corte papal, a falta de piedade dos religiosos, a frieza das cerimônias inquietaram seu coração e o levaram a refletir sobre a igreja a quem servia. A gota d’água foi a chegada do emissário papal na Alemanha e em Wittenberg, onde Lutero lecionava, para vender indulgências, documentos que, comprados, garantiriam a salvação. O monge pregou e se opôs a esse disparate. No entanto, não foi ouvido. Restou-lhe, então, afixar 95 teses na porta da Igreja de Wittenberg, que demonstravam seu repúdio à venda da salvação e apresentavam seus argumentos contrários a tal prática. As experiências moveram Lutero da distância para a proximidade de Deus. Do ritualismo religioso para uma fé real e piedosa. Em meio às dúvidas e dilemas, Lutero estudava a Bíblia para as aulas na universidade. Estudando a carta aos Romanos ele foi tocado pela afirmação de que “o justo viverá por fé” (Rm 1.17). Encontrou, nesse texto, a resposta para suas angústias e sofrimentos. Deus propunha a ele salvação somente pela fé. Ele abraçou com todas as suas forças tal oferta. Lutero não olhou mais para trás. Tornou-se o grande reformador que conhecemos e foi usado por Deus para transformar a Europa de seu tempo. Em geral damos destaque aos aspectos teológicos da Reforma, como os cinco “sola”: somente a Escritura, somente Cristo, somente a graça, somente a fé e somente glória a Deus. Não nos esqueçamos, todavia, que a teologia de Lutero foi fruto do que ele era como ser humano e das influências que recebeu. E mais, sua teologia foi consequência das experiências pelas quais ele passou e da vivência da leitura e estudo das Escrituras. A Reforma é mais do que teologia. Ela é experiência real com o Deus vivo, por meio de Jesus Cristo. A Reforma é também leitura das Escrituras como meio de alimentar a alma e iluminar a caminhada. Queremos ser fiéis ao espírito da Reforma? Queremos ser seguidores de seus princípios? Nos abramos para as experiências que abalaram a vida de Lutero. Nos envolvamos com as Escrituras, em leitura meditativa, em estudo sério. A consequência, certamente, será uma vida que assumirá, sob a graça de Deus, os desafios que nossa sociedade nos impõe, pregando corajosa e amorosamente o evangelho, vivendo uma vida que glorifique a Deus, promovendo uma nova Reforma a cada dia. Rev. João Leonel.

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Palestra sobre prevenção do Câncer de Mama!

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Culto vespertino com a presença do Rev. Gladir