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Governo projeta futuro do setor sucroenergético até 2025

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Usinas de açúcar no Brasil elevam compras de máquinas com melhora no cenário As usinas brasileiras de cana-de-açúcar estão aumentando as compras de máquinas em busca de melhor eficiência no campo, com a perspectiva promissora para o mercado, em meio a um déficit global de açúcar, encorajando investimentos. Fabricantes de colhedoras de cana como a John Deere e a AGCO estão intensificando a produção no Brasil à medida que as entregas crescem, finalmente vendo retorno de investimentos em linhas de produção locais feitos no passado, disseram executivos. Produtores brasileiros de açúcar estão entrando na fase final da safra 2016/17 no momento em que os preços dos contratos futuros do açúcar bruto alcançam um pico de quatro anos em Nova York, sustentados por previsões para ao menos dois anos de déficit global na oferta da commodity. O centro-sul do Brasil deverá colher uma safra quase recorde pelo segundo ano consecutivo, aproveitando um excelente mercado enquanto outros países produtores como a Índia e Tailândia colhem safras menores devido a más condições climáticas. "Algumas usinas estão correndo para comprar colhedoras e outros equipamentos porque querem ter certeza de que serão capazes de processar toda a cana-de-açúcar disponível", disse Marco Gobesso, gerente de marketing de equipamentos para cana na fabricante norte-americana AGCO. A unidade da AGCO em Ribeirão Preto, no coração do cinturão produtor de cana do Brasil, dobrou o número de produção de colhedoras de cana neste ano em comparação com 2015 e tem espaço para fazer mais. A companhia investiu cerca de 100 milhões de reais (30,5 milhões de dólares) na usina após adquirir uma fabricante local em 2012. Mas a unidade ainda opera com apenas cerca de 40 por cento de sua capacidade, após um longo ciclo de baixos preços no açúcar e etanol encerrado em 2014 que reduziu acentuadamente os investimentos no setor e condenou dezenas de usinas à falência. O Grupo Moreno, uma companhia familiar de açúcar da região de Ribeirão Preto, é um exemplo do recente movimento de compras de equipamentos. A companhia adquiriu 15 colhedoras neste ano por cerca de um milhão de reais cada. No ano passado, a empresa não havia comprado nenhuma máquina e em 2014, apenas duas. "Nós tínhamos máquinas que estavam muito velhas e quebravam no campo constantemente, atrasando nossos planos de esmagamento e aumentando os custos", disse Eduardo Bellucci, chefe de operações de colheita na companhia que possui três usinas e espera processar 11 milhões de toneladas de cana-de-açúcar neste ano. O Grupo Moreno ainda possui diversas máquinas que tem ao menos 11 anos, quando recebeu ordens de começar a substituir máquinas que tinham mais de 6 anos de anos. Marco Ripoli, gerente de marketing para máquinas de cana na John Deere, afirma que a companhia está procurando expandir a produção em sua unidade de Catalão, no Goiás, em 30 por cento após lançar uma nova geração de colhedoras que prometer recolher cana mais rapidamente e usando menos diesel. "Há cerca de 9 mil colhedoras antigas operando no Brasil. Elas precisam ser substituídas", disse ele. Ripoli disse que usinas estão priorizando os investimentos em equipamentos que vão levar a melhoras nas operações antes de pensar em construir novas usinas ou expandir a área de plantio. "O foco hoje é otimizar as estruturas existentes. Aumentar a capacidade ainda é uma possibilidade de médio prazo", disse. Reuters Marcelo Teixeira

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Credores da Dedini aprovam plano de recuperação judicial | EXAME.com

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Distribuição de etanol na mira do Fisco paulista A Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo está apertando o cerco contra as distribuidoras de combustíveis que atuam no Estado, maior consumidor e produtor de etanol hidratado, e que não recolhem ICMS integralmente. Quatro distribuidoras independentes com atuação no Estado - Aspen, Gran Petro, Petromais e Petrozara - estão na mira do fisco paulista. Elas somam, juntas, dívida ativa relativa ao ICMS de quase R$ 550 milhões e são alvo de autos de infração. Agentes do órgão estadual e da Procuradoria-Geral do Estado estão intensificando as ações para controlar a atuação dessas distribuidoras e de outras empresas que são conhecidas como "devedoras contumazes" de impostos. Essas quatro distribuidoras, segundo o fisco estadual, mantêm suas operações por meio de liminares. A Aspen é a que apresenta maior dívida ativa, de R$ 503,5 milhões; seguida de Petrozara, com R$ 39,2 milhões; Gran Petro, com R$ 5,8 milhões; e Petromais, com R$ 1,2 milhão. Todas foram alvo de diversos autos de infração, dos quais estão recorrendo em processos administrativos ou judiciais. De acordo com dados do Fisco paulista, o ICMS declarado por elas é bem menor do que o devido e o débito total pode ser "significativamente" maior, se os autos de infração forem convertidos em dívida. Concentrado, o mercado nacional de distribuição de combustíveis está nas mãos de três grandes grupos - BR Distribuidora, que pertence à Petrobrás; Rede Ipiranga, do grupo Ultra; e Raízen, (Cosan e Shell). Essas companhias são representadas pelo Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e Lubrificantes (Sindicom) e juntas são donas de quase 80% do mercado de distribuição. As distribuidoras de menor porte ficam com apenas 22% do mercado. Especificamente no Estado de São Paulo, polo de produção de etanol do País, a fatia das distribuidoras independentes para a venda de etanol hidratado é relevante: representa cerca de 40% do mercado. O combustível é vendido para os postos de bandeira branca (não ligados às redes). O recolhimento do ICMS do etanol hidratado, de 12%, é diferente dos demais combustíveis, pois é cobrado nas refinarias. No caso do etanol, o produtor (usina) paga o tributo ao vender o combustível a um terceiro. Após sair da usina, a venda do etanol, até chegar ao posto, nem sempre é controlada, dando margem para o não recolhimento do ICMS. Dos 17,6 bilhões de litros de etanol hidratado comercializados em 2015, 9,5 bilhões de litros foram vendidos em São Paulo. Na prática, as distribuidoras que não pagam imposto vendem o etanol a preços mais competitivos, uma prática anticoncorrencial. Rogério Akira Ashikawa, diretor da Diretoria Executiva da Administração Tributária (Deat), da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo, afirmou que o órgão está endurecendo cada vez mais as regras para atuação dessas distribuidoras. Ao Estado, os procuradores Alessandro Rodrigues Junqueira, Alexandre Aboud e Antônio Bennini, da Procuradoria-Geral do Estado, afirmaram que o imposto não recolhido por essas empresas vira "capital de giro". Os procuradores disseram que têm trabalhado em parceria com a Fazenda para coibir essas práticas. Procuradas, Gran Petro e Petrozara afirmam que não sonegam impostos. Marcelo Lima, um dos sócios da Gran Petro, afirmou que sua empresa é uma agente regulada pela ANP (Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) e questiona os autos de infração emitidos pelo fisco paulista na Justiça. Sérgio Montenegro, advogado que representa a Petrozara, afirmou que a empresa recorre dos autos de infrações, da dívida ativa e que não está inadimplente. "Questionamos na Justiça os tributos", diz. Já as distribuidoras Aspen e Petromais foram procuradas insistentemente, mas não retornaram os pedidos de entrevista feitos pela reportagem. O Sindicom não se manifesta sobre empresas não associadas. No entanto, ressalta que sempre esteve à disposição das autoridades para a construção de um mercado de combustíveis dentro da lei. Já a ANP diz que colabora com o Fisco na troca de informações sobre a atividade de distribuição de combustíveis, além de participar, com esses órgãos, de outras forças-tarefa para inibir essa prática. Fonte: Estadão Conteúdo

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Distribuição de etanol na mira do Fisco paulista A Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo está apertando o cerco contra as distribuidoras de combustíveis que atuam no Estado, maior consumidor e produtor de etanol hidratado, e que não recolhem ICMS integralmente. Quatro distribuidoras independentes com atuação no Estado - Aspen, Gran Petro, Petromais e Petrozara - estão na mira do fisco paulista. Elas somam, juntas, dívida ativa relativa ao ICMS de quase R$ 550 milhões e são alvo de autos de infração. Agentes do órgão estadual e da Procuradoria-Geral do Estado estão intensificando as ações para controlar a atuação dessas distribuidoras e de outras empresas que são conhecidas como "devedoras contumazes" de impostos. Essas quatro distribuidoras, segundo o fisco estadual, mantêm suas operações por meio de liminares. A Aspen é a que apresenta maior dívida ativa, de R$ 503,5 milhões; seguida de Petrozara, com R$ 39,2 milhões; Gran Petro, com R$ 5,8 milhões; e Petromais, com R$ 1,2 milhão. Todas foram alvo de diversos autos de infração, dos quais estão recorrendo em processos administrativos ou judiciais. De acordo com dados do Fisco paulista, o ICMS declarado por elas é bem menor do que o devido e o débito total pode ser "significativamente" maior, se os autos de infração forem convertidos em dívida. Concentrado, o mercado nacional de distribuição de combustíveis está nas mãos de três grandes grupos - BR Distribuidora, que pertence à Petrobrás; Rede Ipiranga, do grupo Ultra; e Raízen, (Cosan e Shell). Essas companhias são representadas pelo Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e Lubrificantes (Sindicom) e juntas são donas de quase 80% do mercado de distribuição. As distribuidoras de menor porte ficam com apenas 22% do mercado. Especificamente no Estado de São Paulo, polo de produção de etanol do País, a fatia das distribuidoras independentes para a venda de etanol hidratado é relevante: representa cerca de 40% do mercado. O combustível é vendido para os postos de bandeira branca (não ligados às redes). O recolhimento do ICMS do etanol hidratado, de 12%, é diferente dos demais combustíveis, pois é cobrado nas refinarias. No caso do etanol, o produtor (usina) paga o tributo ao vender o combustível a um terceiro. Após sair da usina, a venda do etanol, até chegar ao posto, nem sempre é controlada, dando margem para o não recolhimento do ICMS. Dos 17,6 bilhões de litros de etanol hidratado comercializados em 2015, 9,5 bilhões de litros foram vendidos em São Paulo. Na prática, as distribuidoras que não pagam imposto vendem o etanol a preços mais competitivos, uma prática anticoncorrencial. Rogério Akira Ashikawa, diretor da Diretoria Executiva da Administração Tributária (Deat), da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo, afirmou que o órgão está endurecendo cada vez mais as regras para atuação dessas distribuidoras. Ao Estado, os procuradores Alessandro Rodrigues Junqueira, Alexandre Aboud e Antônio Bennini, da Procuradoria-Geral do Estado, afirmaram que o imposto não recolhido por essas empresas vira "capital de giro". Os procuradores disseram que têm trabalhado em parceria com a Fazenda para coibir essas práticas. Procuradas, Gran Petro e Petrozara afirmam que não sonegam impostos. Marcelo Lima, um dos sócios da Gran Petro, afirmou que sua empresa é uma agente regulada pela ANP (Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) e questiona os autos de infração emitidos pelo fisco paulista na Justiça. Sérgio Montenegro, advogado que representa a Petrozara, afirmou que a empresa recorre dos autos de infrações, da dívida ativa e que não está inadimplente. "Questionamos na Justiça os tributos", diz. Já as distribuidoras Aspen e Petromais foram procuradas insistentemente, mas não retornaram os pedidos de entrevista feitos pela reportagem. O Sindicom não se manifesta sobre empresas não associadas. No entanto, ressalta que sempre esteve à disposição das autoridades para a construção de um mercado de combustíveis dentro da lei. Já a ANP diz que colabora com o Fisco na troca de informações sobre a atividade de distribuição de combustíveis, além de participar, com esses órgãos, de outras forças-tarefa para inibir essa prática. Fonte: Estadão Conteúdo

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