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Ilê de São João Menino

Rua Francisco José da Silva, lotes 12 e 13 - Pacheco, São Gonçalo, Brazil
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Doté Murilo de Carvalho em nome do Ilê de São João Menino e da Tenda Espírita Pai Benedito da Bahia agradece aos colaboradores pela cooperação e deseja a todos um FELIZ NATAL e um FELIZ 2017!!! 🎅😇🌟🎄❤

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08 de DEZEMBRO - ÒSUN / OXUM / N. S. da CONCEIÇÃO Salve Òsun/Oxum! <3 Salve N. S. da Conceição! <3 Ore Yèyé o! <3 OXUM (ÒSUN) Òsun na África Oxum é a divindade do rio de mesmo nome que corre na Nigéria, em Ijexá e Ijebu. Era, segundo dizem, a segundo mulher de Xangô, tendo vivido antes com Ogum, Orunmilá e Oxóssi. As mulheres que desejam ter filhos dirigem-se a Oxum, pois ela controla a fecundidade, graças aos laços mantidos com Ìyámi-Àjé ("Minha Mãe Feiticeira"). Sobre este assunto, uma lenda conta que: "Quando todos os orixás chegaram a terra, organizaram reuniões onde as mulheres não eram admitidas. Oxum ficou aborrecida por ser posta de lado e não poder participar de todas as deliberações. Para se vingar, tornou as mulheres estéreis e impediu que as atividades desenvolvidas pelos deuses chegassem a resultados favoráveis. Desesperados, os orixás dirigiram-se a Olodumaré e explicaram-lhe que as coisas iam mal sobre a terra, apesar das decisões que tomavam em suas assembléias. Olodumaré perguntou se Oxum participava das reuniões e os orixás responderam que não. Olodumaré explicou-lhes então que, sem a presença de Oxum e do seu poder sobre a fecundidade, nenhum de seus empreendimentos poderia dar certo. De volta à terra, os orixás convidaram Oxum para participar de seus trabalhos, o que ela acabou por aceitar depois de muito lhe rogarem. Em seguida, as mulheres tornaram-se fecundas e todos os projetos obtiveram felizes resultados". Oxum é chamada de Ìyálóòde (Iaodê) título conferido à pessoa que ocupa o lugar mais importante entre todas as mulheres da cidade. Além disso, ela é a rainha de todos os rios e exerce seu poder sobre a água doce, sem a qual a vida na terra seria impossível. Os seus axés são constituídos por pêras do fundo do rio Oxum, de jóias de cobre e de um pente de tartaruga. O amor de Oxum pelo cobre, o metal mais precioso do país iorubá nos tempos antigos, é mencionado nas saudações que lhe são dirigidas: "Mulher elegante que tem jóias de cobre maciço". É uma cliente dos mercadores de cobre. Oxum limpa suas jóias de cobre antes de limpar seus filhos ". Numerosos lugares profundos (ibù), entre Igèdè, onde nasce o rio, e Lke, onde ele deságua na lagoa, são os laçais de residência de Oxum. Aí, ela é adorada sob nomes diferentes e suas características são distintas umas das outras. Encontramos: Yèyé Odò, perto da nascente do rio; Òsun Ijùmú, rainha de todas as Oxuns e que, como a que vem a seguir, está em estreita ligação com as bruxas Ìyámi-Àjè; Òsun Àyálá ou Òsun Ìyánlá, a Avó, que foi a mulher de Ogum; Òsun Osogbo, cuja fama é grande por ajudar as mulheres a terem filhos; Òsun Apara, a mais jovem de todas, de gênio guerreiro; Òsun Abalu, a mais velha de todas; Òsun Ajagira, muito guerreira; Yèyé Oga, velha e brigona; Yèyé Olóko, que vive na floresta; Yèyé Ipetú; Yèyé Morin ou Iberin, feminina e elegante; Yèyé Kare, muito guerreira; Yèyé Oníra, guerreira; Yèyé Oke, muito guerreira; Òsun Pòpòlókun, cujo culto é realizado próximo à lagoa e que, diz-se no Brasil, não sobe à cabeça das pessoas. Sobre Òsun Àyálá, também chamada de Òsun Ìyánlá, a Avó, diz-se que era uma mulher poderosa e guerreira, que ajudava Ogum Alagbedé, seu esposo, na forja, da mesma maneira que Oiá. Ogum forjava e, quando o ferro começava a esfriar, ele o colocava no fogo, atiçado por oxum que fazia funcionar os foles em cadência. O barulho que eles faziam, kutu, kutu, kutu, era ritmado e parecia que Oxum tocava um instrumento de música. Um Egúngún que passava pela rua se pôs a dançar, inspirado pelo som que provinha dos foles. Os passantes maravilhados testemunharam seu contentamento oferecendo dinheiro. Muito honestamente. Egúngún entregou metade da soma recolhida a Oxum, a Avó, o que lhe valeu ser denominada de: "Tocadora de música num fole para fazer dançar Egúngún". Proprietária do fole que sussurra como a chuva, e cuja tosse ressoa como urra o elefante. Segundo Epega, os reis Awaùjalè de Ijebu-Erê, em Eriti, e de Ijebu-Odê, em Ijebu, saúdam Oxum dizendo: "Minha Mãe". Laços muito estreitos existem entre Oxum e os reis de Oxogbô. Neste lugar, a festa anual das oferendas a Oxum é uma comemoração pela chegada de Laro, fundador da dinastia, às margens deste rio cujas águas correm permanentemente. Laro, depois de muitas atribulações, achando o local favorável ao estabelecimento de uma cidade, aí se fixou com a sua gente. Alguns dias depois de sua chegada, uma de suas filhas foi banhar-se no rio e desapareceu sob as águas. Reapareceu no dia seguinte, soberbamente vestida, declarando ter sido muito bem acolhida pela divindade do rio. Laro, para demonstrar a sua gratidão, dedicou-lhe oferendas. Numerosos peixes, mensageiros da divindade, vieram comer, em sinal de aceitação, as comidas que Laro havia jogado nas águas. Um grande peixe, que nadava próximo ao local onde este se encontrava, cuspiu-lhe água. Laro recolheu esta água numa cabaça e bebeu, fazendo assim um pacto de aliança com o rio. Estendeu, depois, as duas mãos para frente e o grande peixe saltou sobre elas. Laro recebeu o título de Atóója – contração da frase iorubá A téwó gbáà ejá (Ele estende as mãos e recebe o peixe) e declarou: Òsun gbo (Oxum está em estado de maturidade), suas águas serão sempre abundantes. Essa foi a origem do nome da cidade de Oxogbô. No dia da festa anual, Atáója vai solenemente até as margens do rio. Tem a cabeça coberta por uma coroa monumental feita com pequenas miçangas reunidas e é vestido com pesada roupa de veludo. Anda com calma e gravidade, rodeado por suas mulheres e seus dignitários. Nessa procissão anual, uma de suas filhas leva a cabaça contendo os objetos sagrados de Oxum. É a Arugbá Òsun (aquele que leva a cabaça de Oxum). Ela representa a moça que outrora desapareceu no rio. Sua pessoa é sagrada, e o próprio rei inclina-se à sua frente. Depois que atinge a idade da puberdade, ela não pode mais preencher essa função. Mas, pela graça de Oxum, a descendência de Atáója é sempre numerosa, não faltando, pois, a possibilidade de se encontrar uma Arugbá Òsun disponível. Atáója senta-se numa clareira e acolhe as pessoas que vêm assistir à cerimônia. Os reis e os chefes das cidades vizinhas estão todos presentes ou enviam representantes. As delegações chegam, uma após outra, acompanhadas de músicos. Trocas de saudações, prosternações e danças sucedem-se como formas de cortesia recíprocas, com animação crescente. Ao final da manhã, atáója, acompanhado do seu povo e dos seus hóspedes, aproxima-se do rio e aí manda lançar oferendas e comidas, no mesmo lugar onde Laro o fizera outrora. Os peixes as disputam sob o olhar atento das sacerdotisas de Oxum. A seguir, Atáója dirige-se até as proximidades de um pequeno templo vizinho e senta-se sobre a pedra – Òkúta Laro -, onde seu ancestral Laro havia repousado em outros tempos. A adivinhação é feita para saber se Oxum está satisfeita e se ela tem vontades a exprimir. Atáója volta em seguida para a clareira, onde recebe e trata seus convidados com uma generosidade digna da reputação de Oxum, a rainha de todos os rios. Oxum no Novo Mundo No Brasil e em Cuba, os adeptos de Oxum usam colares de contas de vidro de cor amarelo-ouro e numerosos braceletes de latão. O dia da semana consagrado a ela é o sábado e é saudada, como na África, pela expressão "Ore Yèyé o!!!" ("Chamemos a benevolência da Mãe !!!"). É recomendável fazer sacrifícios de cabras a Oxum e oferecer-lhe prato de mulukun (mistura de cebolas, feijão-fradinho, sal e camarões) e de adum (farinha de milho misturada com mel de abelha e azeite doce). A sua dança lembra o comportamento de uma mulher vaidosa e sedutora que vai ao rio se banhar, enfeita-se com colares, agita os braços para fazer tilintar seus braceletes, abana-se graciosamente e contempla-se com satisfação num espelho. O ritmo que acompanha as suas danças denomina-se "ijexá", nome de uma região da África, por onde corre o rio Oxum. No Brasil, ela é sincretizada com Nossa Senhora das Candeias, na Bahia, e Nossa Senhora dos Prazeres, no Cuba ela o é com Nuestra Señora de la Caridad Del Cobre. Arquétipo O arquétipo de Oxum é o das mulheres graciosas e elegantes, com paixão pelas jóias, perfumes e vestimentas caras. Das mulheres que são símbolos do charme e da beleza. Voluptuosas e sensuais, porém mais reservadas que Oiá. Elas evitam chocar a opinião pública, à qual dão grande importância. Sob sua aparência graciosa e sedutora esconde uma vontade muito forte e um grande desejo de ascensão social. BIBLIOGRAFIA: VERGER, Pierre Fatumbi. Orixás. 6. ed. Salvador: Currupio, 2009.

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Veja caça aos dez maiores traficantes de animais silvestres do Brasil

CARTA DE REPÚDIO DA ANMA À MATÉRIA DO FANTÁSTICO DE 4.12.16: Rio de Janeiro, 05 de dezembro de 2016. Ao Diretor de Jornalismo do Fantástico Sr. Luiz Nascimento Prezados Senhores, O jornal televisivo Fantástico, na edição do dia de 4/12/16, veiculou matéria intitulada: “Veja caça aos dez maiores traficantes de animais silvestres do Brasil” (http://g1.globo.com/fantastico/noticia/2016/12/veja-caca-aos-dez-maiores-traficantes-de-animais-silvestres-do-brasil.html). Ocorre que a referida reportagem fez alusão ao fato de que um suposto Pai de Santo teria sido receptor de duas cobras (8:36’min.) ilegalmente remetidas pelos Correios, com a suspeita de que os referidos animais viriam a ser sacrificados. Vale dizer que o importante trabalho realizado pelo jornalista Edson Ferraz, ganha aqui contornos sensacionalistas, inclusive, com a imagem de um jogo de búzios, completamente fora do contexto. No tocante ao caso, cumpre-nos esclarecer: 1 – As Religiões de Matrizes Africanas, há cerca de 10 mil anos, preservam e cultuam as expressões da natureza, inclusive aquelas existentes na fauna e flora, nas quais reconhecem a presença divina. Por isso, o respeito às mesmas significa o sentido de sua própria religiosidade; 2 – Não há sacrifício de qualquer espécie de ofídios, em nenhum rito tradicional das Religiões de Matrizes Africanas. Frise-se, que nos cultos originários das etnias ewe/fon (Nação Jeje), a píton real é, inclusive, o símbolo de uma divindade – Dan – sendo por isso sacralizada; 3 - Nas suas práticas rituais e litúrgicas, as Religiões de Matrizes Africanas e seus sacerdotes não praticam e não aceitam procedimentos que descumpram a legislação. Distorções como estas apontadas no aludido programa, podem ser perigosos instrumentos do preconceito e da intolerância religiosa, que tanto precisamos abolir de nossa sociedade. Diante do exposto, solicitamos que tais esclarecimentos sejam devidamente levados a público, no mesmo horário, tempo e programa. A ANMA – Associação Nacional de Mídia Afro, tem por finalidade esclarecer as práticas religiosas e princípios teológicos das Religiões de Matrizes Africanas nos veículos de comunicação. Razão pela qual, ficamos ao inteirou dispor para quaisquer explicações que se façam necessárias. Atenciosamente, Márcio de Jagun Presidente da ANMA.

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04 de DEZEMBRO - Oyá/Iansã/Santa Bárbara Salve Oyá/Iansã! <3 Salve Santa Bárbara! <3 Epa Heyi Oya! <3 ** Abaixo um trecho do livro de Pierre Verger sobre Oyá. Vale a pena dedicar um tempinho à leitura do texto. OIÁ-IANSÃ (OYA YÁNSÀN) Oya Yánsàn na África Oya (Oiá) é a divindade dos ventos, das tempestades e do rio Níger que, em iorubá, chama-se Odò Oya. Foi a primeira mulher de Xangô e tinha um temperamento ardente e impetuoso. Conta uma lenda que Xangô enviou-a em missão na terra dos baribas, afim de buscar um preparado que, uma vez ingerido, lhe permitiria lançar fogo e chamas pela boca e pelo nariz. Oiá, desobedecendo às instruções do esposo, experimentou esse preparado, tornando-se também capaz de cuspir fogo, para grande desgosto de Xangô, que desejava guardar só para si esse terrível poder. Oiá foi, no entanto, a única das mulheres de Xangô que, ao final do seu reinado, segui-o na sua fuga para Tapa. E, quando Xangô recolheu-se para baixo da terra em Kossô, ela fez o mesmo em Irá. Antes de se mulher de Xangô, Oiá tinha vivido com Ogum. Vimos, em capítulos precedentes, como a aparência do deus do ferro e dos ferreiros causou-lhe menos efeito que a elegância, o garbo e o brilho do deus do trovão. Ela fugiu com Xangô, e Ogum, enfurecido, resolveu enfrentar o seu rival; mas este último foi à procura de Olodumaré, o deus supremo, para lhe confessar que perdoasse a afronta. E explicou-lhe: "Você, Ogum, é mais velho do que Xangô! Se, como mais velho, deseja preservar sua dignidade aos olhos de Xangô e aos outros orixás, você não deve se aborrecer nem brigar; deve renunciar a Oiá sem recriminações". Mas Ogum não foi sensível a esse apelo, dirigido aos sentimentos de indulgência. Não se resignou tão calmamente assim, lançou-se à perseguição dos fugitivos e, como vimos anteriormente, trocou golpes de varas mágicas com a mulher infiel. Que foi então, dividida em nove partes. Este números 9, ligado a Oiá, está na origem de seu nome Iansã e encontramos esta referência no ex-Daomé, onde o culto de Oiá é feito em Porto Novo sob o nome de Avesan, no bairro Akron (Lokoro dos Iorubás) e sob o de Abesan, mais ao norte em Baningbê. Esses nomes teriam por origem a expressão Aborimesan ("com nove cabeças"), alusão aos supostos nove braços do delta do Níger. Uma outra indicação da origem desse nome nos é dada pela lenda da criação da roupa de Egúngún por Oiá. Roupas sob as quais, em certas circunstâncias, os mortos de uma família voltam a terra a fim de saudar seus descendentes. Oiá é o único orixá capaz de enfrentar e de dominar os Egúngún. Oiá lamentava-se de não ter filhos. Esta triste situação era consequência da ignorância a respeito das suas proibições alimentares. Embora a carne de cabra lhe fosse recomendada, ela comia a de carneiro. Oiá consultou um babalaô, que lhe revelou o seu erro, aconselhando-a a fazer oferendas, entre as quais deveria haver um tecido vermelho. Este pano, mais tarde, haveria de servir para confeccionar as vestimentas dos Egúngún. Tendo cumprido essa obrigação, Oiá tornou-se mãe de nove crianças, o que se exprime em iorubá pela frase: "Iyám mésàn, Origem de seu nome Iansã. Quanto ao seu outro nome Oya, há uma lenda que faz alusão à sua origem explicando-a por um jogo de palavras. Nela se conta "como uma cidade chamada Ipô esta ameaçada de destruição, invadida pelos guerreiros tapás. Para preserva-la foi feita uma oferenda das roupas do rei dos ipôs. Esse traje era de tal beleza que as galinhas do lugar puseram-se a cacarejar de surpresa – razão pela qual, diz-se gravemente na lenda, as galinhas cacarejam até hoje, sempre estão em presença de qualquer coisa estranha. Esse prestigioso traje foi rasgado (ya) em dois para servir para servir de almofada de apoio às cabaças de oferendas. Apareceu então, misteriosamente, uma água que se espalhou (ya), inundando os arredores da cidade e afogando os agressores tapas. Quando os habitantes de Ipô procuraram um nome para este rio que surgiu e se espalhou, ya, quando as roupas foram rasgadas, ya, decidiram chamá-lo Odò Oya. Existe uma lenda, conhecida na África e no Brasil, que explica de que maneira os chifres de búfalo vieram a ser utilizados no ritual do culto de Oiá-Iansã: "Ogum foi caçar na floresta. Colocando-se à espreita, percebeu um búfalo que vinha em sua direção. Preparava-se para matá-lo quando o animal, parando subitamente, retirou sua pele. Uma linda mulher apareceu diante de seus olhos. Era Oiá-Iansã. Ela escondeu a pele formigueiro e dirigiu-se ao mercado da cidade vizinha. Ogum apossou-se do despojo, escondendo-o no fundo de uma depósito de milho, ao lado de sua casa, indo, em seguida, ao mercado fazer a corte à mulher-búfalo. Ele chegou a pedi-la em casamento, mas Oiá recusou inicialmente. Entretanto, ela acabou que aceitou, quando, de volta à floresta, não mais achou a sua pele. Oiá recomendou ao caçador não contar a ninguém que, na realidade, ela era um animal. Viveram bem durante alguns anos. Ela teve nove crianças, o que provocou o ciúme das outras esposas de Ogum. Estas, porém, conseguiram descobrir o segredo da aparição da nova mulher. Logo que o marido se ausentou, elas começaram a cantar: "Máa je, máa um, àwò re nbe nínú àká", Você pode beber e comer (e exibir sua beleza), mas a sua pele está no deposito (você é um animal). "Oiá compreendeu a alusão; encontrando a sua pele, vestiu-a e voltando à forma de búfalo, matou as mulheres ciumentas. Em seguida, deixaram os seus chifres com os filhos, dizendo-lhes: Em caso de necessidade, batam um contra o outro, e eu virei imediatamente em vosso socorro. É por essa razão que chifres de búfalos são sempre colocados nos locais consagrados a Oiá-Iansã". Tivemos oportunidade de ouvir essa história na Bahia, narrada por Pai Cosme, um Velho pai-de-santo, hoje falecido. Ele pronunciava com perfeita correção a frase iorubá citada acima. Os oríkì dirigidos a Iansã descrevem-na bastante bem: "Oiá, mulher corajosa que, os acordar, empunhou um sabre. Oiá, mulher de Xangô. Oiá, cujo marido é vermelho. Oiá, que embeleza seus pés com pó vermelho. Oiá, que morre corajosamente com seu marido.Oiá, vento da morte. Oiá, ventania que balança as folhas das árvores por toda parte. Oiá, a única que pode segurar os chifres de um búfalo". Oiá-Iansã no Novo Mundo As pessoas dedicadas a Iansã, nome sob o qual ela é mais conhecida no Brasil, usam colares de contas de vidro grená. A quarta-feira é o dia da semana consagrado a ela, o mesmo dia de Xangô, seu marido. Seus símbolos são como na África: os chifres de búfalo e um alfanje, colocados sobre seu "pejí". Ela recebe sacrifícios de cabras e oferendas de acarajés (àkàrà na África). Ela detesta abóbora e a carne de carneiro lhe é proibida. Quando se manifesta sobre um dos iniciados, ela está adornada com uma coroa semelhante à dos reis africanos , cujas franjas de contas escondem o seu rosto. Ela traz um alfanje em uma das mãos e um espanta-moscas feito de cauda de cavalo na outra. Suas danças são guerreiras e, se Ogum está presente, ela se engaia num duelo com ele, lembrança, sem dúvida, de suas antigas divergências. Ela evoca também, através de seus movimentos sinuosos e rápidos, as tempestades e os ventos enfurecidos. Seus fiéis a saúdam gritando: " Epa Heyi Oya!". No Brasil, Oia é sincretizada com Santa Bárbara e, em Cuba, com Nuestra Señona de la Candelária. Certa Iansãs, chamadas Yánsàn de Igbalè, ligadas ao culto dos mortos, os Egúngún, quando dançam parecem expulsar as almas errantes com seus braços largamente abertos e estendidos para a frente. Arquétipo O arquétipo de Oiá-Iansã é o das mulheres audaciosas, poderosas e autoritárias. Mulheres que podem ser fiéis e de lealdade absoluta em certas circunstâncias, mas que, em outros momentos, quando contrariadas em seus projetos e empreendimentos, deixam-se levar a manifestações da mais extrema cólera. Mulheres, enfim, cujo temperamento sensual e voluptuoso pode levá-las a aventuras amorosas extraconjugais múltiplas e frequentes, sem reserva nem decências, o que não as impede de continuarem muito ciumentas dos seus maridos, por elas mesmas enganados. BIBLIOGRAFIA: VERGER, Pierre Fatumbi. Orixás. 6. ed. Salvador: Currupio, 2009.

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*** Programação DEZEMBRO 2016 ***

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Pedimos a todos que tire 1 minuto do seu tempo e assine essa petição importante para manutenção da nossa religião !!

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Prefeitura do Município do Rio de Janeiro-RJ: MANIFESTO DA SENZALA

Vamos assinar todos, https://www.change.org/p/prefeitura-do-munic%C3%ADpio-do-rio-de-janeiro-rj-manifesto-da-senzala?recruiter=624950789&utm_source=share_petition&utm_medium=facebook&utm_campaign=share_for_starters_page&utm_term=mob-xs-no_src-no_msg

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Prefeitura do Município do Rio de Janeiro-RJ: MANIFESTO DA SENZALA - Assine o abaixo-assinado! https://www.change.org/p/prefeitura-do-município-do-rio-de-janeiro-rj-manifesto-da-senzala?recruiter=2744564&utm_source=share_petition&utm_medium=whatsapp

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Hoje é o dia da nossa Mãe Cida!🎂 Feliz Aniversário! Que Deus, Yemonja e os anjos te cubram de bênçãos! 🙏🐬👼 Muita saúde, boa sorte e luz! 🌻 🎁🎈🎉🌟🍀❤😘

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A família do Rei do fogo, convida todos para o nosso evento anual de valorização da cultura afro, venham todos e convidem amigos.

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*** Programação NOVEMBRO 2016 - ATUALIZADA ***

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