Central de Desempenho
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Central de Desempenho: consultoria e engenharia diagnóstica em edificações, localizada em Goiás, com forte foco na norma de desempenho ABNT NBR 15575.
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facebook.comEstamos sempre buscando soluções para contribuir com o atendimento à norma de desempenho. Nosso agradecimento aos coordenadores da Comunidade da Construção de Goiânia pela confiança!
Descolamento de revestimentos de fachada são também objeto da norma de desempenho. Não se pode colocar em risco a segurança dos usuários e dos transeuntes, principalmente quando se trata de edifícios multipavimentos. Há que se projetar revestimentos duráveis, que atendam aos requisitos de resistência e deformação da base. Além disso, as manutenções que previnam infiltrações de água para o interior da edificação e até mesmo os descolamentos destes.
A ENGENHARIA E O DESEMPENHO DAS EDIFICAÇÕES Há quem acredite que construir seja uma tarefa fácil, pois bastaria executar os serviços previstos no planejamento e nos projetos e como num passe de mágica o empreendimento surge. Pois não é assim. Quem contrata a construção de uma obra, seja casa, prédio, hotel, ponte, viaduto, sala comercial ou outro empreendimento, não sabe quanta engenharia há por trás de uma obra: o estudo do solo, o projeto de fundações, a execução das fundações, o projeto de estruturas, a execução da estrutura com toda a minucia que levamos anos estudando (limpeza e travamento das formas, a mistura do concreto, seu slump, aplicação desse compósito nas dimensões projetadas e vibração adequada, a avaliação de sua resistência à compressão e módulo de elasticidade, a cura e a desforma), o projeto e a execução das vedações verticais (paredes, janelas, guarda-corpos, gradis, portas), o projeto e execução das instalações elétricas, hidrossanitárias, impermeabilização, combate a incêndio, CFTV, automação, e revestimentos. E além de toda tarefa artesanal o acabamento tem que ser impecável. O curso de engenharia civil exige de quem o escolhe como profissão além de raciocínio lógico e exato que leva à correta execução do empreendimento no prazo possível, a capacidade do profissional criticar, gerir e adequar às soluções economicamente viáveis dentro do limite de segurança. Quando notícias como a do colapso de parte da ciclovia Tim Maia e do desabamento do stand de vendas de um imponente empreendimento na Vila Olimpia, em São Paulo, ocorrem na mesma semana então é necessário analisar o cenário de maneira holística, o que por enquanto, em ambos os casos não foi possível. O que está sendo dito sobre cada caso ainda é mera especulação, pois o quebra-cabeças ainda está sendo montado pelas equipes de perícia. No entanto técnicos de engenharia sérios devem se perguntar, caso não queiram se envolver em problemas dessa ordem: • Conheço os riscos envolvidos no projeto e construção do empreendimento? • Conheço e tenho gestão sobre os processos cuja responsabilidade me competem? • Conheço e atendo as normas técnicas e de segurança existentes sobre os processos de minha responsabilidade? Qualquer negativa às questões acima deixa você numa posição vulnerável, ou seja, em risco de cometer uma infração profissional que pode resultar apenas na correção de patologias ou até o indiciamento por crime. No que tange às edificações habitacionais as responsabilidades de quem projeta, fabrica, constrói e usa a residência é definida na norma de desempenho, ABNT NBR 15.575. E um dos destaques é a análise das características do local da obra por cada projetista envolvido no sentido de avaliar os riscos que o local de implantação pode ocasionar para cada especialidade de forma que a não ocorra prejuízos a segurança e funcionalidade da obra. Esse aspecto não exime o construtor de fazer cada serviço em conformidade com o projetado, cumprindo cada etapa de acordo com a especificação, incluindo as tolerâncias e inspecionando as etapas por meio dos métodos de avaliação definidos nas normas técnicas. Nesse caso, não se pode esquecer que mesmo o serviço sendo terceirizado há necessidade de acompanhamento da execução para garantir que os requisitos foram cumpridos fielmente. O construtor deve primar por insumos que atendam também às normas técnicas relacionadas ao seu produto. Para tanto, deve exigir de seus fornecedores que realizem ensaios que atestem a conformidade do produto fornecido com as normas técnicas ou ainda, ensaiar amostras de materiais que receba em seu canteiro e negocie os custos com o fornecedor. Isto posto eliminaria uma série de imprevistos e dores de cabeça que rondam nossas edificações, do contrário, deixa-se de fazer ciências exatas (capaz de expressões quantitativas, predições precisas e métodos rigorosos de testar hipóteses, especialmente os experimentos reprodutíveis envolvendo predições e medições quantificáveis) e se adentra a uma área de imprecisões na qual a abordagem trágica é uma alternativa plausível. Não se constrói uma obra para ter um comportamento em uso abaixo do requerido, ou seja, em uma casa o obvio é que seu telhado seja estanque as chuvas caso o morador tenha feito as manutenções requeridas. Da mesma forma se espera que o tabuleiro da ciclovia que se localiza em uma orla marítima tenha suas vinculações capazes de suportar os choques gerados pelas ondas. Idem para um stand de vendas que seria usado para simular o modelo de apartamento em construção. Não se faz uma obra sozinho, pelo contrario, são muitas pessoas e processos envolvidos e todos precisam se capacitar continuamente pois o ambiente muda, surgem materiais e equipamentos novos, as interações com o entorno sofrem alterações e podem afetar o empreendimento, dentre outros fatores. Uma coisa que todos tem que ter em mente é o desempenho do empreendimento, independente de que parte é responsável, o que importa é o comportamento do edifício quando este for colocado em uso.
Pelo jeito, ainda teremos muito trabalho em 2016, 2017, 2018... http://g1.globo.com/pi/piaui/noticia/2016/01/turistas-de-go-sofrem-grave-acidente-no-litoral-do-pi-e-precisam-de-sangue.html