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Templo de Umbanda Filhos do Omolocô - TUFO

Avenida Engenheiro Heitor Antonio Eiras Garcia, 6974, São Paulo, Brazil
Church/religious organization

Description

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TUFO

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Só para lembrarmos, um texto que escrevi a algum tempo atrás... Frequentar um terreiro de Umbanda, aprofundar-se na doutrina, divulgá-la, crer nas suas leis e respeitá-las, praticando a caridade, consolando a dor, o desespero e a aflição, perdoar as ofensas, pedir pelos inimigos, ser tolerante, responsável, solidário e fraterno, é um imenso desafio. Enfim ser Umbandista não é uma tarefa fácil. Os Umbandistas combatem todos os tipos de sofrimentos e mazelas, principalmente espirituais, guerreiros na pratica do bem, são como jardineiros que semeiam a paz, ou médicos que tentam curar as dores da alma, não negam apoio a ninguém, pois seguem a máxima de “fazer o bem sem olhar a quem”, Não esperam recompensa ou reconhecimento. São pessoas normais, sofrem, choram, riem, erram, acertam, enfim, são humanos, com fraquezas e qualidades, mas se diferenciam apenas pelo prazer que tem em ajudar, tanto os encarnados como desencarnados, e a cada um que conseguem ajudar, uma alegria imensa enche o coração. Presenciamos fatos que a ciência ainda não consegue explicar, somos testemunhas do impossível, e nesta hora lembramos daquele pontos de preto velho: “…quem tem fé tem tudo, quem não tem fé não tem nada…” Texto feito por: Marco Boeing Yá Sandra D'Osun #Osun

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Existe uma frase em yorùbá que diz o seguinte ... “Somente a Água Fresca Apazigua o Calor da Terra ” ... Ao acordarmos, despachamos a porta, recitando palavras que tem por objetivo, pedir que aquele dia seja de tranqüilidade e de harmonia. Quando estamos saindo de casa, jogamos água à rua, rogando à Èsù Oná (O Senhor dos Caminhos), que aquela água, apazigúe os caminhos que vamos percorrer e que, sobretudo, não nos deparemos com situações que nos exponha a riscos. Ao entrar na Casa de Axé , por exemplo, despachamos a rua, pedindo licença aos Donos da Porteira, reverenciando-os sempre. Em muitas casas de Axé a porta está sempre aberta, isso não significa que não há dono, muito pelo contrário. Nesse aspecto, pedimos licença (Ago) aos Donos do Portão , mostrando nosso respeito e, pedindo que a água resfrie a terra, até o momento em que, vamos nos purificar por meio do banho, Omi Ero ou Omi Agbo, para poder então, partilhar do convívio no Terreiro de Asè. Por isso, jamais se esqueçam, apazigúe a terra antes de caminhar sobre ela . Axé , Axé , Axé ! #Osun

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Ayrá Ayrá é conhecido no Brasil como uma qualidade de Xangô que usa branco e possui uma figura pacífica, mas Ayrá não é xangô e sim um Orixá que teve seu culto associado ao de xangô por vários motivos, e dentre eles a similaridade nas energias. Ayrá pertence a família de Xangô, mas seu verdadeiro culto é independente, pois na Africa Ayrá é um Orixá a parte e não uma qualidade de Xangô. Ayrá pertecente a familia do raio e está ligado a Oxalufan. O Culto de Ayrá nasceu em Oyó, na mesma cidade que nasceu o culto de Xangô e quando veio ao Brasil foi aglutinado ambos os cultos, simplificando Ayrá como um caminho do Orixá Xangô. O assentamento de Ayrá costuma ficar na Casa de oxalá, mas pelo simples fato de que Ayrá está ligado a Oxalá e se identifica com o branco; Porém muitos zeladores usam como desculpa uma rivalidade de Ayrá e Xangô (energia do orixá, ainda sem divisão de qualidade) para essa separação de Igbás, porém isso é LENDA URBANA, Ayrá pode sim ser posto junto a Xangô pois ele é cultuado como uma qualidade de xangô, apesar de Ayrá ser uma divindade Ligada a Xangô e da mesma familia e não se trata de uma mera qualidade ou caminho do Orixá. Ayrá possui suas próprias formas e caminhos, como alguns entendem, Qualidades. Ayrá como Sàngó tem como elemento de domínio o Fogo. Porém como é muito ligado a Oxalá, Ayrá também assume uma certa ligação com o elemento Ar. Ayrá é entendido dentro do culto do Candomblé como um orixá velho, muitas vezes rabugento, determinado, ativo, sábio, decisivo, gosta de comandar, fazer valer a sua vontade, porém tem uma personalidade mais branda do que a de Xangô, pois Ayrá prefere usar a diplomacia do que a força. E todas essas características refletem em seus filhos, que costumam ser pessoas justas, pró-ativas, possuem uma sabedoria imensa sobre a vida, carentes de afeto, prezam pela família mas alguns costumam ser solitários, gostam de comer bem, são estrategistas e ambiciosos (de forma positiva). Kabiesilé Ayrále!!!! #Osun

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Ipeté D’Oxun. Ipeté é o nome de uma comida especial do Orixá Oxun e que também dá o nome a festividade dedicada a Oxun que comumente chamamos de Ipèté D’Oxun. Essa cerimônia acontece sempre após 8 ou 16 dias após a grande festa anual de Mãe Oxun, normalmente da Iyalorixá de Oxun ou uma Egbon antiga que tenha tomando obrigação. Na verdade o Ipeté é uma festa de congraçamento, finalizando um ciclo, pois não há sacrifícios de animais, não há o ritual do Ipadê de Exú. O candomblé se caracteriza pela harmonia, a beleza e todo o encanto de mãe Oxun, a grande protagonista que convida à todos e elegantemente oferece o Ipeté. O Candomblé tem o mesmo formato com as cantigas básicas e tradicionais de abertura de Casa começando o xirê em Ogun indo até a roda de Oxun. Neste momento todos esperam pela chegada de Mãe Oxun que chegará fulgurante de energia trazendo muita alegria a todos na Casa, alguns outros Orixás também marcarão presença na chegada de Oxun e o convidado especial de Mãe Oxun é o guerreiro Ogun que será paramentado com seu mariwo para dançar as cantigas do Ipeté sendo saudado e homenageado pois foi Ogun que indicou o ixú que é fundamental na magia do Ipeté, com cantigas de orô ligadas a Ogun puxadas pelo alagbê de Oxun. Orin: “Ipeté Ògún Já Ògún té dèró”. “Ipeté akún yan Ode mò dèrò A járe o Ofé” Folha: Abre caminho-Hydrocotyle, A lenda do Ipeté – O ITAN Oxun encontrava-se com problemas no ventre e isso lhe causava dificuldades para engravidar, Mas era do desejo de Oxun engravidar; Diante dessa dificuldade ela decide consulta Orunmilá. Orunmilá diante do problema de Oxun lhe ofereceu uma ajuda, Indagando que ela deveria seguir um preceito e nesse preceito ela deveria oferecer comida a todas as Oxun, todas as irmãs; Oxun lhe disse que era impossível, pois cada uma comia uma coisa e sem muito pensar Orunmilá lhe respondeu : Se esforce, tens que criar um prato onde todas irão comer! Oxun então responde: Mas como? Orunmilá de pronto lhe responde: você vai procurar uma estrada que parece não ter fim, caminhará e caminhará, algum tempo depois encontrará um homem que lhe presenteará com um fruto! Oxun ficou meio desconfiada, mas era a única maneira de se livrar do problema, então, Oxun no primeiro raiar do sol, no dia seguinte, saiu a procura dessa estrada, passou por matas, rios, caminhos de pedras e ventanias.. Mas no fim encontrou a estrada, e tornou a caminhar, parou e descansou, mas voltou a caminhar… Até que avista um homem, parado na estrada, esse Homem era Ogun.Ogun ficou espantado de ver Oxun ali, pois todos sabiam que Oxun não saía de seus rios pra quase nada, ficava sempre no rio esperando os presentes e se banhando… Ela não gostava de sair de seu palácio de águas e naquele momento ela estava alí em uma estrada quente e sem acomodação! Com esse espanto de Ogun ele lhe pergunta: O que lhe traz aquí Oxun? E Oxun conta a Ogun o que lhe passava. Então Ogun vai até a beira da estrada e colhe um fruto chamado Ixú (inhame) e entrega a Oxun e lhe diz para preparar uma comida chamada Ipeté, a comida que acalma, e entregue as suas irmãs. Oxun lhe pergunta: O que quer em troca? E Ogun muito encantado com a beleza de Oxun lhe responde: Nada! Você só terá apenas que sustentar sobre o seu Orí e sob a panela de Ipeté a folha de Abre-Caminho, e não esqueças de acomodar todos os Okutas de suas irmãs sobre o Ipeté. Oxum ouviu atentamente as recomendações de Ogun e seguiu as suas orientações; pouco tempo depois nascia Logún-edé (O filho querido de Oxun) Após o orô dedicado a Ògún, o cortejo de mãe Oxun adentra o barracão ao ritmo do Ijexá com a firme marcação dos agogôs, as ajôies de Mãe Oxun ajudam a trazer o Ipeté sobre a rodilha do abre caminho (ewé lorogún) para ser servido no centro do barracão nas conchinhas de Oxun, (igi odán) folha em formato de coração dedicada a Oxun. No final da cerimônia Mãe Oxun vai dançar e aproveita para agradecer abraçando os convidados. #Osun

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PRECE DE CÁRITAS Deus nosso Pai, que sois todo poder e bondade, dai a força àquele que passa pela provação, dai a luz àquele que procura a verdade; ponde no coração do homem a compaixão e a caridade. Deus! Dai ao viajor a estrela guia, ao aflito a consolação, ao doente o repouso. Pai! Dai ao culpado o arrependimento, ao espírito a verdade, à criança o guia, ao órfão o pai. Senhor! Que a vossa bondade se estenda sobre tudo que criastes. Piedade, Senhor, para aqueles que não Vos conhecem; esperança àqueles que sofrem. Que a vossa bondade permita sempre aos espíritos consoladores derramarem por toda parte a paz, a esperança e a fé. Deus! Um raio, uma faísca do vosso amor pode abrasar a Terra! Deixai-nos beber nas fontes dessa bondade fecunda e infinita, e todas as lágrimas secarão; todas as dores acalmar-se-ão. Um só coração, um só pensamento subirá até Vós, como um grito de reconhecimento e de amor. Como Moisés sobre a montanha, nós Vos esperamos com os braços abertos. Oh! Poder... Oh! Bondade... Oh! Beleza... Oh! Perfeição... E queremos de alguma sorte alcançar a Vossa misericórdia. Deus! Dai-nos a força de ajudar o progresso, a fim de subirmos até Vós; dai-nos a caridade pura; dai-nos a fé e a razão; dai-nos a simplicidade, que fará de nossas almas o espelho onde se deve refletir a Vossa Pura e Santa imagem. Assim seja. #Osun

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Sasányìn – O culto as folhas sagradas🍃 Em uma casa de candomblé, um dos elementos principais e que requer grande sabedoria são as folhas. Sem esse entendimento não haverá a presença do Orixá, o velho provérbio das casas: Kó sí ewé, kó sí Orixá! Sem folha não há Orixá. Ter os conhecimentos das folhas que vão participar dos banhos purificatórios, combiná-las com suas propriedades específicas adequadas a cada Orixá, a cada Orí, na confecção do adòsú, na preparação da ení do futuro ìyàwó como forma de proteção e fortalecimento, no àgbo do banho do ìyàwó para purificá-lo, como também como bebida e remédio e o próprio transe na incorporação da energia, estabecendo equilíbrio e inconciência. A quantidade de folhas no àgbo varia de casa para casa podendo ser quatro folhas ou múltiplos de quatro e combinando a essência,(quente/fria, macho/femea) equilíbrio. O Olosányìn é o responsável pelas ervas, folhas e vegetais em geral, este cargo está diretamente ligado aos zeladores da casa, dada a sua importância e responsabilidade, caso não existe um Olosáyìn ou Babalosáyìn, o próprio Babalorixá ou Iyalorixá cumprirá essa função, não podendo delegar a outro filho. As folhas quando chegam na casa devem primeiramente descansar por algum tempo, depois devem ser bem lavadas por quem irá macerá-las, são colocadas sobre a ení para que o Babalorixá ou Iyalorixá possa rezá-las com cântigos das folhas ou de cada fôlha especificamente de frente para os Ìyàwós que se encontram Kúnlè. O Bàbá ou Ìyá abrirá um Obí, confirmará as folhas escolhidas, mastigará o obí espargindo-os sobre as folhas com seu hálito, seu axé, suas palavras mágicas, para logo depois soltar as folhas para macerar, separando os galhos, caules e folhas feias para o lado, em silêncio, com uma vela ou fifó aceso à frente, sem pressa e rápido, o banho do aríàse do Ìyàwó. Vale ressaltar que após a masseração, o banho descansa um pouco e o que sobrou do banho, já cuado, irá para o ojúbo de Òsanyìn da casa, para depois ser despachado nas águas do rio ou mato. Todas as obrigações, além da iniciação, em que tiver sacrifício de animais de quatro pés, serão sempre precedidos dessa liturgia sagrada sendo um orô obrigatório, sempre com louvação a Pai Òsányìn, no qual chamamos comumente de Sasányìn ou seja Asá Òsányìn, que são feitos no primeiro dia após iniciação, no terceiro e sétimo dia. Há também o ebó de carrego de toda a obrigação que o próprio Ìyàwó participa que é entregue a Èsù Òdàrà em seu ilé, para que de tudo certo e proporcione tranquilidade aos rituais secretos internos do àse. “Korin Ewé”, isto é, cantar Folhas em louvar a Òsányìn, aos animais que participaram da obrigação, aos Bàbás, Ìyás, ancestrais, aos ègbóns, sua raiz e àse, Ogans e Ekedis, aos Orixás e ojubós da casa, a Òrúnmìlà e por fim a Òsàlá. Finaliza-se o culto com os cântigos das três águas, o omièrò de àse, reverenciando o Màrìwò e Òsányìn. “Biribiri bí ti màrìwò jé òsányìn wálé màrìwò Biribiri bí tí màrìwò Bá wa t’órò wa se màrìwò”. Algumas casas tradicionais tem um esquema fixo de folhas combinadas para banhos de àgbo pra casa, para obrigação, para o àse, para o osé, etc. Um dado litúrgico importantíssimo é que as folhas acompanham os assentamentos de todo e qualquer Orixá quando estes vão comer, acomodando o assentamento, como também o ìgbá Orí quando o Orí vai comer. As folhas combinam de uma forma mágica misturadas e essencialmente equilibradas e de acordo com cada Orixá e sempre frescas. Obs: Não se toma banhos de àgbo velho que pode estar passado ou estragado, pois as ervas perdem sua função litúrgica. Pai Òsányìn gosta de um fumo de rôlo no cachimbinho de barro, se disfarça num lagarto, num galho seco que Eyé pousa, pula numa perna só, gosta de vinho de palma, fradinho torrado com mel, frutas, alquimista, solitário e um grande Pai que está presente dentro do àse das casas ketu/Nagô. Sãos as folhas secas que nos fornecem um bom defumador para inúmeras finalidades, são com folhas que fazemos vários tipos de ebós de sacudimento de egun, e quantas dietas fazemos com folhas? vários comidas de Orixás. São 21 os korín ewé entoados e a primeira Ewé é o Pèrègún, a folha ancestralizada: asà o, erù ejé. “Pèrègún àlà wa titun o Pérègún àlà titun Bàbá pèrègún àlà o merin Pèrègún àlà wa titun” Só Òsányìn conhece os segredos das folhas, só ele sabe os ofós que despertam seu poder e força, conectar com essa magia é o grande Awo, o ejé verde é fundamental em toda liturgia. Òsányìn Elesekan, Irúmalé àgbénigi, Òsányìn Onísegùn Ewé ó Asà! Ewé Òrìsà! #Osun

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ITAN DE YEWA Yewa era filha de Obatalá, e gostava de cuidar do jardim do palácio. Yewá era uma moça extremamente bela e ainda era virgem. Todo povo comentava que ela não tinha interesse em se casar, só queria cuidar de seu pai. Um dia Sango estava se vangloriando de ter se casado ou tirado a castidade de todas as moças virgens de seu reino e dos reinos vizinhos e Esú lhe disse: "Todas não, a filha de Obatalá ainda é virgem. A princesa Yewa não foi tocada por ninguém." Sango passou então a espiar Yewa pelos portões do palácio, ele observava Yewa a cuidar do jardim. Ele passou a chamar Yewa e conversar com ela, ele pouco a pouco ganhou a confiança dela, ele elogiava as flores que Yewá cultivava e fingia querer apenas amizade. Um dia Obatalá viajou e Yewa ficou sozinha. Sango pulou os portões do palácio e foi até o quarto de Yewá, onde ela se entregou a ele, fizeram sexo. Esta foi a última vez que Yewa viu Sango. O tempo passou e a menstruação de Yewa não vinha e ela descobriu estar grávida. A vergonha e o desespero tomaram conta dela, como ela teria um filho sem pai? Como as pessoas olhariam para ela agora? Yewa então decidiu abortar a criança. O resultado do aborto foi um pequeno feto que enterrou no jardim. Dias depois Obatalá chamou Yewa para conversar, ele perguntou: "Omobá (princesa), como vai o jardim?" Ela respondeu: "Florescendo a cada dia." Ele então perguntou: "Por que no canto do jardim ha uma lugar onde a terra está remexida? Yewa havia enterrado o feto naquele local. Ela então mentiu: "Foi necessário remover as plantas velhas para semear novas." E Obatalá perguntou: "E também foi necessário remover a flor que estava dentro de você?" Yewa começou a chorar e pedir perdão a seu pai, mas Obatalá lhe disse que a "castidade" foi opção dela, ele nunca exigiu isso de sua filha. Porém ele também disse que Sango havia espalhado aos quatro ventos que Yewá havia implorado para fazer sexo com ele e o povo acreditou nisso e a fama de Yewa era agora de "promíscua". Yewá sempre foi pura e não suportou aquilo, as pessoas não tinham mais respeito por ela. Sem alternativa Yewa foge e vai para a floresta. Ela vivia sozinha e amargurada, mas um dia encontrou Oxóssi e ele compreendeu a dor dela, mas lhe ensinou a seguir em frente. Eles passaram a viver juntos e até hoje Yewa usa o Ofá que ganhou dele. Yewa despreza Sango, jurou jamais por os olhos nele novamente. É proibido falar de sexo diante de Yewa, ela não gosta de nada que remeta a relação sexual, é seu Ewó.(kizila) (Esse itan que acabaram de ler se refere a qualidade de Yewa chamada SALAMIN) #Osun

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Saluba Nanã 💜💜💜💜 #Osun

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História mais q perfeita, ensinamento ❤

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😂😂😂😂😂😂

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Orixá Logun Edé Logun Edé é único, ele é um Orixá metá, ou seja, congrega três energias: de Oxun, de Oxóssi e dele mesmo, domina o poder de mutação e transforma-se no que ele quiser, e um dos seus Orikís nos diz: “Ológun fihòn awo funfun lóni ni òlá Ó yióò fihón dúdú…” ( O feiticeiro mostra a pele que desejar; se mostrar a pele clara hoje, amanhã mostrará a pele escura) Podemos sintetizar Logun Edé nessas cantigas de sua roda, mostra-nos que ele não tem qualidade, ele é tão somente o rei Logun Edé, o único soberano na cidade de Ilexá e, todos os anos, gente de toda parte da África vem para os festejos de OLògún Edé que duram a semana inteira. 1- Solo- Olowò! A kofá rè a kofá ré wo (rico senhor, pegaremos seu arco e flexa) Coro: E a kofá ijó ijó Logun o, e a kofá (vamos pegar o arco e flex e dançar para Logun) Solo: Ofá Lògún (arco e flexa de Logun) Coro: Rere a kó ofá (Bom caçador carrega o arco e flexa) Solo: Odé Lonan (caçador dos caminhos) Solo: Olorigun (chefe que sabe flexar) Coro: E má a kó ofá ( não nos reecuse o arco e flexa) 2- Coro: Ae ae odé Loko (Ae ae caçador vai para o mato) Solo: Odé Loko nibaiin (caçador no mato, reverenciamos) Coro: Odé logun labamã) (caçador no mato tem sofrimento) 3- Coro: E, e, e, e, e, é! Logun de le kokè (Logun chegou a casa e gritou alto) Solo: E logun a rô a rô ( Logun faz barulho) Coro: Pa Logun pá Logun (mata Logun mata Logun Loci Loci Logun 💛💙💚 #Osun

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O MÀRÌWÒ O Màrìwò (Igi Òpè) é a folha do Dendezeiro que para o Candomblé e uma planta sagrada. O Màrìwò é encontrado nas portas e nas janelas do terreiro para proteção e para identificar como espaço sagrado. Segundo a mitologia do candomblé, a função do Màrìwò é proteger e espantar as energias negativas de espíritos perturbadores, tendo também esta função, a Orixá Oyá Igbalé (mais conhecida como Yansã do Balé), a divindade que preside sobre os Eguns, carrega-o também sobre as suas vestes. É importante lembrarmos que o Màrìwò protege contra a entrada de eguns nas casas de Axé. O Màrìwò deve ser colido pela manhã por homens de preferencia o Assogun da casa, tem que ser retirado com um facão do assentamento do Ogum do portão depois de pedir Agô a Ossain o sr. das folhas; depois de colhido deve ser partido ao meio pelo mesmo facão e depois desfiado com as MÃOS uma folha por vez, nunca deve-se usar garfo ou faca para desfiar o Màrìwò pois poderá ser visto como um afronta por Ogum. O Mariwo está ligado a Ogun assim como Ogun está ligado ao culto das árvores. Entretanto a árvore do qual se extrai o mariwo, o dendezeiro (Elaeis guineensis) pertence aos orixás da Criação, chamados Funfun, pois a cor branca é uma de suas principais insígnias. O Igi òpè, nome iorubano do dendezeiro, é uma árvore primordial. Já existia quando Obatalá e Oduduwa iniciaram a missão de criar o Aye (Terra), na verdade o igi òpè guarda consigo a essência desses orixás. Por isso era vetado a Obatalá beber do seu sumo, pois estaria bebendo o próprio sangue. *Ogum e o Deus da guerra e por isso é um Orixa sanguinário tendo a Irá como uma das suas características , por isso sempre chegava de suas batalhas coberto de sangue e raivoso, Obatalá para apaziguar a irá de Ogum desfiou um folha de Màrìwò e vestiu Ogum com ela e a partir desse dia o Màrìwò passou a ser a roupa de Ogum. #Osun

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