Clinica Terapêutica Federali
Description
Tratamento para Álcool e Drogas Proporcionamos Tratamento para o Àlcoolista e Dependente Quimico, proporcionando ao dependente uma nova maneira de viver...
Tell your friends
RECENT FACEBOOK POSTS
facebook.comMeditação do DiaSEGUNDA, 16 DE ABRIL DE 2018 "Fingir que..." "O que hoje procuramos são soluções, não problemas. Tentamos aplicar aquilo que aprendemos." Texto Básico, p.65 A primeira vez que ouvimos dizer que deveríamos "fingir que", muitos de nós exclamaram: "Mas isso não é honesto! Julgava que em Narcóticos Anónimos era suposto sermos honestos quanto aos nossos sentimentos." Talvez possamos reflectir sobre quando chegámos pela primeira vez ao programa. Talvez não acreditassemos em Deus, mas mesmo assim rezávamos. Ou talvez não estivéssemos tão certos de que o programa iria resultar para nós, mas continuamos a vir a reuniões, não importava o que pensássemos. O mesmo aplica-se quando progredimos em recuperação. Podemos ter um terror das multidões, mas se agirmos com confiança e estendermos a mão, não só nos sentiremos melhor connosco, como iremos também descobrir que já não estamos tão receosos de grandes ajuntamentos. Cada acção que tomarmos com esta atitude mais depressa nos tornaremos nas pessoas que éramos supostos ser. Cada mudança positiva que fizermos constrói a nossa auto-estima. Ao nos comportarmos de forma diferente, iremos compreender que estamos também a começar a pensar de forma diferente. Estamos a começar a viver no caminho certo através do "fingir que". Só por hoje: Vou aproveitar para fingir que consigo aceitar uma situação que antes receava enfrentar.
Meditação do DiaDOMINGO, 15 DE ABRIL DE 2018 Volta que isto resulta "Começámos a gozar a vida sem drogas e queremos mais daquilo que NA tem para nos dar" Texto Básico, p. 31 Consegues lembrar-te de quando olhavas para os adictos em recuperação em NA e pensavas: "Se eles não estão a usar drogas, então por que diabo é que estão a rir?" Não é verdade que julgavas que o gozo acabava quando as drogas acabavam? Muitos de nós pensavam assim; tínhamos a certeza de estar a deixar para trás a "boa vida". Hoje muitos de nós conseguem rir disso, pois sabemos quão preenchidas as nossas vidas podem ser em recuperação. Muitas das coisas que tanto gozamos em recuperação são obtidas através de uma participação activa na Irmandade de NA. Começamos a encontrar verdadeiras companhias, amigos que nos compreendem e se preocupam connosco. Encontramos um lugar onde podemos ser úteis a outros. Existem reuniões de recuperação, actividades de serviço, e encontros da irmandade, que preenchem o nosso tempo e ocupam os nossos interesses. A irmandade pode ser um espelho que reflecte uma imagem mais exacta de quem somos. Encontramos professores, amigos, amor, carinho, e apoio. A irmandade tem sempre algo mais para nos dar, enquanto continuarmos a voltar. Só por hoje: Sei onde encontrar uma "vida boa". Hei-de voltar.
Meditação do DiaSÁBADO, 14 DE ABRIL DE 2018 Uma visão nova "Quereremos realmente ver-nos livres dos nossos ressentimentos, da nossa raiva, do nosso medo?" Texto Básico, p. 39 Porque é que lhes chamamos "imperfeições"? Talvez lhes devessemos dar outro nome, tão perfeitamente moldadas estão às nossas vidas, e por isso tão difíceis de desaparecer. Alguns de nós acham que as imperfeições são na verdade aquilo que nos salvou quando andavámos a usar. Se isto for verdade, compreende-se então que por vezes nos agarremos a elas como se fossemos velhos amigos inseparáveis. Se tivermos problemas com ressentimentos, raiva, ou medo, poderemos querer imaginar o que seriam as nossas vidas sem esses defeitos desagradáveis. Se perguntarmos a nós mesmos porque é que reagimos de determinada forma, isso ajuda-nos a localizar o medo que está no cerne da nossa conduta. "Porque é que terei medo de ir além destes aspectos da minha personalidade?" perguntamos. "Será que tenho medo daquilo que virei a ser sem estes atributos?" Uma vez descoberto o nosso medo, seremos capazes de ultrapassá-lo. Tentamos imaginar o que seriam as nossas vidas sem algumas das nossas mais óbvias imperfeições. Isso dar-nos-á uma ideia daquilo que está para além do nosso medo, dando-nos a motivação para o atravessarmos. O nosso Poder Superior dá-nos uma visão nova para as nossas vidas, livres dos nossos defeitos. Essa visão é a essência dos nossos melhores e mais brilhantes sonhos para nós mesmos. Não precisamos de recear essa visão. Só por hoje: Vou imaginar o que seria a minha vida sem os meus defeitos de carácter. Vou rogar pela boa-vontade para deixar que Deus me remova as imperfeições.
Meditação do DiaSEXTA, 13 DE ABRIL DE 2018 Agradar aos outros "Este comportamento (na procura de aprovação) levou-nos mais fundo na adicção." Texto Básico, p. 16 Quando os outros aprovam aquilo que fazemos ou dizemos, sentimo-nos bem; quando desaprovam, sentimo-nos mal. As opiniões que tenham de nós, e a forma como essas opiniões nos fazem sentir, podem ter um valor positivo. Ao fazerem-nos sentir bem por estarmos no caminho certo, encorajam-nos a prosseguir em frente. O "agradar aos outros" é algo inteiramente diferente. "Agradamos aos outros" quando fazemos coisas, certas ou erradas, só para obtermos a aprovação de outra pessoa. Uma baixa auto-estima pode levar-nos a pensar que precisamos da aprovação de outra pessoa para nos sentirmos bem connosco. Fazemos aquilo que julgamos ser necessário para que elas nos digam que estamos bem. Por uns momentos sentimo-nos bem. Depois começamos a entrar em dor. Ao tentarmos agradar a outra pessoa, diminuímo-nos a nós próprios e aos nossos valores. Compreendemos que a aprovação dos outros não irá preencher o vazio dentro de nós. A satisfação interior que procuramos pode ser encontrada ao fazermos as coisas certas pelos motivos certos. Quebramos o ciclo de agradar aos outros quando deixamos de agir unicamente para obter a aprovação dos outros e começamos a agir de acordo com a vontade do nosso Poder Superior para nós. Acabamos assim por ficar agradavelmente surpreendidos ao vermos que as pessoas que realmente contam nas nossas vidas vão aprovar ainda mais o nosso comportamento. Mais importante ainda, contudo, é que nos vamos aprovar a nós próprios. Só por hoje: Poder Superior, ajuda-me a viver de acordo com princípios espirituais. Só então é que eu poderei aprovar-me a mim próprio.
Meditação do DiaQUINTA, 12 DE ABRIL DE 2018 Uma visão mais larga "Todos os despertares espirituais têm algumas coisas em comum, que incluem um fim da solidão e um sentido de direcção nas nossas vidas." Texto Básico, p. 57 Algumas experiências espirituais dão-se quando nos confrontamos com algo que seja maior do que nós. Suspeitamos da acção de forças que estão além da nossa compreensão. Temos uma visão fugaz de algo maior e nesse momento somos atingidos pela humildade. A nossa caminhada através dos Doze Passos conduzirá a uma experiência espiritual da mesma natureza, só que mais profunda e duradoura. Sofremos um processo contínuo de esvaziamento do ego, ao mesmo tempo que nos tornamos mais conscientes de algo maior. A nossa visão do mundo alarga-se ao ponto de já não possuirmos mais um sentido exagerado da nossa própria importância. Através dessa nova consciência não nos sentimos mais isolados do resto da raça humana. Podemos não compreender porque é que o mundo é como é, ou porque é que as pessoas por vezes se tratam de uma forma tão selvagem. Mas compreendemos o sofrimento e, em recuperação, podemos fazer o nosso melhor para o aliviar. Quando a nossa contribuição individual se combina com a de outros, tornamo-nos uma peça essencial de um grande desígnio. Estamos por fim ligados a algo. Só por hoje: Sou apenas uma pessoa no esquema mais global das coisas. Aceito humildemente o meu lugar no mundo.
11 de Abril - Uma mente fechada "Uma ideia nova não pode ser enxertada numa mente fechada... Uma mente aberta conduz-nos a um discernimento que sempre nos escapou." Texto Básico, p. 107 Chegámos a NA quando as nossas vidas não podiam estar mais em baixo. Já não sabíamos o que fazer. Aquilo de que mais precisávamos quando chegámos aqui eram ideias novas, novas formas de viver, vindas da experiência de pessoas que haviam visto essas ideias a funcionar. Mas as nossas mentes fechadas impediam-nos de absorver essas mesmas ideias de que necessitávamos para viver. A negação não nos deixa compreender o quanto precisamos de novas ideias e de um novo caminho. Ao admitirmos a nossa impotência e ao reconhecermos o quão desgovernadas as nossas vidas se tornaram, estamos a permitir-nos ver o quanto precisamos do que NA tem para dar. A auto-suficiência e a vontade próprias podem impedir-nos até de admitir a possibilidade da existência de um Poder superior a nós mesmos. Contudo, quando admitimos o estado miserável a que a vontade própria nos conduziu, abrimos os nossos olhos e as nossas mentes a novas possibilidades. Quando os outros nos falam de um Poder que trouxe sanidade às suas vidas, começamos a acreditar que esse Poder poderá fazer o mesmo por nós. Uma árvore despida dos seus ramos morre se não lhe enxertarem novos ramos. Da mesma forma, a adicção despiu-nos de toda a direcção que tínhamos. Para crescer, ou mesmo para sobreviver, temos de abrir as nossas mentes e deixar que novas ideias sejam introduzidas nas nossas vidas. Só por hoje: Vou pedir ao meu Poder Superior que abra a minha mente às ideias novas de recuperação.
10 de Abril - Demasiado ocupados "Precisamos de praticar aquilo que aprendemos ou arriscamo-nos a perder tudo, não importa há quanto tempo estejamos limpos." Texto Básico, p. 96 Quando já temos algum tempo limpo, alguns de nós têm a tendência de esquecer qual é a nossa prioridade mais importante. Uma vez por semana, ou menos, dizemos: "Tenho de ir esta noite a uma reunião. Há mais de..." Estamos tão ocupados com outras coisas, decerto importantes, mas não mais do que a nossa contínua participação em Narcóticos Anónimos. Acontece aos poucos. Arranjamos trabalhos. Reunimo-nos às nossas famílias. Temos de tomar conta dos filhos, o cão está doente, ou temos aulas à noite. A casa precisa de ser limpa. Temos de regar as plantas. Temos de trabalhar até tarde. Estamos cansados. Dá hoje um filme óptimo. E, de repente, vemos que já vai algum tempo que não falamos com o nosso padrinho ou madrinha, que não vamos a uma reunião, que não falamos com um recém-chegado, ou mesmo que não falamos com Deus. O que é que fazemos nestas alturas? Bom, ou renovamos o nosso compromisso com a nossa recuperação, ou continuamos demasiado ocupados para recuperar até que aconteça algo e as nossas vidas se tornem ingovernáveis. Mas que escolha! O melhor que teremos a fazer é pôr mais energias na manutenção dos alicerces da recuperação sobre os quais se constroiem as nossas vidas. Esses alicerces tornam tudo o resto possível, e decerto que irão ruir se nos deixarmos ocupar por tudo o resto. Só por hoje: Não posso dar-me ao luxo de estar demasiado ocupado para recuperar. Hoje vou fazer algo que mantenha a minha recuperação.
Meditação do DiaSEGUNDA, 09 DE ABRIL DE 2018 Ir atrás dos sentimentos "Aprendemos a viver com esses sentimentos e compreendemos que eles não poderão magoar-nos se nós não formos atrás deles." IP n° 16, Para o recém-chegado Nem todos nós chegamos a Narcóticos Anónimos com um desejo avassalador de parar de usar. É verdade que as drogas nos causavam problemas e que queríamos ver-nos livres desses problemas, mas também não queríamos deixar de andar "pedrados". Todavia, acabámos por ver que não podíamos ter uma coisa sem a outra. Apesar de realmente querermos ter a "cabeça cheia", nós não usámos; já não estávamos mais dispostos a pagar o preço. Ao mantermos-nos limpos e praticarmos o programa, mais cedo ou mais tarde começamos a sentir mais liberdade. A compulsão para usar acabou por nos ser completamente removida, e mantivemo-nos limpos porque queríamos viver limpos. Os mesmos princípios aplicam-se a outros impulsos negativos que possamos ter. Podemos querer fazer algo de destrutivo, só porque nos apetece. Já agimos assim no passado, e por vezes achamos que conseguimos safar-nos, embora às vezes não seja assim. Se não estivermos dispostos a pagar o preço por irmos atrás desses sentimentos, não precisamos de o fazer. Pode ser difícil, talvez tão difícil quanto foi mantermo-nos limpos no início. Mas outros já se sentiram da mesma forma e encontraram a liberdade de não terem que ir atrás dos seus impulsos negativos. Ao partilharmos sobre isso e procurarmos a ajuda de outras pessoas em recuperação e de um Poder superior a nós mesmos, podemos encontrar a direcção, o apoio, e a força de que precisamos para nos abstermos de qualquer compulsão destrutiva. Só por hoje: Não há problema em sentir os meus sentimentos. Com a ajuda do meu padrinho ou madrinha, dos meus amigos de NA e do meu Poder Superior, estou livre para não ir atrás dos meus sentimentos negativos.
Meditação do DiaDOMINGO, 08 DE ABRIL DE 2018 Felicidade "Passamos a conhecer a felicidade, a alegria e a liberdade." Texto Básico, p. 103 Se alguém te parasse hoje na rua e te perguntasse se eras feliz, o que é que dizias? "Bom, ah, deixe-me ver... Tenho uma casa, comida no frigorífico, um emprego, o meu carro trabalha... Sim, acho que sou feliz", poderia ser a tua resposta. Aqueles são exemplos exteriores de coisas que muitos de nós tradicionalmente associam à felicidade. Por vezes esquecemo-nos, todavia, de que a felicidade é uma escolha; não há ninguém que possa fazer-nos felizes. A felicidade é aquilo que encontramos no nosso envolvimento com Narcóticos Anónimos. É na verdade enorme a felicidade que vamos buscar a uma vida concentrada em servir o adicto que ainda sofre. Quando colocamos o serviço acima dos nossos próprios desejos, descobrimos que estamos a retirar o foco sobre nós próprios. Como resultado disso, vivemos uma vida mais feliz e harmoniosa. Ao servirmos os outros, as nossas necessidades são mais do que preenchidas. Felicidade. O que é que é na realidade? Podemos pensar na felicidade em termos de contentamento e de satisfação. Estes dois estados de alma parecem surgir quando menos nos esforçamos por eles. À medida que vivemos só por hoje, transmitindo a mensagem ao adicto que ainda sofre, encontramos contentamento, felicidade, e uma vida com um profundo sentido. Só por hoje: Vou ser feliz. Vou encontrar a minha felicidade ao servir os outros.
Meditação do DiaSÁBADO, 07 DE ABRIL DE 2018 O valor do passado "Esta experiência directa, em todas as fases da doença e da recuperação, tem um valor terapêutico sem igual. Estamos aqui para partilhá-la livremente com qualquer adicto que queira recuperar" Texto Básico, p. 11 A maioria de nós chegou ao programa com alguns grandes arrependimentos. Ou porque nunca chegámos a acabar o liceu, ou porque não tirámos um curso. Ou porque destruímos amizades e casamentos. Ou porque perdemos empregos. E sabíamos que não podíamos alterar nada disso. Poderemos ter julgado que iríamos viver sempre arrependidos e que teríamos simplesmente de aceitar isso. Pelo contrário, descobrimos que o nosso passado constitui uma fonte inesgotável quando somos chamados pela primeira vez a partilhá-lo com o recém-chegado em luta consigo mesmo. Quando ouvimos alguém partilhar connosco o seu Quinto Passo, podemos dar um conforto especial que mais ninguém consegue - a nossa própria experiência. Fizemos as mesmas coisas. Tivemos os mesmos sentimentos de vergonha e de remorso. Sofremos como só um adicto pode sofrer. Podemos identificar-nos - e eles também. O nosso passado é valioso - ele, de facto, não tem preço - pois podemos utilizá-lo para ajudar o adicto que ainda sofre. O nosso Poder Superior pode agir através de nós quando partilhamos o nosso passado. É possivelmente por isso que estamos aqui, e torna-se o objectivo mais importante que podemos alcançar. Só por hoje: Não estou mais arrependido do meu passado pois, com ele, posso partilhar com outros adictos, evitando talvez a dor, ou mesmo a morte, de outra pessoa.
Meditação do DiaSEXTA, 06 DE ABRIL DE 2018 Cultivar a honestidade "As mudanças dão-se a um nível prático, pois aquilo que é apropriado em determinada fase de recuperação pode não o ser em outra." Texto Básico, p. 116 Quando chegámos a Narcóticos Anónimos muitos de nós não tinham qualquer ocupação legítima. Nem todos decidimos, assim de repente, tornar-nos cidadãos modelo, honestos e produtivos. Mas depressa descobrimos, em recuperação, que não nos sentimos assim tão confortáveis a fazer muitas das coisas que, quando usávamos, costumávamos fazer sem pensar duas vezes. À medida que crescemos em recuperação, começamos a ser honestos em assuntos que muito provavelmente nunca nos haviam preocupado quando usávamos. Começamos a devolver o troco que nos dão em demasia no supermercado, ou a admitir a culpa quando riscamos um carro estacionado. Descobrimos que se conseguirmos ser honestos nestas pequenas coisas, os testes maiores à nossa honestidade tornam-se muito mais fáceis de lidar. Muitos de nós chegaram aqui com uma capacidade muito reduzida de ser honestos. Mas descobrimos que, à medida que trabalhamos os Doze Passos, as nossas vidas começam a mudar. Já não nos sentimos confortáveis quando beneficiamos à custa dos outros. E podemos sentir-nos bem com a nossa recém-descoberta honestidade. Só por hoje: Vou examinar o nível de honestidade na minha vida e ver se me sinto confortável com ele.
Meditação do DiaQUINTA, 05 DE ABRIL DE 2018 Identificação "Alguém, finalmente, conhecia os pensamentos loucos que tive e as coisas loucas que fiz." II Basic Text, p. 175 Um adicto sente-se por vezes completamente único. Temos a certeza de que mais ninguém usou drogas como nós, ou teve de fazer as coisas que nós fizemos para arranjá-las. Se acharmos que mais ninguém nos compreende realmente, estaremos a colocar obstáculos que nos impedirão de recuperar durante muitos anos. Mas uma vez chegados às salas de Narcóticos Anónimos, começamos a perder aquela sensação de sermos "os piores" ou "os mais loucos". Ouvimos outros membros partilharem as suas experiências. Descobrimos que os outros já caminharam o mesmo percurso tortuoso que nós, e mesmo assim conseguiram entrar em recuperação. Começamos a acreditar que a recuperação também está ao nosso alcance. À medida que progredimos na nossa própria recuperação, o nosso pensamento por vezes ainda é insano. Mas descobrimos que quando partilhamos os tempos difíceis que possamos estar a atravessar, há outros que se identificam, partilhando a forma como lidaram com essas dificuldades. Não importa quão distorcidos possam parecer os nossos pensamentos, encontramos esperança quando os outros se identificam connosco, sugerindo-nos as soluções que eles próprios encontraram. Começamos a acreditar que podemos sobreviver àquilo que estivermos a atravessar, a fim de prosseguirmos na nossa recuperação. A dádiva de Narcóticos Anónimos é a de aprendermos que não estamos sós. Podemos largar as drogas e manter-nos limpos partilhando com outros membros a nossa experiência, a nossa força, e mesmo os nossos pensamentos loucos. Quando o fazemos, abrimo-nos às soluções que os outros encontraram para os mesmos desafios que nós enfrentamos. Só por hoje: Sinto-me grato por poder identificar-me com outros. Hoje vou escutar quando alguém partilhar a sua experiência, e vou partilhar também a minha.