Instituto Hilda Hilst (IHH)
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“…e o que foi a vida? Uma aventura obscena, de tão lúcida”
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NOTA DE PESAR. O Instituto Hilda Hilst lamenta profundamente o falecimento da poeta Myriam Fraga, diretora da Fundação Casa de Jorge Amado. Experiente gestora cultural responsável pelo acervo de Jorge Amado, Myriam foi muito importante para a criação do IHH quando, de forma muito carinhosa, nos recebeu em Salvador para fundamental troca de experiência entre as entidades. Nessas conversas foram semeadas muitas ideias que hoje geram frutos na preservação do legado de Hilda. Neste momento de pesar nos solidarizamos com todos os seus amigos e familiares, assim como a equipe da Casa de Jorge Amado. CANTARES DE PERDA E PREDILEÇÃO (Hilda Hilst) Que dor desses calendários Sumidiços, fatos, datas O tempo envolto em visgo Minha cara buscando Teu rosto reversivo. Que dor no branco e negro Desses negativos Lisura congelada do papel Fatos roídos E teus dedos buscando A carnação da vida. Que dor de abraços Que dor de transparência E gestos nulos Derretidos retratos Fotos fitas Que rolo sinistroso Nas gavetas. Que gosto esse do Tempo De estancar o jorro de umas vidas.
Para onde vão os trens, meu pai? - Instituto Hilda Hilst
A relação de Hilda Hilst e seu pai, Apolônio de Almeida Prado Hilst, foi essencial para a produção literária da escritora. Saiba mais sobre essa história na Revista HH!
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“Qualquer cretino pode ser espontâneo. Então eu acho que a literatura vem desse conflito entre a ordem que você quer e a desordem que você tem.”
Memória Oral - Renata Caldana I
A pianista Renata Caldana começou a frequentar a Casa do Sol no início dos anos 2000 e já passou duas temporadas como moradora. Em sua primeira participação na série Memória Oral, ela conta um pouco sobre as conversas da Casa.
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PRELÚDIOS-INTENSOS PARA OS DESMEMORIADOS DO AMOR. I Toma-me. A tua boca de linho sobre a minha boca Austera. Toma-me AGORA, ANTES Antes que a carnadura se desfaça em sangue, antes Da morte, amor, da minha morte, toma-me Crava a tua mão, respira meu sopro, deglute Em cadência minha escura agonia. Tempo do corpo este tempo, da fome Do de dentro. Corpo se conhecendo, lento, Um sol de diamante alimentando o ventre, O leite da tua carne, a minha Fugidia. E sobre nós este tempo futuro urdindo Urdindo a grande teia. Sobre nós a vida A vida se derramando. Cíclica. Escorrendo. Te descobres vivo sob um jogo novo. Te ordenas. E eu deliquescida: amor, amor, Antes do muro, antes da terra, devo Devo gritar a minha palavra, uma encantada Ilharga Na cálida textura de um rochedo. Devo gritar Digo para mim mesma. Mas ao teu lado me estendo Imensa. De púrpura. De prata. De delicadeza.
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INSTITUTO HILDA HILST CONVIDA: Palestra "A condição poética segundo Marina Tsvetáieva", ministrada por Juliano Garcia Pessanha. Dia 27 de fevereiro, sábado, às 20h, no Instituto Hilda Hilst. Os lugares são limitados, por ordem de chegada, a partir das 19h. O Bar do Bico, na Casa do Sol, funcionará nesse dia. O evento marcará o encerramento do Programa de Residência Literária, do edital Bolsa de Fomento à Literatura do Ministério da Cultura, que selecionou a escritora Narjara Medeiros para dois meses de residência na Casa do Sol. * Juliano Garcia Pessanha nasceu em São Paulo em 1962. É bacharel em Filosofia na Faculdade de Filosofia Letras e Ciências Humanas da USP (1986), pós-graduado em Lógica e Epistemologia na Unicamp (1990) e Psicologia Clínica na PUC-SP (2009). Em 1997 ganhou o Prêmio Nascente, promovido pela Abril/USP. Desde 1998 dirige grupos de estudos sobre Filosofia e Literatura. Sua obra é composta por uma multiplicidade de gêneros, entre eles ensaio, conto, heterobiografia e heterotanatografia, tecendo estreito diálogo com a literatura, a filosofia e a psicanálise. Seus escritos têm despertado o interesse tanto de críticos literários, filósofos e psicanalistas como de pessoas ligadas à performance e à dramaturgia. Publicou a trilogia Sabedoria do Nunca (1999), Ignorância do Sempre (2000), Certeza do Agora (2002), todos pela Ateliê Editorial, e a coletânea Testemunho Transiente (2015), pela Cosac Naify, prêmio de literatura na categoria Grande Prêmio da Crítica, APCA, 2015. Em 2016 publicará Diálogos e Incorporações, edição dos alunos do curso de Letras da USP. * Crédito do desenho do cartaz: s/título nanquim sobre papel Renata Siqueira Bueno
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“Porque eu acho que a vida transborda, não existe uma xícara arrumada para conter a vida! De repente, você vai encher um cálice e tudo se esparrama, cai em você, você se suja, e não dá para fazer um esquema bonito, agradável, simpático.”
Entre livros e performances - Instituto Hilda Hilst
"Mãe" de uma família drag queen de Campo Grande (MS), Valentina adotou o sobrenome Hilst em homenagem a Hilda. Saiba mais sobre essa história na Revista HH!
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“Eu não escrevo para me distrair, eu não escrevo nem leio o outro para me distrair. Eu faço o possível para ganhar tempo e, mesmo assim, eu sei que eu não conheço nada. De modo que eu acho que é sempre perigoso. Mas tudo é perigoso não é? É preferível isso, não é, de repente você assumir o caminho da quase loucura, mas conseguir um aprendizado pequeno do que vem a ser amanhã a sua vida, você mesmo, e o depois…”
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Lygia Fagundes Telles é indicada ao Nobel de Literatura
Viva Lygia! Indicada por unanimidade pela União Brasileira de Escritores para representar o Brasil no Prêmio Nobel de Literatura :)
PROGRAMA DE RESIDÊNCIAS - Instituto Hilda Hilst
QUER APROVEITAR O VERÃO NA CASA DO SOL? A Casa do Sol não foi só a morada de Hilda Hilst durante grande parte da vida. Protagonista de sua obra e palco de muitas histórias, foi lá que a escritora produziu a maioria de seus livros. A sua produção cultural também pode nascer na Casa do Sol. É só se inscrever no Programa de Residências! Saiba mais: