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Doenças comuns no frio e prevenção Na época do frio, as pessoas se concentram mais em locais fechados, o que facilita a propagação de vírus e bactérias que causam inúmeras doenças. O pneumologista Ciro Kirchenchtejn esclarece várias questões sobre as doenças mais comuns no inverno, como gripe, resfriado, amidalite, asma, otite, bronquite, pneumonia, sinusite e alergias. Resfriado – gripes e resfriados têm sintomas semelhantes, embora sejam doenças diferentes. O resfriado geralmente dura de quatro a cinco dias, mas pode se prolongar por até duas semanas, causando coriza, obstrução das vias respiratórias, febre baixa, espirros e dor de garganta. O tratamento alivia os sintomas e é feito com analgésicos e antitérmicos. Para prevenir-se, é aconselhável lavar bem as mãos e o nariz. Gripe – é causada pelo vírus influenza e, além dos sintomas do resfriado, causa febre alta e abrupta, dores no corpo e fadiga. Pode provocar complicações se não for diagnosticada e tratada corretamente. O tratamento é feito com analgésicos, antitérmicos, repouso e hidratação. Para prevenir-se é aconselhável lavar bem as mãos e o nariz, evitar aglomerações e tomar a vacina anual. Pneumonia – infecção aguda dos pulmões que pode ser causada por bactérias, vírus ou fungos. Pode surgir após uma gripe ou crise de bronquite severas. O tratamento é feito com antibióticos. Para prevenir-se, é aconselhável lavar as mãos com frequência, não fumar e verificar vacinação adequada. (Conheça nossa a Campanha Previna-se: encare a pneumonia de peito aberto www.campanhaprevinase.com.br) Alergias – são causadas por reações do organismo a diversos elementos, como pelos de animas, mofo, poeira, perfumes etc. Causam inúmeros sintomas, como espirro, coceira e tosse. O tratamento é específico para cada caso e a prevenção pode ser feita mantendo os ambientes ventilados, limpos e evitando o contato com substâncias que podem desencadear alergia. Amidalite – causada por vírus ou bactérias, é uma inflamação das amídalas que causa dor de garganta e ao engolir, mau hálito e febre. O tratamento é feito com anti-inflamatórios. Para se prevenir, é bom evitar mudanças bruscas de temperatura. Asma – inflamação dos pulmões e vias aéreas. Mais comum em crianças, embora também acometa adultos. Os sintomas são chiados no peito, tosse e sensação de falta de ar. O tratamento é feito com broncodilatador e deve-se eliminar a poeira doméstica para a prevenção da doença. Bronquite – inflamação dos brônquios, o que impede a chegada do ar aos pulmões. Causa tosse seca com chiado seguida de tosse com catarro. O tratamento: utilização de vaporizadores, analgésicos, descongestionantes nasais e hidratação. Para prevenir-se da doença, o cigarro deve ser evitado. Otite – causada por vírus ou bactérias que infectam a garganta e migram até o ouvido provocando dor e febre, é bastante comum em crianças. O tratamento é feito com antibióticos e analgésicos e a prevenção pode ser feita mantendo limpas as vias aéreas. Rinite – causada por irritação ou inflamação da mucosa do nariz, é uma das doenças alérgicas mais comuns. Causa espirros, coriza, coceira e entupimento do nariz. O tratamento é feito com medicamentos e vacinas antialérgicas. Para prevenir-se, é aconselhável manter o ambiente limpo. Sinusite – é a inflamação dos seios nasais, que são cavidades no crânio em torno do nariz. Provocada por alergias ou infecções por vírus ou bactérias, causa dor de cabeça, pálpebras inchadas, nariz entupido, secreção nasal e dor nos olhos. O tratamento pode ser feito com corticoides, descongestionantes e antibióticos no caso de infecção bacteriana. Para prevenir a sinusite, o descongestionante nasal pode ser usado por um curto período quando há coriza. De uma maneira geral, alimentação adequada, hidratação, prática de atividade física e uma boa noite de sono são recomendadas para fortalecer o corpo e prevenir-se de doenças. Também é aconselhável evitar o consumo de bebidas alcoólicas e de cigarro.

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Febre amarela, dengue, zika e chikungunya: entenda as doenças do Aedes que afetam o Brasil O Mosquito Aedes aegypti começou a assustar os brasileiros com a transmissão da dengue. Depois, o país acompanhou o surgimento de uma nova doença desconhecida: a zika. Esse novo vírus passou a ser o principal medo das grávidas e alvo de pesquisas por todo o mundo. Mal ele chegou e surgiu a chikungunya, que superou os casos do vírus da zika em 2016 e ainda precisa ser estudado para a ciência entender suas consequências. E, agora, os mosquitos Haemagogus e Sabethes transmitem a febre amarela em Minas Gerais, um novo surto que ocorre após 10 anos - o último aumento do número de casos ocorreu em 2007. 1 - Por que o Brasil está sendo afetado por essas doenças? Há um ambiente favorável para a reprodução dos mosquitos transmissores, tanto o Aedes aegypti, quanto os mosquitos selvagens da febre amarela, o Haemagogus ou Sabethes. “Não conseguimos controlar a população de mosquitos. É preciso descobrir uma maneira mais objetiva de combatê-los”, explica Juvêncio José Duailibi Furtado, coordenador científico da Sociedade Paulista de Infectologia. Os médicos concordam que são vários fatores que propiciam o ambiente favorável. Para Gúbio Soares, pesquisador da Universidade Federal da Bahia (UFBA), o processo de "favelização” das cidades contribui para o cenário. “As pessoas não têm moradia digna, não têm rede de esgoto, não têm água encanada, e armazenam água em tonéis e baldes”, explicou. Além disso, o clima quente e úmido das cidades brasileiras durante o verão é o preferido entre os mosquitos transmissores. E é por isso que a quantidade de casos das doenças diminui durante o inverno. 2 - Como é a transmissão das doenças? A zika, a chikungunya e a dengue são transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. No caso da zika, a transmissão também ocorre de mãe para filho durante a gravidez e por via sexual. A dengue e a febre amarela são passadas apenas por meio dos mosquitos. No caso da chikungunya, possíveis outras formas de transmissão ainda são investigadas. A febre amarela também é transmitida pelo mosquito Aedes nas cidades, mas desde 1942 não há um caso fora das zonas silvestres e de mata do Brasil. Nessas regiões, a transmissão ocorre por meio dos mosquitos dos gêneros Haemagogus ou Sabethes. A questão agora é se o vírus vai alcançar centros urbanos ou se permanecerá restrito ao campo. 3 - Como se proteger? Para evitar a proliferação dos mosquitos, é importante não deixar água parada. Para evitar as picadas, é possível colocar redes nas janelas, vestir roupas com mangas compridas nas áreas de risco e usar repelente. Isso vale para todas as doenças. 4 - Qual o papel do macaco na transmissão da febre amarela? A morte de macacos é o primeiro sinal de alerta de que a febre amarela voltou a circular com maior intensidade em uma região. "Em Minas Gerais, temos o vírus cirulando em nossas matas, e em algum momento há uma replicação maior. O aparecimento dos macacos infectados é um sinal disso", explica Jandira Campos Lemos, presidente da regional de Minas Gerais da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm). Segundo o biólogo Horácio Teles, do Conselho Regional de Biologia, o vírus circula naturalmente entre macacos o tempo todo. Mas, em determinados momentos, predomina uma população de macacos que já é resistente ao vírus. Em outros momentos, novas gerações de macacos que ainda não tiveram contato com o vírus tornam-se mais vulneráveis e o vírus volta a fazer vítimas nas matas. Casos de macacos encontrados mortos são investigados no Espírito Santo, no interior de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Distrito Federal. 5 - Quem deve se vacinar contra a febre amarela? Até agora, o Ministério da Saúde recomenda que apenas pessoas que morem nas áreas de risco (próximas à mata e zona rural) ou que viagem para estas regiões é procurem os centros de saúde para vacinação. Em situações de emergência, a vacina pode ser administrada já a partir dos 6 meses de idade. O indicado, no entanto, é que bebês de 9 meses sejam vacinados pela primeira vez. Depois, recebam um segundo reforço aos 4 anos de idade. A vacina tem 95% de eficiência e demora cerca de 10 dias para garantir a imunização já após a primeira aplicação. Pessoas com mais de 5 anos de idade devem se vacinar e receber a segunda dose após 10 anos. Idosos precisam ir ao médico para avaliar os riscos de receber a imunização. Pela possibilidade de causar reações, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) não recomenda a vacina para pessoas com doenças como lúpus, câncer e HIV, devido à baixa imunidade, nem para quem tem mais de 60 anos, grávidas e alérgicos a gelatina e ovo.

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Conjuntivite: sintomas, tratamentos e causas O que é Conjuntivite? Sinônimos: inflamação da conjuntiva A conjuntivite é a inflamação da conjuntiva, membrana transparente e fina que reveste a parte da frente do globo ocular (o branco dos olhos) e o interior das pálpebras. Em geral, a conjuntivite ataca os dois olhos, pode durar de uma semana a 15 dias e não costuma deixar sequelas. A conjuntivite pode ser aguda ou crônica, afetar um dos olhos ou os dois. Causas A conjuntivite pode ser causada por reações alérgicas a poluentes ou substâncias irritantes (poluição, fumaça, cloro de piscinas, produtos de limpeza ou de maquiagem, etc.). A mais comum delas é a conjuntivite primaveril ou febre do feno, geralmente causada por pólen espalhado no ar. A conjuntivite pode ser causada, também, por vírus e bactérias. Nestes casos, a conjuntivite é contagiosa e pode ser transmitida pelo contato direto com as mãos, com a secreção ou com objetos contaminados. Fatores de risco Sim. Baixa imunidade e colocar as mãos sujas e/ou contaminada nos olhos, e doenças que podem predispor como herpes doenças autoimunes ou virais. Sintomas de Conjuntivite Olhos vermelhos e lacrimejantes Pálpebras inchadas Sensação de areia ou de ciscos nos olhos Secreção purulenta (conjuntivite bacteriana) Secreção esbranquiçada (conjuntivite viral) Coceira Fotofobia (dor ao olhar para a luz) Visão borrada Pálpebras grudadas quando a pessoa acorda. Diagnóstico de Conjuntivite O diagnóstico pode ser feito a partir do exame oftamológico feito com o Bomicrospia, um aparelho que aumenta a imagem no mínimo 10x, permitindo uma detalhada avaliação do quadro. Em alguns casos podem ser feitas coleta da secreção para exames. Tratamento de Conjuntivite O tratamento da conjuntivite é determinado pelo agente causador da doença. Para a conjuntivite viral não existem medicamentos específicos. Já o tratamento da conjuntivite bacteriana inclui a indicação de colírios antibióticos, que devem ser prescritos por um médico, pois alguns colírios são altamente contra-indicados, porque podem provocar sérias complicações e agravar o quadro. Cuidados especiais com a higiene ajudam a controlar o contágio e a evolução da conjuntivite . Qualquer que seja o caso, porém, é fundamental lavar os olhos e fazer compressas com água gelada, que deve ser filtrada e fervida, ou com soro fisiológico comprado em farmácias ou distribuído nos postos de saúde. Medicamentos para Conjuntivite Os medicamentos mais usados para o tratamento de conjuntivite são: Asmofen Celestamine Celerg Celergin Cilodex Clordox Fumarato de Cetotifeno (xarope) Dexavison Doxiciclina Flanax Fumarato de Cetotifeno Gentamicina Hixizine Maxitrol Meticorten Prevenção Evitar aglomerações ou frequentar piscinas de academias ou clubes Lavar com frequência o rosto e as mãos, uma vez que estes são veículos importantes para a transmissão de micro-organismos patogênicos Não coçar os olhos Usar toalhas de papel para enxugar o rosto e as mãos ou lavar todos os dias as toalhas de tecido Trocar as fronhas dos travesseiros diariamente, enquanto perdurar a crise Não compartilhar o uso de esponjas, rímel, delineadores ou de qualquer outro produto de beleza Não se automedique. Expectativas Geralmente o prognóstico é bom, mas em alguns casos dependendo da gravidade podem deixar sequelas. Exemplo: alguns tipos de conjuntivites virais podem levar a pequenas opacidades na córnea interferindo na visão que com o tratamento adequado pode ser resolvido. A conjuntivite química por cal é altamente agressiva e pode levar a sérios danos na córnea. Quando o paciente segue o tratamento indicado pelo médico oftalmologista tem uma completa resolução do quadro. Importante mencionar que se dentro dos sete dias de tratamento não houver resposta ou houver piora, o mesmo deve retornar ao especialista para reavaliação, pois alguns agentes etiológicos podem ser resistentes à medicação prescrita e a mesma deve ser trocada.

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Diarreia: tratamentos e causas O que é Diarreia? Sinônimos: evacuação frequente, evacuação sem controle, fezes líquidas A diarreia é uma doença muito comum que consiste na evacuação de fezes líquidas de forma frequente e sem controle. Ela pode ser tanto aguda quanto crônica, dependendo do tempo de duração dos sintomas. Tipos A diarreia pode ser tanto aguda quanto crônica. O fator determinante para seu diagnóstico é o tempo de duração dos sintomas. Diarreia aguda apresenta sintomas por poucos dias e é causada, geralmente, por vírus, bactéria ou algum outro parasita. Já a diarreia crônica persiste por cerca de três a quatro semanas e pode indicar desde a síndrome do intestino irritado até condições mais graves, como doença de Crohn e colites ulcerosas. Causas A causa mais comum da diarreia é a infecção por vírus, bactérias ou outros parasitas que entram no organismo, causando gastroenterite – inflamação aguda que compromete os órgãos do sistema gastrointestinal. Diarreia também pode ser causada por intoxicação alimentar e por alguns medicamentos, como antibióticos, laxantes que contenham magnésio e quimioterapia. Algumas doenças também podem levar à diarreia, como a doença de Chron, colites ulcerosas, doença celíaca, síndrome do intestino irritável, intolerância à lactose, entre outras. Fatores de risco Por ser uma doença muito comum, qualquer pessoa pode apresentar diarreia. Não importa o gênero nem a idade. Entretanto, alguns comportamentos de risco podem levar ao surgimento da diarreia. Veja: Ingerir água e alimentos contaminados com fezes humanas ou animais Viajar para países que não tenham bom saneamento de água Consumo exacerbado de cafeína Consumo exacerbado de álcool Fumo. Sintomas de Diarreia Os sintomas da diarreia costumam ser os mesmos, embora variem de intensidade. O principal sinal da doença é a presença de fezes líquidas na evacuação. O paciente também pode manifestar dores na região abdominal e uma vontade constante de ir ao banheiro. Buscando ajuda médica A maioria dos casos de diarreia resolve-se sozinha. Mas atenção: a diarreia pode ser sinal de que há algo com que você deva se preocupar. Por isso, é importante procurar um especialista para certificar-se de que não há nenhuma condição envolvida no surgimento da diarreia. A atenção para crianças deve ser redobrada, principalmente quando ela vem acompanhada de outros sintomas, como febre e vômito, pois pode levar a um problema sério de desidratação. Nesses casos, busque ajuda médica se os sintomas da criança não melhorarem em pelo menos 24 horas. Verifique também se não há presença de sangue ou muco nas fezes e se a criança não demonstra cansaço e fica irritado facilmente. Você também deve procurar um especialista se os seus sintomas não desaparecerem sozinhos em dois dias e se você passar a apresentar sinais de desidratação. É importante buscar ajuda especializada, também, se sentir dores abdominais ou retais, cólicas, apresentar sangue nas fezes ou febre. Na consulta médica O médico realizará um exame físico e fará perguntas sobre seu histórico médico familiar e sintomas, inclusive: Quando a diarreia começou? Qual é a cor e a consistência das fezes? Você chegou apresentar sangue nas fezes? Você tem expelido uma quantidade muito grande de muco nas fezes? Que outros sintomas além da diarreia você apresenta? Você sente dores abdominais ou cólicas fortes com a diarreia? Você tem tido febre ou calafrios? Há alguma outra pessoa em casa com diarreia também? Você viajou para outro país recentemente? Você ingeriu água imprópria para o consumo ou comida estragada? O que faz a dor piorar? Estresse? Alimentos específicos? Você foi submetido a alguma cirurgia abdominal? Você tem tomado antibióticos recentemente? Que remédios você toma? Houve alguma mudança nos medicamentos? Você costuma beber café? Em que quantidade? Você bebe álcool? Em que quantidade? Com que frequência? Você fuma? Quantos cigarros por dia? Você está seguindo alguma dieta especial? Diagnóstico de Diarreia Geralmente, o diagnóstico de diarreia pode ser feito em casa, por meio da observação de sintomas. No entanto, o médico poderá realizar testes laboratoriais para definir as causas da diarreia. Se também houver sinais de desidratação, seu médico poderá solicitar o perfil metabólico básico do paciente e a gravidade específica da urina. Tratamento de Diarreia O tratamento para diarreia é geralmente feito em casa, por meio da ingestão de líquidos, a fim de evitar desidratação. O médico também poderá receitar alguns medicamentos. Esses remédios geralmente não precisam de prescrição, mas evite-os a não ser que seja orientação médica. Medicamentos para Diarreia A diarreia pode ter diversas causas, de modo que o tratamento varia de acordo com o diagnóstico estabelecido pelo médico. Por isso, somente um especialista capacitado pode dizer qual o medicamento mais indicado para o seu caso, bem como a dosagem correta e a duração do tratamento. Os medicamentos mais comuns no tratamento de diarreia são: Azitromicina Bactrim Bacteracin e Bacteracin-F Clordox Cefalotina Ciprofloxacino Digesan Doxiciclina Floratil Imosec Prednisona. Siga sempre à risca as orientações do seu médico e NUNCA se automedique. Não interrompa o uso do medicamento sem consultar um médico antes e, se tomá-lo mais de uma vez ou em quantidades muito maiores do que a prescrita, siga as instruções na bula. Convivendo/ Prognóstico Saber conviver com a diarreia é, também, saber trata-la. Siga à risca as orientações médicas e livre-se o quanto antes do problema. Veja algumas medidas caseiras que você pode adotar para acelerar o tratamento e a recuperação: Beba de 8 a 10 copos de líquidos leves todos os dias Beba pelo menos um copo de líquido toda vez que você tiver uma evacuação sem controle Faça refeições pequenas ao longo do dia, em vez de três refeições grandes Coma alimentos salgados, como bolachas, sopa e bebidas energéticas Coma alimentos ricos em potássio, como banana, batata sem pele e suco de fruta diluído. Esses alimentos e outros alimentos, como maçãs, são conhecidos como os que “seguram o intestino” Descanse bem. Se você apresenta uma forma crônica de diarreia, como aquela causada pela síndrome do intestino irritável, tente enriquecer a dieta com grãos e farelos integrais para dar consistência às fezes e regular os intestinos. Se você está amamentando seu bebê, continue a fazê-lo mesmo com a diarreia. Complicações possíveis Diarreia geralmente não leva a complicações mais graves, mas uma consequência comum da diarreia é a desidratação. Confira alguns sinais de que seu corpo está desidratado: Sede excessiva Diminuição da quantidade de urina (redução de fraldas molhadas em bebês) Boca e pele secas Olhos encovados Redução nas lágrimas no choro Fraqueza Tontura Vertigem. Expectativas O tempo de recuperação pode variar de acordo com o tipo de diarreia. Geralmente, diarreias agudas demoram cerca de alguns dias para passar. Já a diarreia crônica pode levar de três a quatro semanas para desaparecer. Para o primeiro caso, o tratamento pode ser dispensado, já que a doença desaparece sozinha. No segundo, o tratamento pode ser exigido, uma vez que a diarreia pode ser sinal de algum outro problema. Prevenção Diarreia associada a antibióticos pode ser prevenida com o uso de suplementos que contêm bactérias benéficas. Para saber mais sobre isso, converse com seu médico. Iogurte com culturas vivas ou ativas são uma boa fonte dessas bactérias benéficas e também ajudam a evitar a diarreia. As seguintes medidas de saúde podem ajudar na prevenção de doenças que provocam diarreia: Lave as mãos com frequência, principalmente após ir ao banheiro e antes de comer Use álcool em gel para desinfetar as mãos com frequência Ensine as crianças a não levar objetos à boca. Ao viajar para áreas subdesenvolvidas, siga as medidas abaixo para evitar a diarreia: Beba somente água mineral e não use gelo, a menos que ele seja feito com água mineral Evite vegetais não cozidos ou frutas com casca Evite frutos do mar crus ou carne mal passada Evite o consumo de lacticínios, principalmente se tiver intolerância à lactose.

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10 Coisas que Você Precisa Saber Sobre Diabetes O diabetes se caracteriza pela deficiência de produção e/ou de ação da insulina. O diabetes tipo 1 é resultante da destruição autoimune das células produtoras de insulina. O diagnóstico desse tipo de diabetes acontece, em geral, durante a infância e a adolescência, mas pode também ocorrer em outras faixas etárias. Já no diabetes tipo 2, o pâncreas produz insulina, mas há incapacidade de absorção das células musculares e adiposas. Esse tipo de diabetes é mais comum em pessoas com mais de 40 anos, acima do peso, sedentárias, sem hábitos saudáveis de alimentação, mas também pode ocorrer em jovens. Confira 10 coisas que você precisa saber sobre os dois tipos mais comuns de diabetes: 1. No tratamento do diabetes, o ideal é que a glicose fique entre 70 e 100mg/dL. A partir de 100mg/dL em jejum ou 140mg/dL duas horas após as refeições, considera-se hiperglicemia e, abaixo de 70mg/dL, hipoglicemia. Se a glicose permanecer alta demais por muito tempo, haverá mais possibilidade de complicações de curto e longo prazo. A hipoglicemia pode causar sintomas indesejáveis e com complicações que merecem atenção. 2. Tanto insulina, quanto medicação oral podem ser usadas para o tratamento do diabetes. A insulina é sempre usada no tratamento de pacientes com diabetes tipo 1, mas também pode ser usada em diabetes gestacional e diabetes tipo 2 (quando o pâncreas começa a não produzir mais insulina em quantidade suficiente). A medicação oral é usada no tratamento de diabetes tipo 2 e, dependendo do princípio ativo, tem o papel de diminuir a resistência à insulina ou de estimular o pâncreas a produzir mais desse hormônio. 3. A prática de exercícios pode ajudar a controlar a glicemia e a perder gordura corporal, além de aliviar o estresse. Por isso, pessoas com diabetes devem escolher alguma atividade física e praticar com regularidade, sob orientação médica e de um profissional de educação física. 4. A contagem de carboidratos se mostra muito benéfica para quem tem diabetes. Os carboidratos têm o maior efeito direto nos níveis de glicose, e esse instrumento permite mais variabilidade e flexibilidade na alimentação, principalmente para quem usa insulina, pois a dose irá variar conforme a quantidade de carboidratos. Isso acaba com a rigidez no tratamento de antigamente, quando as doses de insulina eram fixas, e a alimentação também devia ser. É importante ter a orientação de um nutricionista. 5. As tecnologias têm ajudado no tratamento do diabetes. Os aparelhos vão desde os glicosímetros (usados para medir a glicose no sangue) até bombas de infusão de insulina e sensores contínuos de monitorização da glicose. 6. Se o diabetes não for tratado de forma adequada, podem surgir complicações, como retinopatia, nefropatia, neuropatia, pé diabético, infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral, entre outros. Se o paciente já estiver com diagnóstico de complicação crônica, há tratamentos específicos para ajudar a levar uma vida normal. 7. A educação em diabetes é muito importante para o tratamento. Não só o paciente precisa ser educado, mas também seus familiares e as pessoas que convivem com ele. Assim, o paciente pode ter o auxílio e o suporte necessários para um bom tratamento e tomar as decisões mais adequadas com base em conhecimento. 8. Muitos casos de diabetes tipo 2 podem ser evitados quando se está dentro do peso normal, com hábitos alimentares saudáveis e com prática regular de atividade física. 9. O fator hereditário é mais determinante no diabetes tipo 2. Ainda se estuda o que desencadeia o diabetes tipo 1 e, por enquanto, as infecções, principalmente virais, parecem ser as maiores responsáveis pelo desencadeamento do processo autoimune. No tipo 2, os casos repetidos de diabetes em uma mesma família são comuns, enquanto a recorrência familiar do diabetes tipo 1 é muito pouco freqüente. 10. Ainda não há cura para o diabetes. Porém, estão sendo realizados estudos que, no futuro, podem levar à cura. Para o diabetes tipo 1, está sendo estudada a terapia com células-tronco em pacientes recém-diagnosticados. Já para o diabetes tipo 2, os estudos com a cirurgia de redução de estômago (gastroplastia) têm mostrado aparentes bons resultados, mesmo em pacientes que não estão acima do peso. Salienta-se que esses métodos ainda são absolutamente experimentais.

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