Cineclube Ó Lhó Lhó
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Cineclube criado por estudantes do IFSC de Florianópolis.
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facebook.comCiclo (R)existir: A Classe Operária Vai ao Paraíso
Devido a paralisação e mobilização que ocorreu na sexta-feira (11/11), o Lhó Lhó decidiu transferir a sessão do filme: A Classe Operária Vai ao Paraíso para esta segunda (14/11), no mesmo horário e local. Programe-se e não perca!
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COMEÇANDO AGORA OFICINA DE CRIAÇÃO DE EZINE, NO LABORATÓRIO DE ARTES VISUAIS! Um projeto parceria entre o Cineclube Ó Lhó Lhó e o Clube da Escrita. A atividade vai estar acontecendo hoje, o dia inteiro, vem participar ;) Atenção: Quem não é estudante do IFSC deve trazer RG para conseguir entrar no campus.
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(R)existir é preciso! Confira a programação do ciclo de novembro:
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aos que virão a nascer 1 Em verdade, vivo em tempos escuros! A palavra ingénua é louca. Uma testa lisa Denota insensibilidade. O que ri Ainda não recebeu A terrível notícia. Que tempos são estes, em que Uma conversa sobre árvores é quase um crime, Porque inclui um silêncio sobre tantos malefícios! O que acolá calmamente cruza a rua, Não será ele talvez já acessível aos amigos Necessitados? É verdade: ainda ganho o meu sustento. Mas acreditai-me: é só um acaso. Nada Daquilo que faço me dá o direito de comer a fartar. Por acaso fui poupado. (Quando se me acabar a sorte Estou perdido.) Dizem-me: Come e bebe! Alegra-te, já que o tens! Mas como posso eu comer e beber, quando Tiro ao faminto o que como, e O meu copo de água falta ao que morre de sede? E no entanto como e bebo. Também gostava de ser sábio. Nos velhos livros vem o que é ser sábio: Manter-se alheio à luta do mundo, e o curto tempo Passá-lo sem receio. Também viver sem violência Pagar o mal com o bem Não satisfazer os desejos, mas esquecer Vale por sábio. E tudo isso é que eu não posso: Em verdade, vivo em tempos escuros! 2 Entrei nas cidades no tempo da desordem Quando lá reinava a fome. Vim pra entre os homens no tempo da revolta E com eles me revoltei. Assim passou o tempo Que na terra me foi dado. O meu pão comi-o entre as batalhas. Deitei-me a dormir entre os assassinos. Dei-me ao amor, descuidado E vi a Natureza sem paciência. Assim passou o tempo Que na terra me foi dado. As estradas levavam ao pântano no meu tempo. A língua traiu-me ao carniceiro. Pouco pude fizer. Mas os que mandavam Sem mim estavam mais seguros, esperava eu. Assim passou o tempo Que na terra me foi dado. As forças eram poucas. O alvo Estava muito longe. Via-o com nitidez, inda que pra mim Difícil de alcançar. Assim passou o tempo Que na terra me foi dado. 3 Vós, que haveis de surgir da cheia Em que nós nos afundámos Lembrai-vos Quando falardes dos nossos fracos Também do tempo escuro A que escapastes. Pois nós marchámos mudando de terra mais vezes que de sapatos Através das guerras de classes, desesperados Quando lá só havia injustiça e não revolta. E contudo nós sabíamos: Também o ódio contra a vilania Desfigura as feições. Também a cólera contra a injustiça Enrouquece a voz. Ai, nós Que queríamos amanhar o terreno para a amabilidade Não podíamos nós mesmos ser amáveis. Mas vós, quando chegar a hora Em que o homem possa ajudar o homem Pensai em nós Com indulgência. bertolt brecht (foto: evandro teixeira)
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Debate do documentário "Torre de Marfim - A Crise Universitária Norte-Americana", exibido no dia 25 de outubro na mobilização do IFSC - Campus Florianópolis contra a PEC 241, MP 746, intolerâncias e violências.
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Participe. Venha debater. Ajude a divulgar.
IFSC Câmpus Florianópolis
Participe!
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Debate do clássico nacional: Deus e o Diabo na Terra do Sol, no ciclo Cinema Arte Cinema Útil. Próximos filmes do ciclo: 21/10 - O Bandido da Luz Vermelha 27/10 - Ladrões de Bicicletas
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Cineclube Ó Lhó Lhó completa 2 anos de muita arte, cinema, debates, pipoca, histórias, experiências e vida! E nesse mês de aniversário, estamos com novidades: nova logo, novo cartaz e surpresas para o ciclo de outubro que será "Cinema Arte Cinema Útil". Parabéns a todos que ajudam a construir e manter o cineclube <3
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2 anos de Cineclube Ó Lhó Lhó!
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Debate do filme As Pequenas Margaridas em 30/09, a última sessão do Ciclo: Elas por trás das câmeras.
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Conheça a diretora do filme As Pequenas Margaridas, que será exibido na última sessão do Ciclo: Elas por trás das câmeras nessa sexta (30/09) às 18h: Em 2 de fevereiro de 1929, na cidade de Ostrava (Tchecoslováquia e atual República Checa), nascia Vera Chytilová uma das mais importantes e geniais cineastas de seu país. Chytilová foi uma das precusoras da Nová Vlna (movimento do cinema tcheco que fez com que sua carreira e de muitos outros cineastas da época tivessem reconhecimento internacional). Usando técnicas experimentais, fugindo dos padrões do cinema comercial e inovando a linguagem cinematográfica, criou incríveis obras que retratam as relações humanas, políticas e culturais da população tcheca durante o período socialista. Dentre seus filmes mais conhecidos, há uma adaptação do conto de Adão e Eva (Fruto do Paraíso) de uma forma jamais vista antes no cinema, repleto de experimentações, cores extasiantes e surrealismo. Vera foi a primeira cineasta feminista do seu país e através do seu trabalho contribuiu para a emancipação da mulher, principalmente no cinema. Apesar de ter sido proibida de filmar em seu país por causa do longa As Pequenas Margaridas, Chytilová não interrompeu sua carreira e continou a filmar a partir de 1969 até 2006/2009. Seus filmes atuais são de difícil acesso e não há muitas informações sobre eles. Vera faleceu em 2014, e sem dúvida alguma, ainda não obteve o total reconhecimento que merece pelo seu incrível trabalho.
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