Reino d'Ogum e Oxalá
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facebook.comBom dia! VALE A PENA LER: "Hoje eu pensei em desistir, largar tudo, seguir outro rumo, de joelhos, chorando eu pedi a Oxalá um caminho novo. Foi quando eu senti meu coração acelerar, senti uma força muito grande, meu corpo arrepiou, suava frio, quando abri os olhos todos os meus guias estavam em minha frente. O primeiro a me abraçar foi meu preto velho, e ele me disse: "Filho serei sempre o abraço que você precisa na dificuldade, comigo você pode sempre contar." Logo em seguida veio a preta velha, sorriu, pegou um terço que estava em seu pescoço coloco em minha mão e disse: "Filho quando estiver com o coração amargurado e com medo, ore com fé que eu venho lhe ajudar." Logo em seguida meu caboclo deu um brado tão forte que me arrepiei dos pés a cabeça, e me disse: "No meu brado todos os seus medos e inseguranças vão perder a força." Logo em seguida veio minha cabocla e me olho firme, tirou uma pena do seu coçar e disse: "Seja leve feito uma pena, mas saiba aonde pousar." Logo em seguida veio meu erê, me rodeou jogou uma luz colorida e disse: "Vim colorir seu coração, ele anda muito triste." Logo em seguida meu boiadeiro pegou seu laço e começou a rodar, tocou seu berrante e disse: "Enquanto eu for boiadeiro filho, nenhum dos meus se perde na estrada." Calmamente meu cigano me olhou, piscou e disse: "Seja livre feito o vento, saiba caminhar alegremente é quando estiver perdido é só olhar para as estrelas, olhe, que lá vou estar para lhe guiar." Quando eu ia me levantar olhei para o lado e minha pombogira me deu a mão e disse: "Todas às vezes que você cair eu vou lhe ajudar a levantar, no chão você nunca vai ficar." Lá na porteira dando segurança, meu Exú deu uma gargalhada e disse: "Gostou moço, da surpresa? Desistir pra que rapaz? Olha quantas pessoas acreditam em você. Enquanto nós espíritos formos firmes em sua vida, seu caminho será sempre a Umbanda" e com um lindo sorriso ele bateu seu tridente no chão e todos os espíritos se foram. Foi quando eu olhei pro congá e vi das mãos de Oxalá uma intensa luz a minha frente, senti uma enorme paz, vi meu pai Oxóssi me abraçar e me cobrir com as folhas de sua mata. Vi minha mãe Yansã levantando vento e tirando tudo de negativo que eu mesmo coloquei em meu caminho. Logo em seguida, todos os Orixás me abraçaram e foi aí que percebi que a Umbanda e a religião seram sempre a luz que guia meu caminho. Que qualquer estrada que eu caminhar, a força que eu carrego ao meu lado sempre vai estar." Axé 📿🕯❤ Reino de Ogum e Oxalá
Bom dia ... QUANDO A DEMANDA VEM DE MIM MESMO Certo dia, um consulente insistiu tanto a um certo caboclo que falasse quem demandava para ela. Na frente do nosso Congá tem um espelho, pois bem, o caboclo pediu a ela que olhasse no espelho e lá veria a pessoa que demandou. Ela olhou a primeira vez e nada, olhou a segunda e nada. Foi então que o caboclo pediu "olhe com atenção" e a pessoa disse "não vejo nada a não ser eu mesma". Caboclo disse,isso mesmo! Você precisava de ajuda de uma pessoa e ela te ajudou, ao invés de agradecer, você não só a desrespeitou, como a traiu. Tornou-se ingrata, passou a difamar a sua imagem, destilou o seu veneno, vive de terreiro em terreiro esperando que alguém lhe fale que estão mandando carga, quando na verdade a carga está sendo mandada por você mesma. Xangô tem uma machada filha porque ele olha sempre os dois lados de uma moeda e o que você está passando, mandado ou devolvido se está acontecendo é porque há a permissão, permissão inclusive do seu Exú para que esteja passando necessidades neste momento na tentativa de aprender algo com isso, na tentativa de aprender a ser grata por um prato de comida e não querer ser quem você não é e usar o nome do guia. Inicialmente a consulente ficou defensiva, mas as lágrimas em seus olhos mostravam o quanto as palavras do caboclo entraram em seu interior. Caboclo pediu a ela que parasse de procurar fora quando na verdade a solução estava em seu íntimo: - Se você procurar meus inimigos, vou procurar os seus. - Se você for ingrata, eu serei. - Se você apontar o dedo para o outro eu apontarei para você. - Se você procurar ajuda, eu procurarei. - Se você não esquecer seus problemas, eles não esquecerão você. - Se entrar em uma batalha espiritual, certifique-se que você vai aguentar, mas a pior batalha vai travar com você mesma. O melhor jeito de evitar a auto demanda é buscar reflexão e evolução, em especial da sua mente. Se você provocar um vespeiro, aguente as picadas sem querer colocar a culpa nas demandas. Quem fala o que quer, ouve o que não quer. Quem manda a macumba que quer, aguenta a que não quer, mas saiba que para colocar a mão em uma única pemba, o primeiro a se sujar é você mesmo. Veja se vale apena o preço. Reino de Ogum e Oxalá
.A LENDA DE OXUM Oxum era a filha preferida de Orumilá. A menina dos olhos de seu pai. Quando a menina nasce , seu pai lhe deu as águas doces e cachoeiras para governar. Lhe deu a benção sobre as mulheres, a fertilidade, o cuidado sobre o feto. Oxum cresceu bela, meiga e mimada. Tinha o coração doce, mas cheia de vontades. Quando estava na idade de se casar, os pretendentes logo apareceram às portas de Orumilá. O primeiro foi Oxossi, o caçador. Ele trouxe lindas peles, animais e abundância. Orumilá achou que a filha seria feliz com um homem que proveria a mesa e era um grande caçador. E Oxum foi entregue a Oxossi, indo com o noivo para a sua floresta. Em pouco tempo Oxum estava triste e deprimida. Oxossi era forte, belo, vigoroso. Mas vivia pelas matas, buscando mais e mais troféus para os seu salão de caça. Além disso, Oxossi era de modos rudes e não oferecera sequer um pente e um espelho à noiva. Chorando, Oxum mandou recado ao pai que encerrou o noivado. O segundo pretendente foi Ogum. O grande general, o senhor dos exércitos de Oxalá. Era também um grande ferreiro. Oromilá pensou que com melhor guerreiro, Oxum estaria sempre protegida. Assim, mandou a filha ir passar um tempo com o noivo. Ogum também era forte, jovem, belo. Mas só pensava em guerra, estratégias, seus exércitos e suas espadas; era grosseiro e ríspido com Oxum e reclamava de sua vaidade que considerava um desperdício de tempo. Oxum chorou mais uma vez e o pai a trouxe de volta. Os pretendentes continuavam a chegar, mas Oxum recusava todos com medo de sofrer novamente. Um dia um homem pediu abrigo às portas de Orumilá - era pobre, um andarilho. Orumilá iria dispensá-lo, porém Oxum compadeceu-se do peregrino e pediu ao pai que o recebesse. O homem banhou-se e ganhou roupas limpas, comeu, bebeu, descansou. Em agradecimento, fez uma trova que dedicou a Oxum. Quando a princesa ouviu, ficou encantada e mandou chamar o andarilho. O homem lhe recitou mais versos, contou-he histórias, até penteava os cabelos de Oxum, enquanto lhe cantava trovas. Um dia, o peregrino precisou ir embora. Oxum chorou, implorou ao pai que impedisse a partida do homem, contudo Orumilá não podia prendê-lo, sendo que nada de mal fizera. Oxum chorou muitas noites, olhando a lua, sentindo falta do humilde trovador. Orumilá, querendo ver a filha esposada, cansou-se do choro de Oxum e mandou reunir os melhores partidos para que a filha escolhesse um marido. Orumilá deu uma grande festa, mas Oxum, amuada em seu canto, não comia nem sorria, não queria saber de ninguém. Então, Orumilá exigiu que a filha escolhesse seu marido logo, ou então, ele, seu pai, o faria. Oxum, tremendo, olhava por entre os homens e nenhum deles a agradava. Eram ricos, poderosos, alguns até belos e fortes, mas nenhum lhe falara ao seu coração. Então ela viu, entre os convivas o andarilho trovador. Oxum correu até o homem, levou-o até ao pé do trono de Orumilá e pediu que cantasse. O andarilho cantou, declamou lindos poemas, todas para Oxum. A princesa, em lágrimas, disse ao pai que ele era o marido que ela desejava. Orumilá, os convidados e toda a corte riram, onde já se vira, a filha do rei casar com um mendigo! Oxum insistia, defendendo o peregrino contra o desdém dos demais. Então um grande trovão soou e o peregrino foi atingido por um raio. Para grande surpresa e espanto de todos, o mendigo transformou-se em Xangô, o senhor da Justiça, o maior juiz de Iurubá. Orumilá perguntou-lhe por que ele não se apresentara como realmente era, desde o início. Xangô explicou que não queria apenas o corpo, nem o dote de Oxum, queria uma mulher que fosse justa como ele, por isso, disfarçou-se de andarilho, preferindo conquistar o coração da mulher pela arte e sensibilidade. Ele agora tinha certeza de que Oxum era a sua rainha verdadeira, pois ela o amava por suas qualidades e não por sua realeza ou dotes físicos. Orumilá abatido pela sabedoria de Xangô, deu-lhe a mão de sua filha. Xangô levou Oxum para o seu reino, em Oyó, onde ela foi coberta de carinhos dengos, sedas, doces e brinquedos. Xangô cumulou-a de bondade, amor e mimos e tornou-a também a rainha do ouro, da prosperidade Oxun nunca mais chorou de tristeza, só de emoção, e aprendeu a cantar todas as trovas de Xangô, a quem jamais deixou.
TROCA DE TERREIRO Perde o emprego...Troca de Casa de Santo! Perde o amor.........Troca de Casa de Santo! Fica doente............Troca de Casa de Santo! Fica sem dinheiro..Troca de Casa de Santo! É criticado pelo dirigente...Troca de Casa de Santo! É orientado a ser humilde.... troca de Casa de Santo, e óbvio, acha um desaforo! E falam...quem esses pais e mães de santo pensam que são, pra tentar trazer as pessoas à realidade? EM BUSCA DO CULPADO.. De quem é a culpa? Só pode ser dos SANTOS , BABÁS , IYAS , ORIXÁS , EXUS , feitiços etc. Alguns ainda saem MENTINDO, DIFAMANDO a todos! E se esquecem sempre que macaco que pula de galho em galho uma hora o galho quebra! E vivem procurando perfeição de casa em casa se são imperfeitos e nunca admitem seus próprios erros! E vários zeladores sem ética espiritual os acolhem se apoiando somente na versão desse filho ou filha se esquecendo que os mesmos erros podem ser cometidos na sua nova casa! Se cobrarmos um Axé ainda falam em Caridade e acham que exploramos, mas na verdade pra cerveja tem , gastos desnecessários e supérfluos tem, pra roupa cara tem.... querem caridade pra não gastar, pra ver se primeiro vai dar certo. A culpa é do Terreiro, menos da pessoa, coitadinho (a) são sempre vítimas do mundo e dos seres malvados e aproveitadores, estes tais sacerdotes que não entendem os coitadinhos (as)! Gente vamos parar, olhar ao redor e ver realmente de quem é a culpa, vamos deixar de ser hipócrita? Assumam suas burradas, suas escolhas! NA ÁFRICA....EM CUBA... esta cheio de pobres, solteiros, doentes etc, mais mesmo assim felizes.. * Orixá não nos torna imunes as dificuldades da vida! * Nos ensina a sermos mais fortes e buscarmos nos aperfeiçoar e a enfrentar as intempéries da vida! * O povo se esquece que ORIXÁ não precisa de teto, não precisa de vestes de luxo, não precisa de assentamentos de ouro, não precisam de muitas outras coisas que são supérfulas. Mas a medida que o Orixá nos da caminho para crescer e prosperar a gente procura sim dar o melhor que puder aos Orixás inclusive ouro ou diamantes...Mas muitos melhoram de vida e nem resto ofertam ao Santo.<br> * Aquele ao qual possui vaidade em seu coração em seu ser o ORIXÁ passará sempre distante, pois eles são a essência da humildade!<br> O QUE O ORIXÁ REALMENTE QUER DE SEU FILHO?<br> * Amor;<br> * União;<br> * Respeito;<br> * Fidelidade;<br> * Lealdade;<br> * Entendimento, para que os mesmos possam entender se não tem dinheiro para comprar uma vela....o que vale é o intuito para qual o mesmo irá acender... Mas de o seu melhor sempre na sua condição! Mas fale menos, reclame menos e faça mais !!! Axé.
A HISTÓRIA DO OMULÚ DE WANDERCLÉIA PARTE I Wandercléia veio do Maranhão com onze anos, trazida por sua tia Inajara, irmã de sua mãe, que lhe prometeu uma vida melhor na cidade grande, inclusive a chance de estudar, se formar e ser alguém na vida. Mas na verdade, quando aqui chegou, Wandercléia logo percebeu que tudo não passava de promessas. Ainda menina, em vez de brincar, estudar e viver sua infância como todas da sua idade, sua tia transformou Wandercléia em empregada doméstica, obrigando-a a cuidar da casa, lavar, passar e cozinhar para ela, o marido e dois filhos. A menina acordava todo dia muito cedo e dormia sempre depois da meia noite. Pela janela, via as crianças da sua idade brincando na rua, indo e voltando da escola, enquanto ela, trancada naquela casa, via o tempo passar e sua infância se perder. PARTE II A única alegria de Wandercléia era quando a Tia Inajara ia para a Casa de Mãe Dorinha e a levava para as funções do Candomblé. Foi assim durante 4 anos, de quinze em quinze dias, até que, fulminada por um enfarto, Tia Inajara veio a falecer. Viúvo, em menos de dois meses, seu tio arrumou uma nova companheira para morar com ele. Com ciúme doentio de Wandercléia, que se transformara numa linda mulher, a nova companheira do tio tanto fez que, finalmente, conseguiu tira-la de casa. Sem ter para onde ir, Wandercléia procurou o único lugar que poderia lhe servir de abrigo: a casa de Candomblé de Mãe Dorinha. PARTE III Na casa de Candomblé de mãe Dorinha a vida de Wandercléia não era muito diferente, pelo contrário, era ainda mais dura e difícil, pois, além de cuidar das coisas domésticas da casa de Mãe Dorinha, ela também fazia todo o serviço na Casa de Candomblé. A única novidade é que, depois de dois anos, ela agora era feita de Santo, para o Orixá Omulú. Wandercléia fazia de tudo para agradar Mãe Dorinha, mas tinha alguma coisa entre as duas que ela não conseguia entender. Mãe Dorinha tratava todo mundo muito bem, sempre alegre e sorridente, mas com Wandercléia era diferente, ela só lhe dirigia a palavra com rispidez e aos berros. Isto a magoava muito. PARTE IV Wandercléia já perdera as contas de quantas vezes passou a noite acordada, chorando, querendo entender por que sua vida era tão difícil e tão sofrida. Ela não saia, vivia o tempo todo dentro de casa, trabalhando de domingo a domingo. Sua única companhia eram os Orixás, de quem cuidava com muito amor e carinho. Nas suas horas vazias e para espantar a solidão, Wandercléia tinha o hábito de ficar deitada na frente dos quartos de Santo e ali passava horas “conversando” com os Orixás, principalmente com Omulú, de quem seria a próxima festa, o Olubajé, daqui a uma semana. Wandercléia estava a quase um ano preparando a roupa do seu Santo. Fez tudo com muito carinho, costurou, engomou tudo e ela mesmo bordou os búzios na roupa e fez o aze. A roupa era simples, porém, tudo feito com muito amor e capricho. PARTE V No dia da festa a casa estava lotada. Mães e Pais de Santo vieram prestigiar o Olubajé de Mãe Dorinha, que a todos tratava com grande carinho e com um largo sorriso no rosto. Antes dos Santos saírem para o salão, Mãe Dorinha resolveu ir até onde eles estavam para inspecionar e verificar se tudo estava perfeito e como ela queria. Todos os Santos estavam luxuosamente vestidos, com tecidos cintilantes e ferramentas reluzentes. Porém, ao ver a roupa do Omulú de Wandercléia, Mãe Dorinha quase surtou! “ Onde já se viu na minha casa Santo vestir uma roupa tão pobre como esta! Esta menina está querendo colocar meu nome na praça e na lama! O que meus convidados vão pensar? Vão sair daqui dizendo que eu estou passando fome! Sai todos os Santos, menos o Omulú de Wandercléia! Aliás, coloque este Omulú dentro do quarto de Santo, que eu quero ter uma conversa com ele e com a filha dele depois do candomblé! Eu não suporto este menina!” E saiu esbravejando em direção ao salão e à sua cadeira de Yalorixá, enquanto uma ekedi levava Omulu até o quarto de Santo. PARTE VI A festa foi linda, as pessoas ficaram encantadas com tudo o que viram. Comeram e beberam à vontade. Já bem tarde da noite, e quando todos foram embora, completamente realizada, Mãe Dorinha foi se deitar. Estava feliz por fazer seu candomblé e mais do que isto, por ter conseguido mostrar para todo mundo que era uma yalorixá poderosa! Em poucos minutos pegou no sono e se esqueceu de Omulú de Wandercléia, que continuava dentro do quarto de Santo, sentado no banquinho, conforme a ekedi o tinha colocado por determinação de Mãe Dorinha. PARTE VII No dia seguinte, Mãe Dorinha acordou, se levantou e ao se olhar no espelho, deu um grito de espanto! Seu rosto estava transfigurado e seu corpo completamente tomado por bolhas, que coçavam demais! Desesperada, Mãe Dorinha gritou por Wandercléia, mas ela não apareceu. Tomada pela ira, saiu do quarto chamando por ela aos gritos, quando se deparou com a ekedi da casa, que vendo seu estado exclamou: “ Valha-me Deus, o que houve com a senhora, minha mãe?”. Desesperada, Mãe Dorinha perguntou por Wandercléia mais uma vez , quando a ekedi lhe falou: “ Minha Mãe, ela esta virada, sentada no banco, conforme a senhora pediu ontem. Como a senhora não falou para desvirar, deixamos ela lá ”. Lembrando-se do que tinha feito no dia anterior, Mãe Dorinha vai até o quarto de Santo, abre a porta, e lá se depara com Omulu sentado. Sem conter as lágrimas e percebendo a maldade que havia feito, Mãe Dorinha se joga aos pés de Omulu, pedindo perdão! O Orixá se levanta, abraça a yalorixá, pega algumas pipocas e passam-lhe lentamente pelo corpo. Em pouco tempo as bolhas d´água vão desaparecendo e o rosto de Mãe Dorinha começa a desinchar. PARTE VIII Os filhos de Santo da casa vendo aquela cena começaram a chorar e a gritar: ATOTÔ! Enquanto isto, os ogãns sobem no atabaque e começam a tocar o opanijé. Nesta hora, Omulú sai do quarto, vai para o salão e inicia a sua dança. Foi quando Mãe Dorinha colocou mais uma vez a cabeça no chão e ali aprendeu a maior lição de sua vida: nada e nem ninguém é maior do que o Orixá!
Um bom dia a todos os irmãos de fé. Uma ótima quarta-feira... Axé
Hoje os parabéns vai para uma pessoa muito especial, a filha Tida de Xapanã mãe carnal de Pai Tiago. Muitas felicidades, saúde, alegrias e realizacoes... Que Pai Oxalá e Pai Xapanã continuem lhe abençoando... Feliz aniversário são os votos de toda Família do Reino de Ogum e Oxalá.
Bom dia irmãos Reflexão. Pois bater cabeça não é um ato de humilhação, mas sim uma forma de respeito ao solo sagrado ao qual você está pisando e à toda espiritualidade que ali se sustenta. Foto linda, que mostra que o axé e o respeito entre nós, desde cedo é incentivado. Um bom axé a todos.
Muito bom dia amigos, clientes, seguidores, filhos e Afilhados. Momento de Reflexão... “ .... em pleno 2018 ainda há pessoas que buscam na religião de matriz africana, o milagre que só elas podem fazer em suas vidas. Quando buscam na religião milagres, interesses e eles não acontecem, as pessoas se decepcionam e Orixá perde o valor. Em seguida começam a falar mal da religião e da casa que o acolheu. Cospem no prato em que comeu. Muitos confundem o babalorixá ou yalorixá com seu pai e sua mãe. O papel do pai de santo é conduzir, orientar, repreender, mostrar o caminho ESPIRITUAL para que você não se perca, e não fazer o papel de pai ou mãe genitor ( que muitas vezes fizemos). Porém, ao confundir esse papel de pai material e pai espiritual, você fatalmente gerará um nível de expectativa tão grande que quando não for correspondido lhe levará à inevitável decepção; aquela velha história de confundir a amizade com a religião. Ao entrar para religião esteja preparado para lidar com as verdades que você vai ouvir. Esteja preparado para ser do Orixá, entenda que será sua prioridade. Tenha maturidade, compromisso e seja adulto. Pois se fosse para lidar com crianças as casas de santo não seriam terreiros e sim creches. Religião é o elemento que liga o ser humano ao Sagrado. O pai de santo é o instrumento dessa ligação. Portanto, pense muito bem antes de adentrar a qualquer casa. E um último conselho: saiba que religião não é teatro, não é balada e muito menos time de futebol que você escolhe pelas cores ou pelas emoções que lhe provoca. Qualquer religião tem suas regras, toda casa tem seu fundamento, sua mensalidade e sua disciplina, procure conhecer a casa e as pessoas antes de adentrar. Se você tem visão revolucionária terá de ir fazer política, não religião. As tradições religiosas africanas se mantém, graças aos fundamentos e a doutrinas dos mais velhos que cumprem rigorosamente sem modificar ou inovar os Orixás. A evolução se faz necessária por razões diversas. Mas é sempre importante saber o limite da sua essência e de sua raiz. O Orixá te eleva até onde você não imagina, porém esteja sempre atento. Viveremos 2018 sobre a regência de Bará, abre e fecha, vai e vem, sobe desce, acende e apaga.... “ Axé! Reino de Ogum e Oxalá
Um bom dia a todos e que tenhamos uma semana abençoada! ❤ #Axé
Parabéns aos filhos de povo de Mata, dia 20 de janeiro consagrado.
E que pai Bará abra seus caminhos! 🔑🔑🔑🔑🔑🔑🔑 - Boa noite 💕